Mestre Damasceno

cantor, compositor e diretor artístico brasileiro

Mestre Damasceno, batizado como Damasceno Gregório dos Santos (Salvaterra, 1954), é um cantor, compositor e diretor artístico brasileiro. É mestre de Carimbó e criador do Búfalo-Bumbá de Salvaterra, folguedo junino derivado do auto do boi e que tem como figura central o búfalo marajoara.[1] Em 2012, contabilizava mais de 400 composições de sua autoria.[2] Em 2023, Mestre Damasceno teve sua obra declarada como patrimônio cultural imaterial do Estado do Pará.[3][4][5]

MESTRE DAMASCENO
Mestre Damasceno
Mestre Damasceno. Foto: Guto Nunes.
Informação geral
Nome completo Damasceno Gregório dos Santos
Nascimento 22/07/1954
Local de nascimento Salvaterra, Pará, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) Carimbó, toada, xote, samba, brega
Período em atividade 1973–presente
Página oficial https://mestredamasceno.com.br/

Biografia

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Mestre Damasceno viveu até os 13 anos de idade na comunidade quilombola de Salvá, em Salvaterra, onde seu pai, Theodomiro Pereira dos Santos, era colocador (organizador) de boi-bumbá. Mudou-se posteriormente para a sede do município, onde permaneceu até completar a maioridade, e em seguida para Belém, em busca de melhores de condições de vida.[6]

Aos 18 anos, conseguiu um emprego na construção civil, mas após apenas três meses de trabalho, sofreu um grave acidente de trabalho que o fez perder a visão. De volta à casa, Mestre Damasceno passou por um longo processo de reabilitação, e no mesmo ano, recebeu seu primeiro título como colocador de boi-bumbá, em Soure, Ilha de Marajó.[1][2][6]

Mais tarde, por meio do sindicato de trabalhadores rurais de Salvaterra, conseguiu obter uma aposentadoria por invalidez. Desde então, ele se reinventou em várias atividades, particularmente como cantor e compositor.[1][6]

Desta forma, além de criador do Búfalo-Bumbá na Ilha do Marajó, mestre Damasceno também é compositor e cantador de toada de boi, carimbó, Lundu marajoara, xote, vaquejada, chula, samba, valsa e brega. Também é repentista, faz rimas, é poeta, artesão e pescador.[6][7][8][9][10][11][12][13][14][15]

Em 13 de junho de 2024 Mestre Damasceno completou 51 anos de atuação cultural no Marajó, realizando uma grande festa no seu tradicional Búfalo-Bumbá Junino, onde reuniu centenas de pessoas em um grande arraial, com a participação da comunidade escolar do município e alunos e professores da Associação de Deficientes, Pais e Amigos de Salvaterra - ADPAS.[16][17][18][19][20][21]

O Búfalo-Bumbá de Mestre Damasceno

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 Ver artigo principal: Búfalo-Bumbá de Mestre Damasceno
 
Manifestação tradicional do Búfalo-Bumbá, de Mestre Damasceno. Salvatera-Pará. Foto: Guto Nunes.

Mestre Damasceno é o criador do Búfalo-Bumbá, a brincadeira junina que iniciou como boi-bumbá no ano de 1973, e em homenagem à força e a tradição de criação de búfalos em terras marajoaras, ganhou o atual nome.[22][23][24]

A ideia do Búfalo-Bumbá começou a germinar em 1989, com o Boi Bela Prenda, mas o nome surgiu somente em 2012, enquanto era rodado o documentário Mestre Damasceno – O Resplendor da Resistência Marajoara[25], de Guto Nunes. A apresentação do Búfalo-Bumbá é uma apresentação de teatro popular, onde o Mestre escreve os enredos e os diálogos, bem como participa da criação dos figurinos.[1]

Em 2002, a falta de apoio governamental para a atividade cultural do Boi-Bumbá quase fez Mestre Damasceno desistir da função de colocador. Felizmente, foi demovido dessa decisão por seu amigo Guto Nunes. Nos anos seguintes, o incentivo chegou na forma de prêmios da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultura, do Ministério da Cultura, os quais ele ganhou em 2009 e 2017. Também recebeu o Prêmio Mestre da Cultura Popular do Estado do Pará – SEIVA, da Fundação Cultura do Pará – Tancredo Neves, em 2015, e foi reconhecido como Mestre do Carimbó em 2017 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), além de receber inúmeras outras homenagens e premiações simbólicas.[1]

O Conjunto de Carimbó Nativos Marajoara

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Mestre Damasceno e o seu Conjunto de Carimbó Nativos Marajoara. Salvaterra-Marajó.

