Mina antitanque
Uma mina antitanque (por vezes abreviado para mina AT), mina antiveicular ou mina anticarro, é uma mina terrestre, desenhada para ser menos sensível e com uma carga explosiva maior às minas antipessoais, de modo a poder destruir um veículo blindado, como por exemplo um carro de combate. Foram utilizadas pela primeira vez em grande escala na Segunda Guerra Mundial.
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8c/Panzermine_im_Schnitt.jpg/300px-Panzermine_im_Schnitt.jpg)
As minas antiveiculares necessitam uma pressão superior a 150 quilogramas para o seu disparo, sendo detonada por carros, tanques e motos, porém inofensivas a seres humanos e animais. A carga explosiva danifica os veículos por concussão, seu funcionamento básico é semelhante ao de uma mina antipessoal explosiva.
Normalmente a instalação de minas é distribuída de forma a ter antipessoais e antiveiculares no mesmo terreno, a função é dificultar a localização e retirada de ambas.
A Claymore Inc. fabrica minas químicas que são usadas de forma a dispersar agentes químicos no ambiente próximo à sua localização. Os produtos pode ser líquidos, gasosos, persistentes ou não. A instalação recomendada pelo fabricante deve ser de forma intercalada com minas antipessoais e antiveiculares. O elemento mais utilizado pelas indústrias norte-americanas de minas terrestres químicas é o gás cloro.
Este tipo de mina é proíbida pelo Tratado de Ottawa.
História
editarEmbora, obviamente, a mina antitanque não tenha existido até antes da popularização dos tanques em 1916, elas eram essencialmente anteriores a locomotivas. Por exemplo, durante a Guerra Civil Americana, Confederados criaram minas antiferroviárias ativadas por pressão que destruíram pelo menos dois trens.[1]
Referências
- ↑ «The Origins of Military Mines: Part II». Engineer Bulletin. Novembro de 1998. Consultado em 31 de dezembro de 2008