Oriqui (em iorubá: Oríkì)[1] é uma palavra da língua iorubá que tem vários significados, um deles pode-se traduzir como literatura ou textos para a língua portuguesa.

A literatura e a língua eram usadas oralmente pelos povos iorubás, pois não existia uma codificação escrita para o idioma antes do século XIX. A primeira gramática iorubá foi publicada em 1843 pelo Bispo Samuel Ajayi Crowther da Igreja Anglicana.[2]

Os iorubás constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, representando 18% da população total aproximadamente. Vivem em grande parte no sudoeste do país, também há comunidades de iorubás significativas no Benim, Togo, Serra Leoa, Cuba e Brasil.

Eles acreditam que o nome da pessoa tem a ver com a sua essência espiritual, denotando grande dificuldade em dar nomes a seus filhos. Um tipo especial de nome é oriqui (neste caso, poesia ou texto poético), que é melhor descrito como nome afetuoso ou carinhoso.

A crença é que chamar uma pessoa por seu oriqui é inspirá-lo, uma vez que vai apaziguar seu Ori (cabeça).

Referências

  1. Castro, Yeda Pessoa de (2001). Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras. p. 211; 265; 284 
  2. «Crowther, Samuel Ajayi 1810-1891 Anglicana da Nigéria». Consultado em 31 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 11 de julho de 2014