Matazō Kayama (加山 又造, Kayama Matazō), Quioto, 1927 - 2004, foi um pintor nihonga japonês.[1]

Matazō Kayama
Nome completo 加山 又造, Kayama Matazō
Nascimento 1927
Quioto, Império do Japão
Morte 2004
Japão
Nacionalidade Japonês
Educação Universidade de Artes de Tóquio
Ocupação Artista plástico
Movimento estético Nihonga, Cubismo

Carreira artística

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Filho de um designer de kimonos, Matazō Kayama esteve em contato com a produção artística desde a infância.[1] Ele ingressou na Academia de pintura de Quioto quando tinha 13 anos.[1] Conhecido por explorar uma técnica mista que transitava entre a pintura e a fotografia, Matazō Kayama graduou-se na Universidade de Artes de Tóquio em 1949. Tendo sido aluno de Yamamoto Kyujin.[1]

Por volta do ano de 1960 ele viajou, fez exposições e realizou conferências no exterior. A partir de 1950, ele participou de exposições da The Association of Young Artists (Shinseisaku gakai), onde foi premiado quatro vezes. Em 1957, lhe foi concedido o Young Painters Prize no Asahi Shimbun Em 1958, ele começou a participar em exposições internacionais de artistas japoneses modernos. Em 1964, ele produziu um mural de cerâmica para o Templo Taiseki-ji de Fujinomiya, Shizuoka. Em 1967, esteve entre as atrações da Masterpieces of Modern Japanese Painting no museu Hermitage em Saint Petersburg e no Museu Pushkin em Moscow. Em 1973, o Asahi Shimbun lhe concedeu o prêmio de Japanese Art. Desenvolveu uma pagoda de pedra para o Templo de Jindai-ji em homenagem a seu amigo Yokoyama Misao (1920) em 1974.[1]

No final da década de 1970, várias organizações o comissionaram a fazer murais decorativos, incluindo a Embaixada Japonesa nos Estados Unidos. Em 1988, Matazō Kayama tornou-se professor na Universidade de Artes de Tóquio.[1]

Técnica

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O trabalho de Matazō Kayama pode ser definido como uma fusão entre a pintura e a fotografia. Em 1950, ele passou a incorporar discretos elementos do cubismo e do futurismo italiano em suas séries de pinturas de pássaros ou outros animais. Kayama costumava combinar trabalhos artesanais com motivos tradicionais e linhas mais delicadas para renderizar composições suaves e evocativas. Focava seu estudo em técnicas japonesas de ilustração do século XVII.[2] Ao modernizar o estilo de pintura japonesa, acrescentou um clima de presságio e melancolia à figuração figurativa e formalizada de temas essencialmente tradicionais.[3]

Referências

  1. a b c d e f «Matazō Kayama - 加山 又造». artlibrary.co. Consultado em 12 de novembro de 2017 
  2. DuCharme, Ann (14 de maio de 2007). «"The Critical Zone": Compositional Elements of Communication in Makoto Fujimura's Painting, 1994-2006.». Consultado em 12 de novembro de 2017 
  3. Beckh, Erica (1959). «Contemporary Art in Japan». College Art Journal. 19. ISSN 1543-6322