Moisés Sizenando Coelho

Dom Moysés Sizenando Côelho (Cajazeiras, 8 de abril de 1877João Pessoa, 18 de abril de 1959) foi sacerdote e bispo da Igreja Católica, na Diocese de Cajazeiras e na Arquidiocese da Paraíba, ambas da Província Eclesiástica da Paraíba, no Brasil.

Moysés Sizenando Côelho
Arcebispo da Igreja Católica
Arcebispo da Paraíba
Atividade eclesiástica
Diocese Arquidiocese da Paraíba
Nomeação 16 de agosto de 1935
Predecessor Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques
Sucessor Dom Mário de Miranda Vilas-Boas
Mandato 1935 - 1959
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 1 de novembro de 1901
Nomeação episcopal 16 de novembro de 1914
Ordenação episcopal 2 de maio de 1915
Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves
por Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques
Lema episcopal “Dominus iluminatio Mea”
(O Senhor é minha luz).
Nomeado arcebispo 12 de fevereiro de 1932
Brasão arquiepiscopal
Dados pessoais
Nascimento Cajazeiras
8 de abril de 1877
Morte João Pessoa
18 de abril de 1959 (82 anos)
Nacionalidade brasileiro
Funções exercidas - Bispo de Cajazeiras (1914-1932)
- Arcebispo-coadjutor da Paraíba (1932-1935)
dados em catholic-hierarchy.org
Arcebispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Vida religiosa

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Concluiu seus estudos eclesiásticos no Seminário Arquidiocesano da Paraíba, em João Pessoa, sendo ordenado sacerdote em 1 de novembro de 1901. Assumiu a partir daí a função de Diretor Espiritual do seminário.

Foi nomeado Bispo de Cajazeiras em 16 de novembro de 1914, pelo Papa Bento XV, e ordenado em 2 de maio de 1915, na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves. O lema episcopal escolhido foi: “Dominus iluminatio Mea” (O Senhor é minha luz).

Para tomar posse, fez uma longa viagem – de navio, de trem e a cavalo – de Cabedelo a Fortaleza, de Fortaleza a Iguatu, de Iguatu a Cajazeiras, respectivamente –, chegando a Cajazeiras no dia 28 de junho de 1915. Na manhã do dia seguinte, 29 de junho, às 10 horas, na Catedral de Nossa Senhora da Piedade, tomou posse do Governo da Diocese de Cajazeiras.

Governou a Diocese por 17 anos. Criou, instalou e consolidou as seguintes associações religiosas para leigos: Congregação Mariana, para moços; Apostolado da Oração; Circulo Operário São José, para operários; Mães Cristãs, para as mães de família; União de Moços Católicos para homens e rapazes; e Legionários de São Luiz, para meninos e adolescentes; as quais transformaram substancialmente a vida social e religiosa da cidade. Na educação, restaurou o Colégio Diocesano Padre Rolim; e criou e instalou a Escola Normal, cuja direção entregou às Irmãs de Santa Doroteia. Apoiou o semanário "O Rio do Peixe", fundado pelo Doutor Ferreira Júnior, tornando-o “Órgão oficial do Governo da Diocese”. Fundou a Caixa Rural de Crédito Agrícola. Construiu o Prédio Vicentino e o Palácio Episcopal, iniciando e mantendo um serviço de assistência social aos pobres da região, com distribuição de esmolas em víveres e dinheiro, todas as quintas-feiras, na própria residência episcopal

Em abril de 1932 foi transferido para a capital do Estado, tomando posse como Arcebispo Titular de Barea e Coadjutor da Arquidiocese da Paraíba. Tomou posse como Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba em 1935, permanecendo na função até sua morte.

Bibliografia

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  • SOUZA, Antonio José de. CAJAZEIRAS nas Crônicas de um Mestre-Escola. João Pessoa: Universitária, UFPB, 1981.
  • NASCIMENTO, Padre Antônio Luiz. CENTENÁRIO DA DIOCESE DE CAJAZEIRAS 1914/15 – 2014/15. Cajazeiras: Diocese de Cajazeiras, 2011.


Precedido por
Adauto Aurélio de Miranda Henriques
 
Arcebispo da Paraíba

16 de agosto de 193518 de abril de 1959
Sucedido por
Mário de Miranda Vilas-Boas
Precedido por
criação da diocese
 
1º Bispo de Cajazeiras

16 de novembro de 191412 de fevereiro de 1932
Sucedido por
João da Matha de Andrade Amaral