Mestre Damasceno começou a fazer Carimbó mais tarde, em meados de 1986. Chegou a tocar junto com o Grupo Paracauary e também com o Grupo Marauanases. À época, compôs a Dança do Abacaxi, que foi muito bem recebida pelo público. Em 1999, Mestre Damasceno participou do CD “Salvaterra Canta Carimbó”, com 4 faixas. Também participaram desse CD o Mestre Robledo (Salvaterra), Mestre Ronaldo Silva (Belém) e Pinduca (Belém). Mestre Damasceno também participou do Grupo Mbarayó.[26][27]

Após a sua seleção e participação no Terruá Pará, Mestre Damasceno fundou o seu próprio grupo no dia 21 de agosto de 2013, o Conjunto de Carimbó Nativos Marajoara, e seguem juntos até hoje, já tendo gravado 4 álbuns musicais.[28][29]

O Conjunto Nativos Marajoara é formado por Arivaldo Pampolha (banjo e voz), Agnaldo Vasconcelos (percussão), Francisco Jr. (percussão), Anderson Gonçalves (percussão), Ivanelson Trindade (percussão), Naldo Modesto (percussão), David Santos (violão e flauta) e Emerson Miranda (saxofone), além de Mestre Damasceno, líder do grupo.[28][29]

O CarimBúfalo de Mestre Damasceno

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Carimbúfalo de Mestre Damasceno na programação da Prefeitura de Salvaterra, 2024.

O Cortejo do Carimbúfalo é uma manifestação cultural criada por Mestre Damasceno, que combina elementos do Carimbó e do Búfalo-Bumbá, resultando em cortejos culturais pelas ruas de Salvaterra, que conta com a adesão da comunidade local, visitantes, os afigurados do Búfalo-Bumbá e os boizinhos, artistas, músicos de Mestre Damasceno e brincantes do Búfalo-Bumbá. A manifestação recebeu esse nome em 2017 (mas o Cortejo já existia antes).[30]

O Carimbúfalo vai às ruas em qualquer mês do ano, e especialmente no mês de julho, tempo de férias escolares (período em que Salvaterra recebe muitos visitantes), em feriados e em outras datas especiais. O Cortejo acontece quase sempre aos domingos, mas podem ser vistos em outros dias da semana, a depender do motivo dos festejos e da vontade do realizador, Mestre Damasceno.[31][32]

O Festival de Boi-Bumbá de Mestre Damasceno

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Festival Marajoara de Boi-Bumbá, de Mestre Damasceno. Salvaterra-Marajó.

O Festival de Boi-Bumbá de Mestre Damasceno é um festival marajoara que era uma antiga vontade de Mestre Damasceno, e tem o objetivo de reunir e incentivar os colocadores de Boi-Bumbá da região de Salvaterra e suas Comunidades Quilombolas para, dessa forma, preservar e salvaguardar a brincadeira popular marajoara.[33][34][35][36]

O Festival teve sua 1ª edição em 2023, quando Mestre Damasceno completou 50 anos de atuação cultural com o seu Búfalo-Bumbá (e 69 anos de idade), trazendo uma larga experiência na brincadeira popular de rua e já tendo formado muitos amos e madrinhas de bois-bumbás.[37][38][39][40]

Homenagens

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Mestre Damasceno e Guto Nunes desfilando pela Paraíso do Tuiuti. Rio de Janeiro, 2023. Foto: Acervo Guto Nunes/Gutunes Produções. Fotógrafo Kleyton Silva.

