Museu Oceanográfico de Rio Grande
Museu Oceanográfico Prof. Eliezer de Carvalho Rios é um museu brasileiro de ciências marinhas localizado no município de Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul. Pertence à Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e faz parte do Complexo de Museus e Centros Associados da FURG. O museu está situado na margem esquerda do canal do estuário da Lagoa dos Patos e é aberto à visitação pública.
Museu Oceanográfico de Rio Grande Museu Oceanográfico Professor Eliézer de Carvalho Rios | |
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Sede do Museu Oceanográfico, em Rio Grande. | |
Informações gerais | |
Tipo | Museu de ciências marinhas |
Inauguração | 08 de setembro de 1973 |
Proprietário atual | Universidade Federal do Rio Grande |
Visitantes | 40.272 (2019)[1] |
Diretor | Lauro Barcellos[2] |
Website | museu |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | Rio Grande, Rio Grande do Sul |
Coordenadas | 32° 01′ 37,4″ S, 52° 06′ 21,8″ O |
Localização do museu no Brasil | |
Localização em mapa dinâmico |
História
editarO museu foi fundado pela Sociedade de Estudos Oceanográficos de Rio Grande (SEORG), uma instituição fundada em 20 de março de 1953[3] pelo oceanógrafo Eliezer de Carvalho Rios,[4] juntamente com o professor Boaventura Nogueira Barcellos e o engenheiro iugoslavo Nicolas Vilhar. Inicialmente, a sociedade esteve sediada em um prédio cedido pela prefeitura do Rio Grande.[5] Com o apoio da Fundação Cidade do Rio Grande, que assumiu o patrimônio da SEORG em 1969, o museu começou a ser construído em 1971 e inaugurado em 8 de setembro de 1973.[5] Posteriormente, o Museu Oceanográfico foi doado à FURG em 1975.[6]
Visão geral
editarO museu mantém uma exposição pública sobre a vida e a dinâmica do ecossistema marinho e sua relação com o meio ambiente, apresentada em painéis, maquetes e diversos equipamentos utilizados em pesquisas oceanográficas. Nestes painéis são apresentadas várias conchas, que fazem parte da coleção de moluscos do museu. Esta coleção, considerada a mais importante da América do Sul, foi organizada pelo diretor fundador do Museu Oceanográfico, o professor Eliézer de Carvalho Rios. Atualmente, o acervo abriga mais de 51 mil lotes e aproximadamente 50% do acervo representa a malacofauna brasileira. Os espécimes são preservados inteiros secos, inteiros em líquidos e partes de espécimes secos (peles, esqueleto, conchas, ossos, crânios, ovos, penas).
Referências
- ↑ Wenzel, Fernanda (11 de março de 2021). «Interesse pela ciência move museus mais visitados do interior do RS». Roger Lerina. Matinal Jornalismo. Consultado em 16 de janeiro de 2023
- ↑ Halal, Fernando (31 de agosto de 2022). «Diretor do Complexo de Museus é homenageado com Troféu Guri». Universidade Federal do Rio Grande. Consultado em 16 de janeiro de 2023
- ↑ «Histórico». Instituto de Oceanografia. Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Consultado em 11 de janeiro de 2023
- ↑ «Museu Oceanográfico completa 60 anos de atividades». Universidade Federal do Rio Grande (FURG). 8 de setembro de 2013. Consultado em 11 de janeiro de 2023
- ↑ a b Fialcoff, Doris (8 de julho de 1997). «Museu nasceu da paixão pelo mar». Extra Classe. Consultado em 11 de janeiro de 2023
- ↑ «Museus». Instituto de Oceanografia. Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Consultado em 11 de janeiro de 2023