No wave
No wave foi uma curta, mas influente cena de música underground, filmes, performances artísticas, vídeos, e arte contemporânea que teve seu início durante a metade da década de 1970 em New York City.[1] O termo No Wave é, em parte, um jogo de palavras satírico rejeitando os elementos comerciais do gênero musical então popular new wave ("new", em inglês, significa "novo" e "no" é traduzido como "não"). Algumas vezes a cena é relacionada com o início do movimento punk. O No Wave busca inspiração em gêneros musicais fora do mainstream, como punk underground, rock gótico, noise rock, música industrial entre outros.
No wave | |
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Origens estilísticas | |
Contexto cultural | Década de 1970 em Nova Iorque[1] |
Instrumentos típicos | Guitarra elétrica, baixo elétrico, bateria, teclados, saxofone |
Popularidade | Nenhuma[2] |
Gêneros de fusão | |
Dance-punk - Noise rock - Punk jazz |
O jornalista e critico musical Simon Reynolds, autor do livro "Rip It Up and Start Again: Postpunk 1978-1984", escreveu (livre tradução)[3]:
“ | E apesar de "afeto" ser possivelmente uma palavra estranha para se usar em referência a um grupo de niilistas, eu sinto afeto pelo povo "No Wave". As músicas de James Chance são realmente muito boas, e há grandes momentos em toda a discografia de Lydia Lunch. As canções do Suicide são bonitas. | ” |
Vários artistas de sub-cultura no wave do post punk de NY entre 1980 e 1981 são citados ou participam do filme Downtown 81 (2001), estrelado pelo artista plástico Jean-Michel Basquiat.
Músicos de No Wave
editarGray | |
Referências
- ↑ a b c Romanowski, P., ed. (1995) [1983]. The New Rolling Stone Encyclopedia of Rock & Roll. H. George-Warren & J. Pareles Revised edition ed. New York: Fireside. 717 páginas. ISBN 0-684-81044-1
- ↑ Romanowski, p.717: "Isso pareceu ter o seu próprio tempo curto de vida construído no seu princípio."
- ↑ Slate:Sobre o livro "Rip It Up and Start Again" de Simon Reynolds