CSN Mineração
CSN Mineração (anteriormente Congonhas Minérios e NAMISA - Nacional Minérios S/A) é uma empresa brasileira mineradora de ferro, criada em 2007,[2] e controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que detém 87,52% das ações.[3] O restante do capital pertence à Big Jump Energy Participações (também conhecida como Consórcio Asiático),[4] formada pela empresa japonesa Itochu, pelas siderúrgicas japonesas Nippon Steel, JFE Steel, Sumitomo Metal Industries, Kobe Steel e Nisshin Steel e a sul-coreana Posco.[5]
CSN Mineração | |
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Razão social | CSN Mineração S/A |
Sociedade anônima | |
Cotação | B3: CMIN3 |
Fundação | 2006 (19 anos) |
Sede | Congonhas, Minas Gerais, Brasil |
Produtos | Mineração de ferro |
Empresa-mãe | Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) |
Acionistas | Companhia Siderúrgica Nacional (79,75%) Japão Brasil Minério de Ferro (9,26%) Posco (1,86%) |
Valor de mercado | R$ 35,82 bilhões (2023) |
Receita | R$ 13,27 bilhões (2022)[1] |
Lucro | R$ 2,95 bilhões (2022)[1] |
História
editarEm 1913, são iniciadas atividades de minério de ferro na Casa de Pedra, situada em Congonhas (MG). Em 1946, a mina foi estatizada e incorporada à Companhia Siderúrgica Nacional, que buscava a autossuficiência em ferro.[6]
Em 1993, ocorre a privatização da Companhia Siderúrgica Nacional.[6]
Em 1997, a CSN arrendou o terminal portuário de Sepetiba por 25 anos.[6]
A empresa surgiu como NAMISA - Nacional Minérios S/A, criada em 2006 e controlada pela CSN, com o objetivo de comercializar o minério de ferro no exterior. Em novembro de 2008, 40% do capital da NAMISA foi adquirido pelo Consórcio Asiático,[5] por 3,12 bilhões de dólares estadunidenses, em valores da época. No final de 2014, a NAMISA fundiu-se com a mina Casa de Pedra, pertencente à CSN, dando origem a Congonhas Minérios, que mais tarde se transformaria em CSN Mineração.[2]
Em 2021, é realizado o IPO da CSN Mineração na B3, movimentando R$ 5,2 bilhões.[7]
Os seus ativos compreendem as minas de Engenho, Fernandinho e Casa de Pedra, direito de operar o terminal portuário TECAR e participação de 18,63% na empresa ferroviária MRS Logística.[8] Possui um contrato de prestação de serviços portuários no terminal de Itaguaí, no Rio de Janeiro, com a CSN. A empresa é a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil e vendeu 33 milhões de toneladas em 2022.[6]
Referências
- ↑ a b https://investidor10.com.br/acoes/cmin3/
- ↑ a b Priscila Jordão (2015). Cade aprova aliança da CSN com sócios na Namisa para Congonhas Minérios 19 de Junho ed. [S.l.]: Reuters
- ↑ Valor Econômico (2015). CSN conclui acordo de US$ 16 bilhões com sócios asiáticos da Namisa 30 de Novembro ed. [S.l.]: Valor Econômico
- ↑ Brasil Mineral (2015). CSN e asiáticos criam a Congonhas Minérios 25 de Agosto ed. [S.l.]: Brasil Mineral
- ↑ a b Yuko Inoue e Miyoung Kim (2008). Asiáticos adquirem 40% da Namisa por US$3,12 bi 17 de Outubro ed. [S.l.]: Reuters. Consultado em 5 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2017
- ↑ a b c d «CSN Mineração». CSN. Consultado em 6 de fevereiro de 2024
- ↑ Reuters (15 de fevereiro de 2021). «IPO da CSN Mineração sai a R$ 8,50 e movimenta R$ 5,2 bilhões». InfoMoney. Consultado em 6 de fevereiro de 2024
- ↑ Valor Econômico (2009). Namisa inicia plano de investimento de R$ 4 bi 25 de Agosto ed. [S.l.]: Valor Econômico