Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa
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O MPMP, Património Musical Vivo, é uma associação sem fins lucrativos fundada em 2009. Com sede em Lisboa, dedica-se essencialmente à divulgação da música lusófona de tradição erudita ocidental[1]
Projectos
editarEm Abril de 2010, o MPMP publica pela primeira vez a revista Glosas, a única publicação do mundo dedicada à divulgação do património musical de cultura lusófona.[2]
A chancela discográfica Melographia Portugueza, outro dos projectos do MPMP, foi lançada em Maio de 2012 na Biblioteca Nacional de Portugal, com o primeiro volume da colecção discográfica da obra integral para tecla de Carlos Seixas.[3]
O MPMP edita regularmente partituras dos mais diversos compositores lusófonos, tais como Duarte Lobo, Manuel Mendes, Vicente Lusitano, João-Heitor Rigaud, João Pedro Oliveira ou Eurico Carrapatoso.
Desde 2010 que o MPMP desenvolve também uma activa temporada de concertos, a qual atingiu já mais de meia centena de espectáculos em apenas três anos, com actuações em várias cidades e salas portuguesas.[4][5][6][7][8]
Parcerias
editarNo desenvolvimento da sua extensa actividade, o MPMP estabeleceu importantes parcerias históricas com algumas das instituições de maior relevo no panorama cultural português, tais como a Biblioteca Nacional de Portugal (com quem planeou a co-edição de partituras e a organização de recitais e conferências com jovens compositores), a Orquestra Metropolitana de Lisboa (com quem criou o Concurso Novos Compositores em 2013), a Escola Superior de Música de Lisboa ou o Museu Nacional da Música.[9][10][11]
Prémio Musa
editarO Prémio Musa foi criado, em 2019, para fomentar a excelência musical da composição contemporânea de tradição erudita ocidental e de, nesse contexto, promover a língua portuguesa como veículo expressivo através da premiação de obras inéditas.
As edições do Prémio Musa tiveram como vencedores Hugo Ribeiro (2019 – obras corais a cappella a partir Sophia de Mello Breyner Andresen), Miguel Resende Bastos (2020 – obras para recitação e ensemble Pierrot a partir de Ruben A.) e Samuel Gapp (2022 – obra para uma ou duas vozes faladas e quinteto de instrumentos sobre textos de José Saramago). Foram igualmente atribuídas menções honrosas aos compositores Miguel Jesus (2019), Tiago Quintas (2021, para acusmática a partir de Clarice Lispector), Bárbara Sanchez Silva e João Ricardo (2022) e Diogo da Costa Ferreira (2023, obra a partir de Natália Correia).
Distinções
editarO MPMP foi distinguido com imprescindíveis apoios de entidades como a Fundação GDA ou a Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2018 foi atribuído o Prémio de Música Sequeira Costa pela Fundação Mirpuri.
A associação também foi distinguida pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego - CITE, pelas suas boas práticas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens por trabalho igual ou de igual valor, com o “Selo da Igualdade Salarial” 2023.
Referências
- ↑ «Revista Glosas». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «MPMP». Ministério da Educação e Ciência. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «Um passeio pela música erudita em Portugal». Na Outra Margem. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «Concerto de lançamento 3º nº Revista Glosas». Instituto Democracia Portuguesa. Consultado em 5 de Agosto de 2013[ligação inativa]
- ↑ «Lançamento Revista Glosas IV». Clube Literário do Porto. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «Agenda». Museu da Música. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «Ciclo de Concertos». Câmara Municipal de Cascais. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «Concerto MPMP» (PDF). Instituto Superior Técnico. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «Novos compositores». Caixa Geral de Depósitos. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «Conversa com compositores». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 5 de Agosto de 2013
- ↑ «Três dias, três séculos». Biblioteca Nacional de Portugal. Consultado em 5 de Agosto de 2013