Oxypetalum mosenii

Oxypetalum mosenii é um gênero de plantas com flores.[1] Foi descrito pela primeira vez por Gustaf Oskar Andersson Malme.[2] Oxypetalum mosenii pertence ao gênero Oxypetalum, e família Apocynaceae.[1][3]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaOxypetalum mosenii

Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Filo: Tracheophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Gentianales
Família: Apocynaceae
Gênero: Oxypetalum
Espécie: G. mosenii
Nome binomial
Oxypetalum mosenii
(Malme)

Morfologia

editar

Subarbustos volúveis com ramos puberulentos a glabrescentes. Folhas com pecíolos de 0,78-1,6 cm, pubescentes; lâminas ovado-lanceoladas a lanceoladas, medindo 3-7 x 1-3,2 cm, pubescentes a glabrescentes em ambas as faces, com ápice acuminado, base cordada e margens planas. Inflorescências subaxilares corimbiformes, com 2-3 flores, em pedúnculos de 0,6-1,8 cm, puberulentos e mais curtos que as folhas. Flores com pedicelos de 0,8-1,2 cm, puberulentos a pubescentes. Sépalas linear-lanceoladas, de 2,5-4,2 mm, pubescentes abaxialmente e com 2 coléteres adaxiais em cada axila. Corola creme-esverdeada, campanulada, com tubo de 2-2,7 mm, abaxialmente pubescente, e lobos lineares de 13-22 x 2,3-3 mm, patentes, torcidos e pubescentes em ambas as faces. Corona com lobos espatulados de 3,5-4 x 1-1,2 mm, ultrapassando as anteras, e com apêndices dentiformes na face adaxial. Ginostégio de 6-8 mm, subestipitado; anteras retangulares, com asas mais longas que o dorso. Polinário com retináculo oblongo-linear (0,73-0,77 x 0,15-0,18 mm), levemente mais longo que os polínios; caudículas oblíquo-descendentes, sem membrana hialina ou dentes laterais; polínios oblongos, medindo 0,64-0,70 x 0,16 mm. Apêndice estilar exserto, de 4-5,2 mm, ramificado em 5-6 segmentos filiformes (2,3-3 mm), ultrapassando os lobos da corona.[4]

Ocorrência

editar

Planta nativa do Brasil, não endêmica, com ocorrências confirmadas nas regiões Sudeste (Minas Gerais, São Paulo) e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina). Habita os domínios fitogeográficos da Mata Atlântica, em vegetações de Campo de Altitude, Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila Pluvial e Floresta Ombrófila Mista.[5]

Referências

  1. a b Roskov Y., Kunze T., Orrell T., Abucay L., Paglinawan L., Culham A., Bailly N., Kirk P., Bourgoin T., Baillargeon G., Decock W., De Wever A., Didžiulis V. (ed) (2019). «Species 2000 & ITIS Catalogue of Life: 2019 Annual Checklist.». Species 2000: Naturalis, Leiden, the Netherlands. ISSN 2405-884X. TaxonID: 53575461. Consultado em 11 de novembro de 2019 
  2. Malme (1927), In: Arkiv Bot., Stockh. 21: A. No. 3, 30
  3. Hassler M. (2019). World Plants: Synonymic Checklists of the Vascular Plants of the World (version Nov 2018). In: Species 2000 & ITIS Catalogue of Life, 2019 Annual Checklist (Roskov Y., Ower G., Orrell T., Nicolson D., Bailly N., Kirk P.M., Bourgoin T., DeWalt R.E., Decock W., Nieukerken E. van, Zarucchi J., Penev L., eds.). Digital resource at www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2019. Species 2000: Naturalis, Leiden, the Netherlands. ISSN 2405-884X.
  4. «Flora e Funga do Brasil». reflora.jbrj.gov.br. Consultado em 26 de novembro de 2024 
  5. «Flora e Funga do Brasil». reflora.jbrj.gov.br. Consultado em 26 de novembro de 2024