Museo dell'Olivo e dell'Olio
O Museo dell'olivo e dell'olio (Museu da oliveira e do azeite) é um museu privado especializado, situado, em Torgiano (Itália), em ambientes que foram sede de um “frantoio” (lugar onde é produzido o azeite), ativo até os anos 60 do século XX.
Através de coleções de artes aplicadas e de coletâneas de cultura material, documentam-se as técnicas de olivicultura e oleicultura, os usos tradicionais e os significados simbólicos da oliveira e do azeite.
Museo dell'olivo e dell'olio | |
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Tipo | specialised museum, museu particular |
Inauguração | 2000 |
Visitantes | 1 700, 7 000, 5 000, 1 073, 500 |
Acervo | 1 000, 578 |
Área | 419 metro quadrado, 476 metro quadrado |
[Site Oficial Página oficial] (Website) | |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localidade | Torgiano, Itália |
Localização | Torgiano - Itália |
Patrimônio | Herança nacional italiana |
História
editarFundado por las Vinícolas Lungarotti e curado pela Fondazione Lungarotti, o Museo dell’Olivo e dell’Olio, juntamente com o Museo do vinho de Torgiano foi inserido no sistema de museus da Úmbria.
O percurso
editarTabelas botânicas que representam as diversas variedades de oliveiras difusas na Umbria introduzem a secção que documenta as características botânicas da planta, as técnicas tradicionais e os sistemas que inovam o seu cultivo. A presença de um moinho de tração animal e de uma imponente prensa com tração hidráulica testemunha, acompanhados pela documentação fotográfica e por esquemas didáticos, a longa evoluçãodos sistemas de extração oleária. O percurso prossegue com a exploração do tema mitológico: um alabastro ático com figuras vermelhas, atribuível a Pittore della Fonderia (sec. V a.C.), retrata Atena, divindade que teria dado a oliveira à humanidade [1]. As outras peças expostas atestam a ação civilizadora da deusa – depositária do saber tecnológico – em âmbito doméstico feminino, agrícola, naval e bélico. A secção dedicada à paisagem conserva mapas, papéis e objetos que evocam o Grand Tour: a recorrência na Umbria de terrenos cobertos por olivais marca o imaginário dos viajantes que anotam nos seus diários, em forma de descrição ou de rápidos esboços, o interesse pela paisagem. Os ambientes sucessivos documentam os usos tradicionais do azeite: o uso mais antigo – o azeite como fonte de luz – é documentado por uma coleção de lampiões e lamparinas que vão da Idade Pré-clássica ao Neoclassicismo. Os usos rituais da oliveira e do azeite no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo, o seu uso na alimentação, no esporte, na preparação de unguentos e perfumes, na sigilografia, na tecelagem, na ebanisteria e em numerosas outras atividades, constituem fontes para as outras salas expositivas. O complexo de significados simbólicos que, por direta derivação do antigo, confere à oliveira e ao azeite valor sacro, poderes mágicos e terapêuticos, é documentado na última sala do percurso expositivo.
Bibliografia
editar- Monica Amari, I musei delle aziende. La cultura della tecnica tra arte e storia, Franco Angeli, Milano, 1997
- Gian Luigi Bravo, Italiani: il racconto etnografico, Meltemi, Roma, 2001
- Fondazione Lungarotti, Museo dell'Olivo e dell'Olio. Itinerario, Perugia, 2001
- Madel Castra, I musei del gusto: mappa della memoria enogastronomica, Carsa, Pescara, 2007
- Marcello Calzolari, Musei da gustare. Guida ai musei del cibo italiani, Toriazzi Editore, Parma, 2012
Referências
- ↑ Concetta Masseria, L'aristeia del Banausos. L'athlon di uno scudo per Atena, Loffredo Editore, Napoli, 2001
Ligações externas
editar- O site oficial em italiano e inglês [1]