Nhecolândia
Coordenadas : minutos ou segundos > 60
Nhecolândia
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Distrito de Corumbá | |
Localização | |
Coordenadas | 19° 14′ 52″ S, 57° 01′ 34″ O |
Localização | Zona rural |
Características geográficas | |
População total (2010) | 1 605[1] hab. |
• Masculina | 1 078[1] |
• Feminina | 527[1] |
Outras informações | |
Outras informações | |
Domicílios | 635[1] |
Rendimento | R$ 567,73[1] |
Fuso horário GMT | −4 (UTC−4) |
Fuso horário Brasília | −1 |
Código postal | 79.300-000 |
Código telefônico | 67 |
Nhecolândia é um distrito do município brasileiro de Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul. Localiza-se entre os rios Negro e Taquari. Seu nome é derivado do proprietário de uma das primeiras fazendas, Joaquim Eugênio Gomes da Silva, vulgo “Nheco”[2]
Generalidades
editarA região caracteriza-se por apresentar baías, salinas, savanas e campos limpos. Também é comum a presença de bosques com espécies lenhosas. Sendo um dos 6 distritos oficiais de Corumbá, tem uma população total de 1605 habitantes (sendo 1078 homens e 527 mulheres)[1], o que totaliza pouco mais de 1,6% da população total do município. Com 635 domicílios, o distrito possui rendimento médio de R$ 567,73 reais[1].
Clima
editarSegundo dados da estação meteorológica do distrito, que pertence à rede do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e se localiza na fazenda Nhumirim, desde novembro de 1993 a temperatura mínima absoluta registrada em Nhecolândia ocorreu em 25 de julho de 2013, com mínima de −1,6 °C. O dia mais quente, por outro lado, foi 23 de outubro de 2023, com máxima de 42,1 °C, superando os 41,5 °C em 4 de setembro de 2012 e 15 de outubro de 2023. O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 203,6 mm em 18 de fevereiro de 2004, seguido por 164,2 mm em 2 de março de 2011.[3]
Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 135 mm em 1 de fevereiro de 2018, 123 mm em 26 de janeiro de 2017, 113 mm em 11 de dezembro de 2017, 112,4 mm em 3 de abril de 2011, 112 mm em 3 de março de 2011 e 103,5 mm em 26 de setembro de 2019.[3] Desde agosto de 2006, quando também foi instalada uma estação automática no mesmo local, a maior rajada de vento alcançou 24,4 m/s (87,8 km/h) em 2 de dezembro de 2011 e 14 de dezembro de 2016 e o menor índice de umidade relativa do ar foi de 11% nos dias 23 de agosto de 2006, 27 de agosto de 2010 e duas vezes em setembro de 2012, nos dias 4 e 6.[4]
Dados climatológicos para Nhecolândia (Nhumirim) | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 39,9 | 38,7 | 39 | 38,6 | 36,6 | 35,4 | 37,4 | 40,2 | 41,5 | 42,1 | 41,1 | 39,8 | 42,1 |
Temperatura máxima média (°C) | 33,3 | 33 | 33,3 | 32,4 | 29,7 | 29,1 | 29,8 | 32,3 | 33,1 | 34,2 | 34,1 | 33,6 | 32,3 |
Temperatura média compensada (°C) | 27,6 | 27,5 | 27,2 | 25,5 | 22,3 | 21,2 | 20,8 | 22,6 | 24,7 | 27 | 27,3 | 27,6 | 25,1 |
Temperatura mínima média (°C) | 23,4 | 23,4 | 22,8 | 20,6 | 16,8 | 15,5 | 14,2 | 15,4 | 18,3 | 21,5 | 21,8 | 22,8 | 19,7 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 11 | 16,6 | 12,7 | 7,8 | 5,4 | 0,2 | −1,1 | 0,5 | 4,3 | 9,6 | 10,5 | 12,6 | −1,6 |
Precipitação (mm) | 172,8 | 142,1 | 128,9 | 68,2 | 55,8 | 17,2 | 10,2 | 17,5 | 33,8 | 100,7 | 135,9 | 163,1 | 1 046,1 |
Dias com precipitação (≥ 1 mm) | 11 | 10 | 9 | 5 | 4 | 2 | 2 | 2 | 2 | 6 | 8 | 9 | 70 |
Umidade relativa compensada (%) | 82,4 | 83,7 | 84,8 | 82,3 | 81,9 | 81,5 | 76,6 | 70,7 | 69 | 73,5 | 75,7 | 79,4 | 78,5 |
Insolação (h) | 189,2 | 177,4 | 210 | 225,9 | 211,4 | 212,2 | 230,6 | 222 | 177,7 | 201,1 | 213,8 | 206,6 | 2 477,9 |
Fonte: INMET (normal climatológica de 1981-2010;[5] recordes de temperatura: 01/01/1993-presente)[3][4] |
Referências
- ↑ a b c d e f g Sidra. «Corumbá». IBGE. Consultado em 9 de dezembro de 2012
- ↑ Rondon Conta Sua Vida, Esther de Viveiros, Cooperativa Cultural dos Esperantistas, Rio de Janeiro, 1969
- ↑ a b c INMET. «Banco de dados meteorológicos». Consultado em 13 de outubro de 2020
- ↑ a b INMET. «Estação: NHUMIRIM (A717)». Consultado em 13 de outubro de 2020
- ↑ INMET. «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Consultado em 13 de outubro de 2020
Bibliografia
editar- Recursos Forrageiros nativos do Pantanal mato-grossense, por Antonio Costa Allem e José Francisco Montenegro Valls. Brasília, 1987. (EMBRAPA-CENARGEN. Documentos, 8)