Metallica (álbum)
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Metallica (comumente conhecido como The Black Album), é o quinto álbum de estúdio da banda estadunidense de heavy metal Metallica, lançado em 12 de agosto de 1991 pela Elektra Records.[1] As sessões de gravação ocorreram no One on One Recording Studios em Los Angeles ao longo de um período de oito meses que frequentemente encontrou a banda em desacordos com seu novo produtor Bob Rock. O álbum marcou uma mudança na música da banda do estilo thrash metal de seus quatro álbuns anteriores para um som mais lento, pesado e refinado.
Metallica | |||||||
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Álbum de estúdio de Metallica | |||||||
Lançamento | 12 de agosto de 1991 | ||||||
Gravação | 6 de outubro de 1990 – 16 de junho de 1991 | ||||||
Estúdio(s) | One on One Recording Studios, Los Angeles | ||||||
Gênero(s) | Heavy metal | ||||||
Duração | 62:31 | ||||||
Idioma(s) | Inglês | ||||||
Gravadora(s) | |||||||
Produção | |||||||
Cronologia de Metallica | |||||||
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Singles de Metallica | |||||||
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Metallica promoveu Metallica com uma série de turnês. Eles também lançaram cinco singles para promover o álbum: "Enter Sandman", "The Unforgiven", "Nothing Else Matters", "Wherever I May Roam" e "Sad but True", todos considerados algumas da canções mais conhecidas da banda. A faixa "Don't Tread on Me" também foi enviada às rádios de rock pouco tempo após o lançamento do álbum, porém não recebeu um lançamento comercial como single oficial.
Metallica foi recebido com ampla aclamação dos críticos musicais e tornou-se o álbum mais vendido da banda. Estreou no topo das tabelas de dez países e passou quatro semanas consecutivas na primeira posição da Billboard 200, sendo o primeiro álbum do Metallica a liderar o gráfico estadunidense. Com mais de 30 milhões de cópias vendidas mundialmente, Metallica é um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, bem como um dos álbuns mais vendidos nos Estados Unidos desde que o rastreamento do Nielsen SoundScan começou.[2] Em 1992, o álbum ganhou o prêmio de Melhor Performance de Metal no Grammy Awards.[3] Em 2012, álbum recebeu o certificado de 16× platina da Recording Industry Association of America (RIAA) pelas mais de 16 milhões de unidades comercializadas nos Estados Unidos, tornando-se o primeiro álbum da era SoundScan a conquistar o feito.
A banda tocou Metallica na ordem inversa durante a 2012 European Black Album Tour. Em 2020, o álbum foi classificado na 235ª posição da lista dos 500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos da revista Rolling Stone.[4] Em dezembro de 2019, Metallica tornou-se o quarto lançamento na história norte-americana a permanecer na Billboard 200 durante 550 semanas. Também se tornou o segundo título tradicional a passar mais tempo nos gráficos, atrás apenas de The Dark Side of the Moon (1973) de Pink Floyd.[5]
História
editarO álbum, Metallica, homônimo da banda, foi logo apelidado de "O Álbum preto" e assim se tornou conhecido pelos fãs. A virada no estilo musical foi clamada pela crítica e pelo público, surpreendeu e ampliou o alcance banda no mercado da música.
Ao adotar melodias mais simples, rock mais lento e aproximar-se da raiz do Heavy Metal, Metallica encontrou um estilo inovador, ora pesado, ora leve. Nas criações do The Black Album, os riffs rápidos em staccato e os vocais gritados, presentes nos primeiros quatro álbuns da banda, deram lugar a melodias mais simples e harmônicas, como por exemplo em "Nothing Else Matters", cujo arranjo e orquestração de "Nothing Else Matters" foram feitos por Michael Kamen.
As letras deste álbum escritas por James Hetfield são muito mais pessoais e introspectivas do que as encontradas nos álbuns anteriores do Metallica. "The God That Failed", por exemplo, fala da morte de sua mãe de câncer e de suas crenças na ciência cristã, que a fizeram recusar tratamento médico. "Nothing Else Matters" expressa a conexão de Hetfield com uma namorada enquanto ele estava na estrada.
Este álbum também acaba com a tradição do Metallica de ter uma faixa instrumental e de longa duração.
Produção
editarO álbum foi produzido por Bob Rock, que foi originalmente chamado apenas para mixá-lo depois que a banda ficou impressionada com seu trabalho como produtor no álbum Dr. Feelgood do Mötley Crüe. Inicialmente a banda não estava interessada em ter Bob Rock como produtor do álbum, mas mudaram de ideia após Lars Ulrich afirmar:
“ | Sentimos que temos a melhor gravação dentro de
nós e Bob pode nos ajudar a torná-la real. |
” |
O som do Black Album teve uma diferença marcante em relação à produção simples dos álbuns anteriores. Bob Rock alterou a rotina e a agenda de gravação de banda de forma tão profunda que os membros chegaram a jurar nunca mais trabalhar com Bob de novo. A tensão entre a banda e o produtor foi registrada nos documentários A Year and a Half in the Life of Metallica e Classic Albums: The Black Album. Ambos exploram e documentam o intenso e difícil processo de gravação que resultou no Black Album.
Apesar das controvérsias entre a banda e Bob Rock, eles continuaram a trabalhar juntos nos anos seguintes, até o álbum St. Anger, de 2003.
