Os Espiões
Os Espiões é um livro de Luís Fernando Verissimo escrito em 2009 e publicado pela Editora Objetiva.[1][2]
Os Espiões | |||||
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Autor(es) | Luis Fernando Verissimo | ||||
Idioma | português | ||||
País | Brasil | ||||
Editora | Objetiva | ||||
Lançamento | 2009 | ||||
ISBN | 9788560281992 | ||||
Cronologia | |||||
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Enredo
editarO protagonista é formado em Letras e trabalha em uma editora, porém, é um escritor frustrado a ponto de ironizar autores consagrados como Miguel de Cervantes, Flaubert e Marcel Proust. Em uma segunda-feira de ressaca, o protagonista recebe um envelope misterioso contendo o original de uma suposta autora chamada Ariadne.
A partir desse momento, o narrador e seus colegas de bebedeira envolvem-se na história desse enigma: Ariadne. Isso dá origem à Operação Teseu, um plano de resgate a uma suposta suicida e, ainda, uma possível chance de redenção para os espiões amadores.
O romance pode ser lido como o mito de Ariadne ao contrário. Nele, Ariadne atrai o narrador (um moderno Dionísio) para dentro de um labirinto.
Intertextualidade
editarO romance "Os Espiões" está repleto de intertextos. O narrador-protagonista sonha em ser um John le Carré brasileiro; o pai de Ariadne lhe dá esse nome devido a sua paixão pelo pintor Giorgio de Chirico,[3] por sua vez, um obcecado pelo mito de Ariadne; um dos personagens (o professor Fortuna) está sempre criticando Immanuel Kant ou Virginia Woolf. Mal sabem os ingênuos espiões que, na verdade, quem estava a atraí-los para esse labirinto de Minotauro era Sylvia Plath.[4]
Referências
- ↑ «Livro: Os Espiões». Editora Objetiva. Consultado em 10 de fevereiro de 2013
- ↑ «Em novo romance Luis Fernando Verissimo parodia trama de espionagem». Jornal Zero Hora. Consultado em 10 de fevereiro de 2013
- ↑ «Giorgio de Chirico | Ariadne | The Met». The Metropolitan Museum of Art, i.e. The Met Museum. Consultado em 11 de maio de 2016
- ↑ «"Nem le Carré escaparia."». Colégio See-Saw. Consultado em 11 de maio de 2016