Consolidated PBY Catalina
O Consolidated PBY Catalina é um hidroavião e avião anfíbio bimotor de uso militar durante a Segunda Guerra Mundial originalmente desenhado pela Consolidated para transporte e vigilância aérea das missões antissubmarino no Atlântico e Pacífico. Posteriormente versões para uso civil foram utilizadas em diversos países do mundo, principalmente como cargueiros.
PBY Catalina | |
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Uma catalina em patrulha, por volta de 1942/43 | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Hidroavião de patrulha marítima e busca e salvamento, com motores a pistão, bimotor monoplano de uso civil e militar |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | Consolidated Aircraft |
Período de produção | 1936-1945 |
Quantidade produzida | 2661 , 620 e 24 de um total de 3305 |
Custo unitário | US$90,000 (em 1935) (Valor ajustado pela inflação US$1,548,131) |
Primeiro voo em | 28 de março de 1935 (89 anos) |
Introduzido em | outubro de 1936 na Marinha dos Estados Unidos |
Aposentado em | janeiro de 1957 na Reserva da Marinha dos Estados Unidos |
Variantes | Bird Innovator |
Tripulação | 10 |
Notas | |
Dados: Ver a seção "Especificações" |
No Brasil
editarA Força Aérea Brasileira operou o Catalina em missões de patrulha do litoral brasileiro durante a 2ª Guerra Mundial. Sete aeronaves foram entregues em 1943 e outras 15 em 1944. Estas aeronaves foram distribuídas pelo litoral brasileiro realizando buscas contra os submarinos das potências do Eixo. Um Catalina, pilotado por Alberto Martins Torres, afundou o submarino U-199. Depois da guerra, passaram a exercer a função de busca e salvamento.
A partir de 1958, os Catalina passaram a ser utilizados como cargueiros, fazendo inestimáveis serviços na Amazônia. Esta região carecia de infraestrutura aeroportuária e somente um avião anfíbio poderia operar na maior parte das localidades da região amazônica, utilizando os próprios rios como pista. Mais de quarenta cidades da região amazônica foram atendidas por linhas regulares de hidroaviões Catalina, operados pela Panair do Brasil, que perdeu suas concessões e foi fechada, em 1965, pelo governo militar, provocando o isolamento relativo de diversas localidades da Amazônia pois nenhuma outra empresa brasileira operava tais aeronaves nos anos 1960 (SASAKI, 2005, p. 52-53).
A Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul ainda utilizou esses aviões no transporte de cargas e passageiros na Amazônia, na década de 1960.
Especificações (PBY-5A)
Dados de: Gunston[nota 1], Jane's[nota 2], Handbook of Erection and Maintenance Instructions for Navy Model PBY-5 and PBY-5A Airplanes.[nota 3] e Quest for Performance[nota 4]
- Descrições gerais
- Tripulação: 10 - piloto, co-piloto, artilheiro do nariz, engenheiro de voo, operador de rádio, navegador, operador de radar, dois artilheiros laterais e um artilheiro ventral
- Comprimento: 19,46 m (64 ft)
- Envergadura: 31,70 m (100 ft)
- Altura: 6,15 m (20 ft)
- Área alar: 130 m² (1 400 ft²)
- Peso vazio: 9 485 kg (20 900 lb)
- Peso de decolagem: 16 066 kg (35 400 lb)
- Motorização
- Número de motores: 2x
- Tipo do motor: Motor a pistão radial
- Fabricante/modelo: Pratt & Whitney R-1830-92 Twin Wasp
- Potência por motor: 1 200 hp (895 kW)
- Performance
- Velocidade máxima: 314 km/h (195 mph)
- Velocidade de cruzeiro (km/h): 201 km/h (125 mph)
- Alcance: 4 030 km (2 500 mi)
- Razão de subida: 5,1 m/s
- Tecto de serviço: 4 000 m (13 100 ft)
- Carga alar: 123,6 kg/m²
- Armamentos
Notas
- ↑ Gunston, Bill, ed. Encyclopedia of World Air Power. London: Aerospace Publishing Ltd, 1981. ISBN 0-517-53754-0.
- ↑ Bridgeman, Leonard. “The Consolidated Vultee Model 28 Catalina.” Jane's Fighting Aircraft of World War II. London: Studio, 1946. ISBN 1-85170-493-0.
- ↑ Handbook of Erection and Maintenance Instructions for Navy Model PBY-5 and PBY-5A Airplanes.
- ↑ Loftin, L.K. Jr. "Quest for Performance: The Evolution of Modern Aircraft." (em inglês) - www.hq.nasa.gov, visitado em 1 de junho de 2015
Ver também
editar- Desenvolvimento relacionado
- Aeronave de comparável missão, configuração e era
Ligações externas
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