The Call of the Wild

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The Call of the Wild (no Brasil: O Grito da Selva, O Chamado da Selva, O Chamado da Floresta e Chamado Selvagem, em Portugal: Apelo da Selva: o grito da floresta (Europa-América)) é uma obra de Jack London, o mesmo criador da história de Caninos Brancos, publicada em 1903. O romance se passa no vale do Rio Klondike, no Canadá, durante a corrida ao ouro de 1897 e narra as aventuras de Buck, um cão de trenó que, após a morte de seu dono, foge e acaba liderando uma matilha de lobos.[1]

The Call of the Wild
O Apelo da Selva [PT]
Chamado selvagem [BR]
Autor(es) Jack London
Idioma Língua inglesa
País  Estados Unidos
Editora Macmillan
Lançamento 1903
Páginas 231
Edição portuguesa
Tradução Emília Maria Bagão e Silva
Editora Liv. Civilização
Lançamento 1963
Páginas 190
Edição brasileira
Tradução Sylvio Monteiro
Editora Abril Cultural
Lançamento 1972
Páginas 136

Em 1896, enormes pepitas de ouro foram encontradas, no Alasca, na confluência dos rios Yukon e Klondike. A descoberta do cobiçado metal nesta região inóspita fez com que hordas de norte-americanos juntassem suas economias e rumassem ao norte, na tentativa de enriquecer. Para sobreviver em meio ao frio, era necessário levar provisões abundantes e cães fortes para puxar trenós, o único meio de transporte confiável.

Jack London (1876-1916), que tentou a vida no garimpo em 1897, narra neste romance as aventuras de Buck, o privilegiado cão doméstico de uma família californiana. Em meio à febre do ouro, Buck é roubado de seu ambiente e contrabandeado para o Alasca. No caminho, sofre uma série de maus-tratos, até que encontra refúgio em uma irmandade de cães e, assim como os corajosos garimpeiros, vê-se na necessidade de se adaptar à vida selvagem. Buck entra em contato com sua natureza primitiva, em uma jornada de autoconhecimento, e redescobre seus instintos.

O grito da selva, publicado no formato de folhetim em 1903, deu fama mundial a Jack London e é talvez o romance mais difundido da literatura norte-americana: entre uma e outra aventura em uma das paisagens mais hostis do globo, o leitor é levado a reavaliar seus princípios de civilidade, lealdade, sobrevivência em grupo ou só, amor à natureza e ao que ela oferece, embora a duras penas - adaptação e capacidade de sobrevivência - e coragem frente aos perigos e oponentes, entre muitos outros conceitos de valor que são passados em tal romance.

Controvérsia

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Este livro foi banido em Itália (1929), Jugoslávia (1929) e queimado pelos Nazis (1933) por ser considerado demasiado radical[2].

Referências

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