Recepção da crítica
editarCríticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
AllMusic | [6] |
Entertainment Weekly | B+ [7] |
Q | [8] |
Rolling Stone | [9] |
Metallica foi recebido com grande aclamação tanto por jornalistas de heavy metal quanto por publicações tradicionais, incluindo NME, The New York Times e The Village Voice.[10] Na Entertainment Weekly, David Browne o chamou de "o ciclone de speed metal preeminente do rock" e disse: "O Metallica pode ter inventado um novo gênero: o thrash progressivo".[11] Mark Cooper, da revista Q, disse que achou revigorante a evitação do álbum das metáforas tipicamente desajeitadas do metal e da produção brilhante ; ele disse: "O Metallica consegue reacender o tipo de intensidade que incendiou nomes como Black Sabbath antes que o metal se apaixonasse por seus próprios clichês". David Cavanagh, da revista Select, acredita que o álbum não tem artifícios e é "desarmantemente genuíno". Em sua crítica para a Spin, Alec Foege achou as harmonias da música vividamente executadas e disse que o Metallica mostra sua "versatilidade recém-descoberta" em canções como "The Unforgiven" e "Holier than Thou".[12] Robert Palmer, escrevendo na Rolling Stone, disse que várias músicas soam como "clássicos do hard rock" e que, além de "Don't Tread on Me", Metallica é um "álbum exemplar de rock & roll maduro, mas ainda arrasador".[13] Em seu guia para os álbuns do Metallica até aquele ponto, Greg Kot do Chicago Tribune recomendou o álbum como "um ótimo lugar para os neófitos do Metallica começarem, com suas músicas mais concisas e produção explosiva".[14]
Lista de faixas
editarTodas as faixas foram escritas por James Hetfield e Lars Ulrich, exceto onde indicado, e produzidas por Bob Rock, Hetfield e Ulrich.
Metallica – Edição padrão | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |||||||
1. | "Enter Sandman" |
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5:31 | |||||||
2. | "Sad but True" | 5:23 | ||||||||
3. | "Holier than Thou" | 3:48 | ||||||||
4. | "The Unforgiven" |
|
6:27 | |||||||
5. | "Wherever I May Roam" | 6:46 | ||||||||
6. | "Don't Tread on Me" | 4:01 | ||||||||
7. | "Through the Never" |
|
4:03 | |||||||
8. | "Nothing Else Matters" | 6:29 | ||||||||
9. | "Of Wolf and Man" |
|
4:17 | |||||||
10. | "The God That Failed" | 5:05 | ||||||||
11. | "My Friend of Misery" |
|
6:50 | |||||||
12. | "The Struggle Within" | 3:54 | ||||||||
Duração total: |
62:31 |
Metallica – Edição japonesa (faixa bônus) | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |||||||
13. | "So What" |
|
3:08 |
Notas
editar- Nos lançamentos em vinil, as faixas 1–3 estão no lado A, as faixas 4–6 estão no lado B, as faixas 7–9 estão no lado C e as faixas 10–12 estão no lado D.
- "So What" é um cover da canção de mesmo nome (1981) da banda britânica Anti-Nowhere League.
Desempenhos nas paradas
editar
Paradas semanaiseditar
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Paradas de fim de anoeditar
Paradas de fim de décadaeditar
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Certificações
editarPaís | Certificação | Vendas |
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Alemanha | Platina - Bundesverband Musikindustrie[40] | 1.500.000+ |
Argentina | 5× Platina - CAPIF[41] | 300.000+ |
Austrália | 12× Platina - ARIA[42] | 840.000+ |
Áustria | 2× Platina - ARIA[43] | 100.000+ |
Canadá | Diamante - Music Canada[44] | 1.000.000+ |
Estados Unidos | 16× Platina - RIAA[45] | 16.648.000+ |
Finlândia | 2× Platina - IFPI Finlândia[46] | 118.856+ |
França | Platina - SNEP[47] | 487.600+ |
Itália | Ouro - FIMI[48] | 50.000+ |
México | Platina - AMPROFON | 250.000+ [49] |
Noruega | 3× Platina - IFPI Noruega[50] | 150.000+ |
Nova Zelândia | 10× Platina RIANZ[51] | 150.000+ |
Países Baixos | Platina - NVPI[52] | 100.000+ |
Polónia | Platina - ZPAV[53] | 200.000+ |
Reino Unido | 2× Platina - BPI[54] | 900.000+ |
Suécia | 2× Platina - GLF[55] | 200.000+ |
Suíça | 3× Platina - IFPI Suíça[56] | 150.000+ |
Créditos
editarMusicais
editar- Banda
- James Hetfield – vocal, guitarra rítmica, violão, sitar, solo em "Nothing Else Matters"
- Lars Ulrich – bateria, percussão
- Jason Newsted – baixo
- Kirk Hammett – guitarra solo
- Músico adicional
- Michael Kamen – arranjo orquestral em "Nothing Else Matters"
Técnicos
editar- Bob Rock, James Hetfield, Lars Ulrich – produção
- Randy Staub, Mike Tacci – engenharia de som
- George Marino – masterização
- Michael Wagener, Mark Wilzcak – mixagem
- Metallica, Peter Mensch – conceito da capa
- Don Brautigam – ilustrador
- Ross Halfin, Rick Likong, Rob Ellis – fotógrafos
Referências
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