Olívio Montenegro

Olívio Bezerra Montenegro (Guarabira, PB, 25 de agosto de 1896Recife, 16 de fevereiro de 1962, ) foi um escritor, jornalista, advogado e professor brasileiro.

Olívio Montenegro
Nascimento 25 de agosto de 1896
Guarabira, PB
Morte 16 de fevereiro de 1962 (65 anos)
Recife, PE
Nacionalidade brasileiro
Ocupação escritor

Fez seus primeiros estudos em João Pessoa, capital da Paraíba. Começou a estudar Direito em São Paulo, vindo a formar-se em 1917, na Faculdade de Direito do Recife. No ano seguinte foi nomeado promotor público de Nazaré da Mata, em Pernambuco. Em 1923 tornou-se juiz municipal em Recife.

Seu exercício na magistratura não foi longo, passando a dedicar-se ao magistério e ao jornalismo. Foi professor catedrático e diretor do Ginásio Pernambucano.

No jornalismo, foi colaborador do Diário de Pernambuco, de 1940 a 1962. Escreveu para jornais e revistas do Rio de Janeiro, como o Correio da Manhã. Foi secretário de A Província, periódico na ocasião dirigido por Gilberto Freyre.

Escreveu alguns livros, dentre eles o romance Os irmãos Marçal (1922), Um revolucionário da Praieira - Borges da Fonseca (1938), livro que o tornou conhecido na área de crítica literária, Memórias do Ginásio Pernambucano (1943), Ensaios (1954) e Folhas ao vento (edição póstuma, 1969).

Sua maior amizade foi com o escritor e conterrâneo José Lins do Rego ( ambos são paraibanos ), com quem trocou 132 cartas.[1] Essas cartas estão dispostas ao público pelo Projeto Ateliê de José Lins - série: Correspondência passiva.[2] [3]

Olívio Montenegro foi bibliófilo, proprietário de uma das maiores bibliotecas particulares do Recife.[3]

Morreu durante um almoço com amigos.[3]

Referências

  1. «A correspondência passiva de José Lins do Rego». Prof. Nestor Pinto de Figueiredo Jr. Consultado em 12 de setembro de 2012 
  2. «Cartas de Olívio Montenegro». Sônia Maria van Dijck Lima. Consultado em 12 de setembro de 2012 
  3. a b c Google Books - Gênese e memória - Cartas de Olívio Montenegro