Maurice Allais (Paris, 31 de maio de 1911Saint-Cloud, 9 de outubro de 2010) foi um físico e economista francês.

Maurice Allais
Maurice Allais
Nascimento 31 de maio de 1911
Paris
Morte 10 de outubro de 2010 (99 anos)
Saint-Cloud
Causa da morte Causas naturais
Nacionalidade Francês
Alma mater École Polytechnique
Prêmios Medalha de Ouro CNRS (1978), Nobel de Economia (1988)
Escola/tradição Economia Walrasiana
Campo(s) Física, economia

Maurice Allais fez um percurso como economista e professor universitário, tendo-se dedicado à teoria da decisão e à política monetária, entre outras áreas, e sido autor de mais de uma centena de livros.

Foi laureado com o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 1988.[1]

Allais contribuiu para a compreensão do comportamento do mercado e da utilização eficiente de recursos. Também mostrou que as suas ideias podiam ser utilizadas para a definição de preços eficientes nos monopólios do Estado, que eram numerosos em França. A obra de Allais seguiu a par de obras similares da autoria dos economistas ingleses: Sir John Hicks e Paul Samuelson. Allais ajudou ainda à reabilitação da teoria quantitativa da moeda (o monetarismo). No campo da utilidade, Allais identificou e solucionou um paradoxo sobre o comportamento das pessoas confrontadas com a necessidade de escolherem entre vários riscos - o chamado "paradoxo de Allais".

Física

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Na década de 1950, Allais trabalhou com Física Experimental e conceituou o denominado "Efeito Allais" durante um eclipse solar. Envolvido com pêndulos e leis da gravitação, Allais ganhou o Galabert Prize da Sociedade Francesa de Astronáutica (SFA), criada em 1955.

O efeito Allais

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É o alegado comportamento anômalo de pêndulos ou gravímetros que às vezes é supostamente observado durante um eclipse solar. O efeito foi relatado pela primeira vez como uma precessão anômala do plano de oscilação de um pêndulo de Foucault durante o eclipse solar de 30 de junho de 1954 por Maurice Allais. Allais relatou outra observação do efeito durante o eclipse solar de 2 de outubro de 1959 usando opêndulo paracônico que ele inventou.[2][3] A veracidade do efeito Allais permanece controversa entre a comunidade científica, já que seus testes frequentemente se deparam com resultados inconsistentes ou ambíguos ao longo de mais de cinco décadas de observação.

  • «Les Lignes directrices de mon œuvre, Conférence Nobel prononcée devant l'Académie royale des Sciences de Suède» (PDF). 1988  ;
  • À la recherche d'une discipline économique (1943);
  • Économie pure et rendement social (1945);
  • Abondance ou misère (1946);
  • Économie et intérêt, (1947);
  • La Gestion des houillères nationalisées et la théorie économique (1949);
  • Maurice Allais (1953). «Le Comportement de l'homme rationnel devant le risque : critique des postulats et axiomes de l'école américaine». Econometrica. 21. pp. 503–546 ;
  • Les Fondements comptables de la macro-économique (1954);
  • L'Europe unie, route de la prospérité (1959);
  • Le Tiers monde au carrefour (1961);
  • L'Algérie d'Evian (1962);[4]
  • The Role of Capital in Economic Development (Rôle du capital dans le développement économique) (1963);
  • Reformulation de la théorie quantitative de la monnaie (1965);
  • Growth Without Inflation (Croissance sans inflation) (1967);
  • La Libéralisation des relations économiques internationales - Accords commerciaux ou intégration économique (1970);
  • L'Inflation française et la croissance - Mythologies et réalité (1974);
  • L'Impôt sur le capital et la réforme monétaire (1976);
  • La Théorie générale des surplus (1978);
  • Les Conditions monétaires d'une économie de marchés (1987);
  • Autoportrait (1989);
  • Pour l'indexation (1990);
  • Les Bouleversements à l’Est. Que faire? (1990);
  • La Théorie générale des surplus et l'économie de marchés" (1990 - trois mémoires de 1967, 1971, 1988);
  • Contributions à la théorie générale de l'efficacité maximale et des surplus (1990 - quatre mémoires de 1964,1965,1973 et 1975);
  • Pour la réforme de la fiscalité[5] (1990);
  • L'Europe face à son avenir. Que faire? (1991);
  • Erreurs et impasses de la construction européenne (1992);
  • Combats pour l'Europe.1992-1994 (1994);
  • La Crise mondiale aujourd'hui (Clément Juglar, 1999);
  • Nouveaux combats pour l'Europe. 1995-2002 (2002);
  • L'Europe en crise. Que faire? (2005);
  • La Mondialisation, la destruction des emplois et de la croissance, l'évidence empirique (Ed. Clément Juglar, 2007 - ISBN 978-2-908735-12-3);
  • Lettre aux Français - CONTRE LES TABOUS INDISCUTÉS (Marianne n°659, 5 décembre 2009).

Referências

Ligações externas

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Precedido por
Charles Fehrenbach
Medalha de Ouro CNRS
1978
com Pierre Jacquinot
Sucedido por
Pierre Chambon
Precedido por
Robert Solow
Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel
1988
Sucedido por
Trygve Magnus Haavelmo