Em fevereiro de 2023, Mestre Damasceno viveu um de seus grandes momentos ao desfilar na Marquês de Sapucaí pela escola de samba Paraíso do Tuiuti. O samba-enredo O Mogangueiro da Cara Preta celebrou a chegada dos búfalos à Ilha de Marajó e trouxe o artista como destaque em um dos carros alegóricos. Embora a Tuiuti tenha obtido apenas um modesto 8º lugar no desfile de 2023, Mestre Damasceno foi recebido como um campeão em seu retorno à Salvaterra, tendo a comunidade acompanhado seu desfile num carro aberto.[41][24][42][43]

 
Mestre Damasceno recebendo a Comenda Eneida de Moraes, concedida pelo Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural do Estado do Pará, Secult/Pará. Belém, 2023. Foto: Guto Nunes.
 
Mestre Damasceno. Membro fundador da Academia Marajoara de Letras. Solenidade em Cachoeira do Arari, Marajó, Pará, 2024. Foto: Guto Nunes.

Em novembro do mesmo ano, Mestre Damasceno foi homenageado com a Comenda Eneida de Moraes, concedida pelo Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural do Estado do Pará (DPHAC/SECULT/PA). A Comenda Eneida da Moraes é uma homenagem a Pessoas de Pertença do Patrimônio Cultural do Estado do Pará, que contribuem na preservação e valorização do Patrimônio Cultural do Estado, e visa reconhecer pessoas e entidades que se destacam por seus relevantes serviços e atuações em prol da democratização da cultura do Estado. Mestre Damasceno recebeu a Comenda das mãos do sr. Bruno Chagas, Secretário Adjunto da Secretaria de Cultura do Pará, e da sra. Cristina Vasconcelos, Superintendente Estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. [44][45][46]

Também em 2023, Mestre Damasceno teve sua obra declarada como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará, por meio da Lei nº 10.141/2023. A lei, e autoria do deputado Elias Santiago (PT), foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Pará no dia 18 de outubro de 2023. Após, foi sancionada pelo Governador Helder Barbalho no dia 13 de novembro de 2023.[3][4][5]

Ainda em 2023, Mestre Damasceno recebeu a Medalha de Mérito Cultural e Patrimônio de Belém (Medalha Mestre Verequete) e o Título Honorífico de Cidadão de Belém, pelos relevantes serviços prestados à Amazônia e especialmente a Belém, em Sessão Especial de Homenagem e Honraria ocorrida na Câmara Municipal de Belém.[47][48]

 
Margareth Menezes, Ministra da Cultura, e Mestre Damasceno. Fundação Cultural Palmares. Foto: Guto Nunes.

Em fevereiro de 2024, Mestre Damasceno foi empossado como imortal na Academia Marajoara de Letras, de onde é membro fundador, representando a Tradição e Poesia Oral por meio de suas composições, suas histórias, produções artísticas e seu legado familiar de colocadores de bois-bumbás no município de Salvaterra, que faz parte do Arquipélago do Marajó. A cerimônia de Fundação da Academia Marajoara de Letras aconteceu em Cachoeira do Arai, no dia 24 de fevereiro de 2024.[49][50]

Em maio de 2024, Mestre Damasceno teve seu álbum musical Búfalo-Bumbá (2023) indicado no Prêmio da Música Brasileira, como Melhor Lançamento Regional.[51][52][53] O mestre não esteve presente na cerimônia, que aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, pois a data era muito próxima do seu tradicional Búfalo-Bumbá Junino, mas foi representado pelo seu produto musical, Léo Chermont.[54][55]

 
Mestre Damasceno e João Jorge Rodrigues, presidente da Fundação Cultural Palmares. Foto: Guto Nunes.

