Milton Monti
Milton Antônio Casquel Monti, (São Manuel, 11 de junho de 1961), é um economista e político brasileiro filiado ao Partido Social Democrático (PSD).[1][2]
Milton Monti | |
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Milton Monti | |
Deputado Federal por São Paulo | |
Período | 1º de fevereiro de 1995 até 1º de fevereiro de 2019 |
Deputado estadual de São Paulo | |
Período | 1º de janeiro de 1991 até 1º de janeiro de 1995 |
Prefeito de São Manuel | |
Período | 1 de janeiro de 1983 até 1º de janeiro de 1989 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de julho de 1961 (63 anos) São Manuel, SP |
Progenitores | Mãe: Maria do Carmo Casquel Monti Pai: Milton Monti |
Partido | PMDB (1980-2002) PL (2002-2006) PL (2006-2021) PSD (2022-presente) |
Religião | Católico |
Profissão | economista |
Biografia
editarMilton Antonio Casquel Monti, nascido em 11 de junho de 1961 em São Manuel é casado com Liliana da Silva Monti e tem três filhos. Formado no curso de Economia da Faculdades Integradas de Botucatu (UNIFAC), foi eleito aos 21 anos Prefeito de São Manuel, sendo o mais jovem prefeito do Brasil, onde administrou entre os anos de 1983 a 1988.[3][carece de fontes].
Entre os principais cargos ocupados por Monti, destacam-se a presidência e vice-presidência da Associação dos Prefeitos do Estado de São Paulo (APESP). Entre os anos de 1989 e 90 exerceu a função de diretor administrativo-financeiro da Fundação para o Desenvolvimento da Educação da Secretaria de Estado da Educação.
Em 1991 foi eleito deputado estadual, entre julho de 1992 a dezembro de 1993 foi Secretário de Estado de Relações do Trabalho, reeleito ao Legislativo do Estado em 1995, onde foi primeiro secretário da Assembléia entre os anos de 1997/1998. Em 1999 iniciou a sua primeira legislatura como deputado federal, sendo reeleito em 2003 e 2007 quando também se tornou vice-líder do Governo na Câmara. Em 2014 abriu um canal no youtube chamado "Política sem mistérios".
Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019). Em dezembro de 2016 foi condecorado com o título de cidadão do município paulista de Duartina.
Entre as coisas que contribuíram para que não fosse reeleito no pleito de 2018 estão: votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[4] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[4] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[4][5] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[4][6] Na sessão do dia 25 de outubro de 2017, o deputado, mais uma vez, votou contra o prosseguimento da investigação do então presidente Michel Temer, acusado pelos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. O resultado da votação livrou o Michel Temer de uma investigação por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).[7]
Em 2018, candidatou-se novamente para o cargo de Deputado Federal, conquistando 55.125 votos não sendo reeleito para o cargo.[8]
Com a filiação do Presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal (PL), Monti anunciou sua desfiliação do partido.[9] Na oportunidade, Monti afirmou que "o partido vai tomar um rumo de um partido de extrema-direita, eu sou de centro".[10] Posteriormente, Monti filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD) com sua ficha de filiação assinada por Gilberto Kassab.[11][12]
Carreira Política
editar- 1983 - 1988 - Prefeito de São Manuel
- 1991 - 1994 - Deputado estadual de São Paulo
- 1995 – 1998 - Deputado estadual de São Paulo
- 1999 – 2002 - Deputado federal por São Paulo
- 2003 – 2006 - Deputado federal por São Paulo
- 2007 – 2010 - Deputado federal por São Paulo
- 2011 – 2015 - Deputado federal por São Paulo
- 2015 – 2019 - Deputado federal por São Paulo
- Presidente da Frente Parlamentar de Comunicação [13]
Referências
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «MONTI, Milton». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de dezembro de 2021
- ↑ «Painel: Aliado próximo de Valdemar deixa PL após filiação de Bolsonaro». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2021. Consultado em 9 de dezembro de 2021
- ↑ «Biografia do(a) Deputado(a) Federal MILTON MONTI». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 19 de setembro de 2022
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Como votou cada deputado sobre a 2ª denúncia contra Temer». Terra
- ↑ «Senadores e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2018 SP». UOL Eleições 2018. Consultado em 28 de maio de 2020
- ↑ Bosco, Natália (9 de dezembro de 2021). «Mais um nome deixa o PL após filiação de Bolsonaro ao partido». Extra. Consultado em 19 de abril de 2022
- ↑ «Após filiação de Bolsonaro ao PL, mais um nome deixa o partido». Portal iG. 9 de dezembro de 2021. Consultado em 19 de abril de 2022
- ↑ Arboleya, Gláucia (18 de março de 2022). «Pré-candidato a deputado Federal, Milton Monti se filia ao PSD de Kassab». Folha de Alphaville. Consultado em 19 de abril de 2022
- ↑ ECO, Jornal O. (18 de março de 2022). «Milton Monti se filia ao PSD de Kassab | Clube Regional». Rádio Clube São Manuel. Consultado em 19 de abril de 2022
- ↑ http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2021/artigo96992-1.htm