Max Feffer
Max Feffer ComMM (São Paulo, 11 de dezembro de 1926 — 2 de abril de 2001) foi um empresário brasileiro.
Max Feffer | |
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Nascimento | 11 de dezembro de 1926 São Paulo |
Morte | 2 de abril de 2001 São Paulo |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | empresário |
Distinções | |
Biografia
editarFilho de Antonietta e Leon Feffer, o imigrante ucraniano que fundou o Grupo Suzano,[1] Max colaborou desde jovem com o pai na expansão do grupo. Como profissional de visão estratégica, Max foi responsável por inovações no setor de papel e celulose, além da consolidação do Grupo Suzano. Era formado em Engenharia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Nos anos de 1950, Max liderou uma equipe de cientistas em pesquisas que visavam desenvolver alternativas ao pinus na produção de celulose. Obteve resultados satisfatórios com o eucalipto, que revolucionou a fabricação de papel no Brasil e no mundo. A partir de 1958 começaram a ser fabricados os primeiros lotes de papel produzidos a partir desta fibra e, em poucos anos, o Brasil passou de importador a exportador de celulose.
Por sua proximidade com as artes, especialmente a música, Max Feffer chegou a exercer o cargo de Secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo durante o governo de Paulo Egydio Martins. Desenvolveu importantes projetos entre os quais o Festival de Jazz e o Festival de Inverno de Campos do Jordão.
Admitido à Ordem do Mérito Militar em 1992 no grau de Oficial especial pelo presidente Fernando Collor, Max foi promovido em 1995 por Fernando Henrique Cardoso ao grau de Comendador.[2][3]
Em 1999, Max foi um dos responsáveis pela criação do Instituto Ecofuturo, organização não governamental mantida pelo Grupo Suzano, que visa promover o desenvolvimento sustentável.
Após sua morte, o Grupo Suzano passou a ser comandado por seus filhos David e Daniel Feffer.
Referências
Ligações externas
editar- Cia Suzano
- IstoÉ
- Centro Cultural "Max Feffer" em Pardinho, no WikiMapia