Nola Araújo
Georgeta Motta Pereira, conhecida pelo pseudônimo de Nola Araújo (Cachoeira, 24 de janeiro de 1911 - 2004) foi uma escritora bahiana, neta do jornalista Augusto Motta, fundador do jornal O Guarany, o mais antigo de Cachoeira[1].
Nola Araújo | |
---|---|
Nascimento | 24 de janeiro de 1911 Cachoeira, Bahia, Brasil |
Morte | 2004 (93 anos) Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | Escritora, poeta e jornalista |
Filha do jornalista e comerciante Ricardo Vieira Pereira e da dona de casa Georgeta Motta Pereira, era a quinta de nove filhos. Um de seus irmãos foi o deputado Augusto Públio Pereira (1907-1960) e a educadora e escritora Olga Pereira Mettig (1914-2004)[1]. Cachoeira, na Bahia, era seu cenário e inspiração favoritos, como no caso dos romances Beijo D'Água e Careta. Escreveu crônicas e coletâneas de artigos, como no caso de Crônicas de um Tempo, publicadas originalmente no jornal A Tarde. Era poeta e jornalista, realizando um trabalho essencialmente memorialista, valorizando os costumes da região de Cachoreira, rica em folclore e tradições.[2][3]
Aos 20 anos, se casou e teve quatro filhos. Mudou-se para a cidade de Salvador entre os anos de 1939 e 1940[2]. Em 1943, fez santo no Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, se tornando assim a primeira mulher luso descendente a entrar para o Candomblé[2]. Suas indumentárias tradicionais foram reunidas na exposição “Mulher - Fé - Poesia, Centenário de Nóla Araújo”, realizada no Museu do Traje e do Têxtil do Instituto Feminino da Bahia, em abril de 2014.[4][3]
Referências
- ↑ a b Bertrami D'Angelo, Luisa (14 de junho de 2016). «12 escritoras que foram esquecidas pela Literatura Brasileira». NotaTerapia. Consultado em 2 de janeiro de 2018
- ↑ a b c d Barbosa do Nascimento, Ana Maria; Factum, Ana Beatriz Simon. «OS TRAJES SAGRADOS DE NÓLA ARAÚJO» (PDF). Moda Documenta: Museu, Memória e Design. 1 (1). 50 páginas. ISSN 2358-5269. Consultado em 2 de janeiro de 2018
- ↑ a b Luisa Bertrami D'Angelo (ed.). «12 escritoras que foram esquecidas pela Literatura Brasileira». Notaterapia. Consultado em 16 de novembro de 2019
- ↑ «Museu do Traje e do Têxtil - Cerimonial». Instituto Feminino. Consultado em 2 de janeiro de 2018