Minúsculo 93
Minúsculo 93 (numeração de Gregory-Aland), α 51 (von Soden), conhecido antigamente como Codex Graevii, é um manuscrito minúsculo grego do Novo Testamento, em folhas de pergaminho, datado pela paleografia para o século X.[1][2] Gregory o numerou como 17a, 21p e 18r.[3]
Minúsculo 93 | |
---|---|
Nome | Codex Graevii |
Texto | Atos dos Apóstolos; epístolas paulinas, Apocalipse † |
Data | século X |
Escrito | grego |
Agora está | Biblioteca Nacional da França |
Tamanho | 22,8 cm por 17,7 cm |
Tipo | Texto-tipo Bizantino |
Categoria | V |
Atualmente acha-se no Biblioteca Nacional da França (Fonds Coislin, Gr. 205) em Paris.[1]
Descrição
editarO códice contem o texto dos Atos, as epístolas paulinas e o Apocalipse de João, com algumas lacunae (Romanos 16:17-27; 1 Coríntios 1:1-7; Hebreus 13:15-25; Apocalipse 1:1-5), em 270 folhas de pergaminho (tamanho 22,8 cm por 17,7 cm). A ordem dos livros é a usual: Atos, epístolas católicas, epístolas paulinas e o Apocalipse. E Hebreus está depois de Filêmon.[3]
O texto está escrito em uma coluna de 27 linhas por página.[1] O texto de Apoc 1:1-5 foi acrescentado por um escriba posterior.[2]
Ele contém prolegomena, tabelas de κεφαλαια ("tabelas de conteúdo"), antes de cada livro; números de κεφαλαια ("capítulos") na margem e τιτλοι ("títulos") no topo de cada página; notas litúrgicas, subscrições no final de cada livro, στιχοι e notas musicais.[3] Há também outros materiais: um texto chamado "Vida dos profetas" e o tratado de Pseudo-Doroteu sobre os doze apóstolos e os setenta discípulos de Jesus (como também os minúsculos 82, 177, 459, 613, 617 e 699).[3]
Texto
editarO texto grego deste códice é representativo do texto-tipo bizantino. Kurt Aland colocou-o na Categoria V.[4]
Nas epístolas católicas, há de 20 a 30% de texto de tipo não bizantino.[5]
História
editarEm 1079, o manuscrito foi comprado por Antonius, um monge. Ele foi mantido em Constantinopla e foi novamente comprado por Pierre Séguier (1588–1672).[3] Ele foi examinado por Bernard de Montfaucon,[6] Johann Jakob Wettstein e Paulin Martin.[7] Gregory viu o manuscrito em 1885.[3] Herman C. Hoskier estudou o texto do Apocalipse.[8]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c K. Aland, M. Welte, B. Köster, K. Junack, "Kurzgefasste Liste der griechischen Handschriften des Neues Testaments", Walter de Gruyter, Berlin, New York 1994, p. 52.
- ↑ a b F. H. A. Scrivener, "A Plain Introduction to the Criticism of the New Testament" (George Bell & Sons: London 1894), vol. 1, p. 285
- ↑ a b c d e f Gregory, Caspar René (1900). Textkritik des Neuen Testaments, Vol. 1. Leipzig: [s.n.] p. 264
- ↑ Kurt Aland, and Barbara Aland, The Text of the New Testament: An Introduction to the Critical Editions and to the Theory and Practice of Modern Textual Criticism, trad. Erroll F. Rhodes, William B. Eerdmans Publishing Company, Grand Rapids, Michigan, 1995, p. 139.
- ↑ «Minúsculo 93» (em inglês). Encyclopedia of Textual Criticism. Consultado em 26 de maio de 2011
- ↑ Bernard de Montfaucon, Bibliotheca Coisliniana olim Segueriana, Paris: Ludovicus Guerin & Carolus Robustel, 1715.
- ↑ Jean-Pierre-Paul Martin, Description technique des manuscrits grecs, relatif au N. T., conservé dans les bibliothèques des Paris (Paris 1883), p. 109
- ↑ Herman C. Hoskier, Concerning the Text of the Apocalypse: Collation of All Existing Available Greek Documents with the Standard Text of Stephen’s Third Edition Together with the Testimony of Versions, Commentaries and Fathers. 1 vol. (London: Bernard Quaritch, Ltd., 1929), p. 37. (for r)
Ligações externas
editar- «Minúsculo 93» (em inglês). Encyclopedia of Textual Criticism. Consultado em 26 de maio de 2011