Noé Trajano
Noé Trajano é um bairro brasileiro da cidade de Patos, estado da Paraíba. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população em 2010 foi de 1.771 habitantes, sendo 856 homens e 915 mulheres.[1]
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Bairro do Brasil | ||
Localização | ||
Coordenadas | ||
Unidade federativa | Paraíba | |
Zona | Zona Norte | |
Município | Patos | |
História | ||
Criado em | 27 de novembro de 2015 (9 anos) (denominação) | |
Características geográficas | ||
População total (IBGE/2010) | 1 771 hab 856 homens 915 mulheres hab. | |
Outras informações | ||
Limites |
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Os limites do bairro são os seguintes: ao norte - Distrito Industrial e Jardim Magnólia; ao leste - Jardim Europa; ao sul - Novo Horizonte; e ao oeste - Novo Horizonte.[2]
Histórico
editarA área onde hoje situa-se o referido bairro originalmente era o antigo Conjunto Habitacional da CEHAP, construído pelo Governo do Estado da Paraíba no ano de 1979, e o antigo Bairro Jardim Europa, cuja denominação foi extinta pelo novo CEP vigente na cidade de Patos.[3]
A área urbana teve sua denominação oficializada em 27 de novembro de 2015, através da Lei nº 4.549/2015, no período da então prefeita Francisca Motta.[2]
Noé Trajano da Costa
editarO nome do bairro foi uma homenagem à Noé Trajano da Costa, vereador de Patos eleito 9 de setembro de 1935 e empossado em 24 de janeiro de 1936, na época do então prefeito Clóvis Sátyro.[4][5][6] Foi sócio-fundador e presidente da União Beneficente dos Artistas e Operários de Patos (fundada em 25 de agosto de 1931) e obteve, com o interventor, Argemiro de Figueiredo, a nomeação de Antonieta Vieira Azevedo, na condição de professora estadual, para lecionar na própria União Beneficente. Ocupou todos os cargos da UBAOP, sendo seu presidente de honra por doze vezes, e agraciado depois com o título de sócio benemérito.[7][3]
Noé Trajano nasceu em Patos, em 23 de dezembro de 1925. Filho de Trajano José da Costa e Maria Augusta de Carvalho, foi alfaiate, proprietário da antiga Alfaiataria Noé Trajano, no Centro, músico clarinetista da Banda de Música local. Casou-se em 15 de novembro de 1918, com Ernestina Vieira Gomes (nome de solteira), quando ela tinha 15 anos de idade, nascida no sítio Mocambo, filha de Severino Vieira Arcoverde e Raquel Maria de Jesus. É pai do Dr, Neó Trajano da Costa, antigo juiz de Direito, falecido em João Pessoa, onde residia. Noé Trajano da Costa faleceu em 19 de junho de 1979.[3]
Referências
- ↑ applocal.com.br
- ↑ a b «LEI Nº. 4.549/2015» (PDF). 27 de novembro de 2017. Consultado em 14 de setembro de 2017[ligação inativa]
- ↑ a b c Cornélio, Ferreira da Cruz (2015). «CAPÍTULO I - PERSONALIDADES HOMENAGEADAS EM PATOS (PB), POR ÓRGÃOS PÚBLICOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA». INSIGNES EM PATOS (PB). [S.l.]: Gráfica Marcone. p. 604 e 605. ISBN 978-85-98198-14-9
- ↑ Patos em Revista
- ↑ Lucena, Damião (2015). «Capítulo IV - Evolução Política e Administrativa». Patos de todos os tempos A Capital do Sertão da Paraíba. [S.l.]: A UNIÃO. p. 51. ISBN 978-85-8237-052-0
- ↑ Fernandes, Flávio Sátiro (2003). Na Rota do Tempo. [S.l.]: Imprell Editora. pp. 233 e 234
- ↑ Patos em Revista