Orlando Bifulco Sobrinho
Orlando Bifulco Sobrinho (Santos, 30 de maio de 1937 – Santos, 3 de setembro de 2024) foi um pintor artístico[1] e político brasileiro.
Orlando Bifulco Sobrinho | |
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30º Prefeito de Itanhaém | |
Período | 1973 — 1977 |
Antecessor(a) | Miguel Simões Dias |
Sucessor(a) | Miguel Simões Dias |
36º Prefeito de Itanhaém | |
Período | 1 de janeiro de 2001 até 31 de dezembro de 2004 |
Antecessor(a) | João Viudes Carrasco |
Sucessor(a) | João Carlos Forssell Neto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 30 de maio de 1937 Santos, SP |
Morte | 3 de setembro de 2024 (87 anos) Santos, SP |
Partido | ARENA PFL DEM |
Biografia
editarNeto de imigrantes italianos e sírios,[2] Orlando Bifulco nasceu em 30 de maio de 1937, na cidade brasileira de Santos.[1]
Durante a Ditadura Militar Brasileira (1964 a 1985), Orlando Bifulco e Miguel Simões Dias foram os grandes líderes do partido de apoio ao regime, a ARENA, na política itanhaense. Foi o candidato da situação do então "Prefeito Miguelzinho" nas eleições de 1972, sendo eleito Prefeito de Itanhaém, tendo Alderige Ferreira do Nascimento como seu Vice-prefeito. Cumpriu seu primeiro mandato de 1973 a janeiro de 1977.
Durante seu governo, foi construída a Ponte Sertório Domiciano da Silva, sobre o Rio Itanhaém, em substituição à antiga ponte que ligava o Centro à Praia do Sonho. Essa primeira ponte rodoviária pro tráfego interno tinha uma única pista, o que provocava trânsito e espera em ambos os lados para a travessia.
Em 1974, a Prefeitura inaugurou o Velório Público Municipal. Em 1976, a Biblioteca Municipal Poeta Paulo Bomfim foi transferida para o prédio da Prefeitura na Rua Cunha Moreira, endereço que se tornou definitivo da biblioteca. No seu último mês de mandato, sancionou o Plano diretor do Município. Conseguiu eleger seu candidato à sucessão, o próprio Miguel Dias.
Findo o seu mandato como prefeito, no ano de 1978, Orlando Bifulco começou a produzir pinturas a óleo, sob a orientação inicial de Jurema Duarte e Nivaldo Dammy Inforzato e, mais tarde, do marinhista Antônio Carpentieri.[1] Ele abriu, em Itanhaém, em 1984, um Ateliê e um salão para exposição e comercialização de suas obras.[1] Como artista, já participou de diversas exposições na Baixada Santista como, por exemplo, o Salão Nacional Benedito Calixto, o Salão de Artes Plásticas do Litoral Paulista e a Primeira Semana da Cultura Vicentina.
Concorreu novamente à Prefeitura em 1992, terminando a eleição em segundo lugar, a menos de 1 500 votos do eleito Edson Baptista de Andrade.[3] Foi eleito prefeito pela segunda vez em 2000, pelo PFL, atual DEM. Cumpriu mandato entre 2001 e 2004. Por fim, em seu governo, a Prefeitura conseguiu junto ao Governo Estadual a verba para a reforma do Centro Histórico e a re-urbanização da orla da Praia do Sonho e Avenida Presidente Kennedy.[4] A prefeitura conseguiu junto à União verba para ampliação do Hospital de Itanhaém.[5]
Orlando Bifulco já foi comerciante e se aposentou como funcionário público. Já recebeu o Prêmio Anchieta, concedido pelo jornal Folha da Baixada, além de ter recebido da Câmara de Vereadores de Itanhaém a Medalha Calixto e o título de Cidadão Itanhaense.[1]
Precedido por Miguel Simões Dias |
Prefeito de Itanhaém 1973 — 1977 |
Sucedido por Miguel Simões Dias |
Precedido por João Viudes Carrasco |
Prefeito de Itanhaém 2001 —2004 |
Sucedido por João Carlos Forssell Neto |
Referências
- ↑ a b c d e «Bifulco (1937)». Itaú Cultural. Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 28 de julho de 2013
- ↑ Martins, Nayara (4 de setembro de 2024). «Políticos e amigos dão adeus a Orlando Bifulco em Itanhaém». Diário do Litoral. Consultado em 16 de setembro de 2024
- ↑ Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Arquivado em 16 de setembro de 2012, no Wayback Machine. Governo do Estado de São Paulo.
- ↑ Livro: Itanhaém: Um Mar de Histórias. Ana Maria Ferreira, José Rosendo; Ed. Expoente, 2008
- ↑ Maurício Eirós (29 de abril de 2004). «Itanhaém inaugura hospital sem equipamentos e funcionários». UOL. Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de julho de 2013