Em agosto de 2024, Mestre Damasceno foi convidado para participar dos eventos comemorativos pelos 36 anos de história da Fundação Cultural Palmares, que aconteceram no período de 21 a 23 de agosto, em Brasília.[56][57][58][59]

Em agosto de 2024, o Governo do Estado do Pará declarou, por meio da Secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal, que Mestre Damasceno será homenageado na 28º edição da Feira do Livro e das Multivozes (2025), ao lado da escritora e poeta Wanda Monteiro. A Feira do Livro e das Multivozes é um evento do Governo do Estado, de grande vulto e repercussão, que acontece anualmente na cidade de Belém do Pará, recebendo cerca de 450 mil pessoas durante o período de uma semana, no Hangar Convenções e Feiras da Amazônia.[60][61][62][63][23]

Discografia

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  • Salvaterra Canta Carimbó (1999) - participação, com 4 canções
  • Poesia e Reflexões (2013)
  • Terruá Pará (2013) - participação, com 2 canções
  • Canta o Encanto do Marajó (2020)
  • Encontro D’água (2022) - com participação especial de Dona Onete[64]
  • Búfalo-Bumbá (2023)[65]
  • Chegou Meu Boi (2023)[66]

Videoclipes

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  • Feira do Veropa (Direção e Produção)[67]
  • Beleza Rara (Direção e Produção)[68]

