O norovírus é um tipo de vírus ARN de cadeia simples em sentido positivo, sem cápsula viral, que pode ser transmitido através da rota fecal-oral com ingestão de alimentos ou bebidas contaminados pelo vírus.[1] O norovírus é o principal causador de gastroenterite em adultos na América do Norte, sendo responsável por mais de 90% dos surtos. Epidemias localizadas ocorrem quando grupos de indivíduos passam um período de tempo em relativa proximidade física num local confinado, como em cruzeiros, hospitais, restaurantes, escolas, etc. O vírus também pode ser transmitido pelo ar através da tosse. Os indivíduos podem permanecer infectados mesmo depois da diarreia ter cessado.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaNorovirus
Norovírus em microscopia de transmissão
Norovírus em microscopia de transmissão
Classificação científica
Grupo: Grupo IV ((+)ssRNA)
Família: Caliciviridae
Género: Norovirus

Transmissão

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A principal via de transmissão é a fecal oral através do contato pessoa a pessoa. O norovírus é extremamente infeccioso e possui uma resistência que o permite permanecer sobre superfícies que receberam contato de pessoas infectadas, tornando a partilha de objetos e espaços coletivos um problema. Pode ser transmitido através de partículas de saliva ou por meio de água contaminada e a infecção também está fortemente associada a maus hábitos de higiene (não lavar as mãos).

Sintomas

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O norovírus é também um dos principais causadores de gastroenterites virais no Brasil, os sintomas mais comuns são vômito, diarreia, febrícula e dores abdominais e de cabeça.

Prevenção

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Para prevenir basta tomar cuidados com a higiene pessoal tal como lavar bem os alimentos e as mãos antes de comer, manter os locais limpos e se possível evitar ingesta de água sem tratamento.

Pesquisa

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Pesquisadores que estudam o escudo de proteína do vírus descobriram que eles são ligeiramente torcidos em algumas cepas, e o patógeno pode precisar de átomos de zinco carregados para manter sua casca. Essas descobertas podem ajudar no desenvolvimento de vacinas ou ajudar os pesquisadores a encontrar melhores formas de desinfecção de superfícies contaminadas por vírus.[2] Os cientistas descobriram que as saliências se movem independentemente ou de forma coordenada. Segundo os cientistas, isso pode permitir que o vírus se prepare para a infecção, dependendo de onde estiver, por exemplo, se estiver no trato digestivo de um organismo hospedeiro.[3]

Referências

Ligações externas

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