OnlyFans

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OnlyFans é um serviço de conteúdo por assinatura com sede em Londres, no Reino Unido. Criadores de conteúdo[1] podem ganhar dinheiro de outros usuários do site que assinam seu conteúdo.

OnlyFans
OnlyFans
Tipo de sítio Serviço de conteúdo por assinatura
Empresa-mãe Fenix International Limited
Pessoas-chave Amrapali Gan (CEO)
Fundador(es) Tim Stokely
Requer pagamento? Sim
Gênero Compartilhamento de vídeos e imagens
País de origem  Reino Unido
Usuários Criadores de conteúdo
Lançamento 2016
Sede Londres
Estado atual Ativo

É popular na indústria de entretenimento adulto,[2] mas também hospeda criadores de conteúdo de outros gêneros. A plataforma permite que os criadores de conteúdo recebam mensalmente um financiamento direto de seus fãs, além de gorjetas e um recurso pay-per-view.

História

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O OnlyFans foi lançado em 2016 como um site para personalidades da mídia social permitindo que seus seguidores se inscrevam por uma taxa mensal para ver videoclipes e fotos.[2]

A popularidade do OnlyFans[1] cresceu exponencialmente a partir de 2020, especialmente durante a pandemia de COVID-19, quando muitos criadores buscaram maneiras alternativas de gerar renda devido à perda de oportunidades de trabalho tradicionais. O modelo de conteúdo por assinatura mostrou-se especialmente atraente para trabalhadores freelance e influenciadores digitais que viam no OnlyFans uma forma de monetizar suas habilidades e seu público sem depender de intermediários.

Para muitos criadores, a plataforma representa uma oportunidade de independência financeira. Ela tem desafiado o modelo de negócios tradicional de conteúdo online, no qual a monetização depende principalmente de publicidade e visualizações em plataformas como YouTube e Instagram. Essa revolução econômica permitiu que milhares de pessoas transformassem suas habilidades, conhecimentos ou até mesmo hobbies em uma fonte de renda estável, sem a necessidade de um agente ou empresa.

Modelo de negócio

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O OnlyFans não possui regras que restringem o conteúdo e permite que os usuários compartilhem fotos reveladoras ou completamente nuas de si mesmos em troca de uma taxa de assinatura mensal.[3] Oitenta por cento do valor coletado é recebido pelo criador do conteúdo e os 20% restantes vão para o OnlyFans.[2] Após taxas de processamento e comercialização, a parcela da empresa é de aproximadamente de 12%.

Em agosto de 2021, a plataforma anunciou que não permitiria mais material sexualmente explícito a partir de outubro,[4], porém, no dia 25 do mesmo mês, a empresa anunciou que não iria mais banir conteúdo pornográfico, explicando que havia conseguido as garantias necessárias para continuar o suporte aos usuários da plataforma.[5][6]

Em maio de 2023, OnlyFans tinha 3 milhões de criadores registados e 220 milhões de consumidores registados.[7][8][9] Um estudo do Archives of Sexual Behavior concluiu que o utilizador típico do OnlyFans é branco (68,9%), casado (89,5%), homem (63,1%) e heterossexual (59%). O estudo concluiu que as atitudes sexuais dos utilizadores do OnlyFans não eram significativamente diferentes das da população em geral.

A empresa emprega cerca de 1.000 pessoas, 80% das quais moderam e mantêm conteúdos. As receitas em 2021 foram de 932 milhões de dólares. É dirigida pela Directora Executiva (CEO) Kayleigh Blair e é propriedade da Fenix International Limited.[10][11]

Em abril de 2021, a Time nomeou a OnlyFans na sua lista Time 100 das empresas mais influentes. Além disso, a Fast Company considerou a OnlyFans uma das 10 empresas de redes sociais mais inovadoras em 2021. O Financial Times considerou a OnlyFans como uma das empresas de crescimento mais rápido na Europa em 2022 e 2023.[12]

A transferência de conteúdos do OnlyFans é 100% legal, desde que tenha uma subscrição paga ativa. O material protegido por direitos de autor está protegido por um acesso pago, ao qual os utilizadores acedem pagando diretamente aos criadores.[13]

A partir de 2019, o processo de verificação da conta OnlyFans inclui selfies com fotografia de rosto, incluindo identificação. No entanto, em 2021, a BBC News informou que tinha conseguido contornar o sistema. A polícia britânica criticou o OnlyFans por não fazer o suficiente para proteger as crianças; no entanto, o regulador estatal do país, Ofcom, elogiou o sítio em 2022 pela sua utilização de ferramentas de verificação de terceiros.[14]

Referências

  1. a b «OnlyFans: site que permite vender nudes cresce no Brasil e amplia mercado de 'influencers do sexo'». G1. Consultado em 12 de julho de 2020 
  2. a b c «How OnlyFans Changed Sex Work Forever». New York Times 
  3. «OnlyFans Guide For Adult Video Chat Models». Pandora Modeling 
  4. «OnlyFans anuncia proibição de conteúdo 'sexualmente explícito', mas nudez pode ser liberada». G1. Consultado em 20 de agosto de 2021 
  5. «OnlyFans volta atrás e diz que não vai mais proibir pornografia». Exame. 25 de agosto de 2021. Consultado em 19 de maio de 2023 
  6. «Após banir conteúdos sexualmente explícitos na plataforma, OnlyFans volta atrás». CNN Brasil. Consultado em 19 de maio de 2023 
  7. «OnlyFans Users And Revenue Statistics 2023: What It Means For The Creator Economy – Insights From Techjury Report». www.netinfluencer.com. Consultado em 31 de julho de 2024 
  8. «OnlyFans Statistics 2024: How Many People Use OnlyFans?». thesmallbusinessblog.net. Consultado em 31 de julho de 2024 
  9. «Adult Platform OnlyFans: From Monthly Subscriptions To Pay-Per-View Revenue Stream, Everything You Need To Know». www.freepressjournal.in. Consultado em 31 de julho de 2024 
  10. «'Being made homeless is a perpetual fear': What it's like to risk everything just for posting on OnlyFans». www.indy100.com. Consultado em 31 de julho de 2024 
  11. «OnlyFans Names Keily Blair New CEO». variety.com. Consultado em 31 de julho de 2024 
  12. «FT 1000: the seventh annual ranking of Europe's fastest-growing companies». www.ft.com. Consultado em 31 de julho de 2024 
  13. «Can You Download Content from OnlyFans?». hlsdownloader.com. Consultado em 31 de julho de 2024 
  14. «Kudos for OnlyFans: Watchdog says smaller video platforms need to do more to protect kids». www.cityam.com. Consultado em 31 de julho de 2024