Filmografia

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Ver também

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Ligações externas

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Referências

  1. a b c d e «Conheça Mestre Damasceno; o marajoara que virou enredo de Carnaval no RJ». www.romanews.com.br. Consultado em 1 de setembro de 2024 
  2. a b Augusto César Miranda Nunes; Agenor Sarraf Pacheco. «ARTE(MANHAS) DA CULTURA AFROINDÍGENA: Trajetórias e Experiências de Mestre Damasceno pelo Marajó dos Campos» (PDF). Boitatá. Consultado em 30 de maio de 2023 
  3. a b Oliveira, Daleth (19 de novembro de 2023). «Criador do Búfalo-Bumbá, mestre Damasceno tem obra reconhecida como patrimônio do Pará». Revista Cenarium. Consultado em 1 de julho de 2024 
  4. a b «Encantador de búfalos, Mestre Damasceno tem obra reconhecida como patrimônio cultural do Pará». Portal ALEPA. Consultado em 1 de julho de 2024 
  5. a b Online, DOL-Diário (22 de novembro de 2023). «Mestre Damasceno: obra torna-se patrimônio cultural do Pará». DOL - Diário Online. Consultado em 1 de julho de 2024 
  6. a b c d NUNES, Augusto. No palco da Cultura Marajoara: Identidades e Saberes em Mestre Damasceno / Dissertação (Mestrado). Belém: UNAMA, 2013.[1]
  7. Mestre Damasceno participa da etapa paraense do concurso de samba enredo da Grande Rio 2025. Portal Cultura, 27/08/2024. Consultado em 20 de setembro de 2024.
  8. «Do carimbó ao carnaval carioca: Mestre Damasceno disputa Concurso de Samba-Enredo da Grande Rio 2025». G1. 26 de agosto de 2024. Consultado em 20 de setembro de 2024 
  9. «Mestre Damasceno concorre no Concurso de Samba-Enredo da Grande Rio 2025 - Revista Bacana». revistabacana.com.br. 28 de agosto de 2024. Consultado em 20 de setembro de 2024 
  10. Redação (8 de setembro de 2024). «Deixa Falar e Bole Bole conquistam vagas na final do samba-enredo da Grande Rio». Estado do Pará Online. Consultado em 20 de setembro de 2024 
  11. Redação (8 de setembro de 2024). «Seletiva define sambas semifinalistas na Grande Rio; veja quem foi escolhido». Jornal Diário do Pará. Consultado em 20 de setembro de 2024 
  12. Moreira, Marina (9 de setembro de 2024). «Após noite de muito samba, Bole Bole e Deixa Falar se destacam na seletiva da Grande Rio». A Província do Pará. Consultado em 20 de setembro de 2024 
  13. Rodrigues, Aline (7 de setembro de 2024). «O Pará no fluxo da Grande Rio; escola seleciona sambas em grande noite». Jornal Diário do Pará. Consultado em 20 de setembro de 2024 
  14. Mestre Damasceno sintetiza cultura popular marajoara | Visceral Brasil - As Veias Abertas da Música | TV Brasil | Cultura, 2 de outubro de 2019, consultado em 20 de agosto de 2024 
  15. «Amor pela cultura popular e preservação da nossa floresta marcam trajetória de Mestre Damasceno». Pará Terra Boa. 28 de março de 2023. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  16. Jornal Liberal 2ª Edição | Cortejo cultural de Mestre Damasceno colore as ruas de Salvaterra | Globoplay, consultado em 20 de agosto de 2024 
  17. «Mestre Damasceno Traz o Búfalo-Bumbá às Ruas de Salvaterra». btmais.com.br. 13 de junho de 2024. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  18. Online, DOL-Diário (12 de junho de 2024). «Mestre Damasceno coloca seu Búfalo-Bumbá nas ruas». DOL - Diário Online. Consultado em 20 de agosto de 2024 
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  20. Online, DOL-Diário (13 de junho de 2024). «Búfalo-Bumbá promete ser o evento do ano em Salvaterra». DOL - Diário Online. Consultado em 20 de agosto de 2024 
  21. Amazônia, redação Carta (13 de junho de 2024). «Mestre Damasceno celebra o Búfalo-Bumbá no Marajó - Carta Amazônia - o podcast das multivozes». Consultado em 20 de agosto de 2024 
  22. «Do carimbó ao carnaval carioca: Mestre Damasceno disputa Concurso de Samba-Enredo da Grande Rio 2025». G1. 26 de agosto de 2024. Consultado em 3 de setembro de 2024 
  23. a b «Wanda Monteiro e Mestre Damasceno são os homenageados da Feira Pan-Amazônica do Livro de 2025». O Liberal. Consultado em 3 de setembro de 2024 
  24. a b «Do quilombo paraense para a Sapucaí: quem é Mestre Damasceno, o criador do Búfalo-Bumbá». Nonada Jornalismo. Consultado em 30 de maio de 2023 
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  30. Online, DOL-Diário (11 de março de 2022). «Mestre Damasceno lança álbum "Encontro D'água".». DOL - Diário Online. Consultado em 3 de setembro de 2024 
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  36. Stamm, Marco (3 de novembro de 2023). «Mestre Damasceno promove o 1º Festival de Boi-Bumbá neste sábado». NOTÍCIA MARAJÓ. Consultado em 14 de agosto de 2024 
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  58. «"Sem justiça, reparação e igualdade racial não há democracia", afirma ministra Margareth Menezes». Agência Gov. Consultado em 26 de agosto de 2024 
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  65. Álbum Musical Búfalo-Bumbá, 2023: https://open.spotify.com/intl-pt/album/1rOWMRyTHdGv2bz6EdO08i
  66. Álbum Musical Chegou Meu Boi, 2023: https://open.spotify.com/intl-pt/album/1rOWMRyTHdGv2bz6EdO08i
  67. Videoclipe da música Feira do Veropa - participação especial Dona Onete (CLIPE OFICIAL). Diretor: Guto Nunes, 2022. https://www.youtube.com/watch?v=PLoPMALN844
  68. Videoclipe Beleza Rara - Mestre Damasceno e os Nativos Marajoara - Marajó (gravado no Rio de Janeiro). Diretor Guto Nunes, 2023. https://www.youtube.com/watch?v=fxnBNYrdwLw
  69. Documentário Mestre Damasceno: o Resplendor da Resistência Marajoara. Diretor: Guto Nunes, 2013. https://www.youtube.com/watch?v=tWI7620VC2U
  70. Brandão, Roberta (20 de março de 2023). «Do quilombo paraense para a Sapucaí: quem é Mestre Damasceno, o criador do Búfalo-Bumbá». Nonada Jornalismo. Consultado em 2 de julho de 2024 
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  80. Fantástico | 'Avisa Lá Que Eu Vou': Paulo Vieira descobre os segredos da Ilha de Marajó | Globoplay, consultado em 2 de julho de 2024 
  81. T2:E3 - Ilha de Marajó - Avisa Lá Que Eu Vou online no Globoplay, consultado em 2 de julho de 2024