Mobilização Nacional

partido político brasileiro
(Redirecionado de PMN)

O Mobilização Nacional (MOBILIZA) é um partido político brasileiro de centro[12]. Obteve registro permanente em 25 de outubro de 1990 com o nome Partido da Mobilização Nacional (PMN).[1] Em novembro de 2024 possuía 212.513 filiados.[6] Em convenção nacional realizada entre 24 e 25 de julho de 2021, a mudança de nome da agremiação para Mobilização Nacional (MOBILIZA) foi aprovada, sendo homologada no TSE em dezembro de 2023.[13][14]

Mobilização Nacional
Mobilização Nacional
Sigla MOBILIZA
Número eleitoral 33[1]
Presidente Antonio Massarollo[2]
Vice-presidente Glauco Nascimento[2]
Secretário-geral Lucas Albano[2]
Fundador Celso Brant
Tesoureiro-geral Reginaldo Moreira[2]
Fundação 21 de abril de 1984 (40 anos)[3]
Registro 25 de outubro de 1990 (34 anos)[1]
Sede São Paulo, SP[2]
Espectro político Centro[4][5]
Think tank Fundação Juscelino Kubitschek
Ala de juventude Mobiliza Jovem
Ala feminina Mobiliza Mulher
Ala LGBT Mobiliza Diversidade
Ala verde Mobiliza Meio Ambiente e Sustentabilidade
Membros (2024) 212.513 filiados[6]
Governadores (2024)[7]
0 / 27
Prefeitos (2024)[8]
21 / 5 569
Senadores (2024)[9]
0 / 81
Deputados federais (2024)[10]
0 / 513
Deputados estaduais (2022)
4 / 1 024
Vereadores (2024)[11]
357 / 58 026
Cores      Vermelho
     Branco
     Preto
Slogan "Mobilizar para Mudar."
Bandeira do partido
Página oficial
mobiliza33.org.br

História

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Antigo logotipo do partido.

O PMN, segundo seu manifesto de lançamento, foi criado em 21 de abril de 1984 como um movimento nacionalista.[3] Sua transformação em partido político se tornou possível a partir da aprovação, em maio de 1985, da Emenda Constitucional nº 25, que, além de legalizar os partidos comunistas, permitiu a apresentação de candidatos de partidos ainda em formação nas eleições subsequentes.[3] Seu registro definitivo junto ao TSE foi obtido em 25 de outubro de 1990.[1][3]

No programa apresentado pelo PMN por ocasião de seu lançamento, constavam, entre outros pontos, a realização da reforma agrária, a adoção de uma política externa independente voltada para o Terceiro Mundo, o rompimento com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a declaração de moratória da dívida externa em conjunto com os demais países da América Latina, a implementação de uma política econômica voltada para a ampliação do mercado interno e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.[3]

Segundo seu manifesto, o partido nascia “com a missão de dar continuidade ao único projeto político da nossa história, a Inconfidência Mineira”.[3] O partido adotou como patrono Tiradentes e como símbolo a bandeira dos Inconfidentes.[3] Definiu-se ainda como um partido defensor da democracia e da soberania nacional, com base na “mobilização consciente da população”.[3] Seu primeiro presidente foi o ex-deputado federal Celso Teixeira Brant, cassado pelo regime militar implantado em 1964.[3]

O PMN participou das eleições presidenciais no Brasil em duas oportunidades. Em 1989, lançou Brant como candidato à presidência, tendo terminado o pleito em décimo-nono lugar, com 109.909 votos (0,15% dos votos). Em 1998, o partido lançou a candidatura do brigadeiro Ivan Moacyr da Frota, que obteve uma votação maior: 251.337 votos (0,37% dos votos).

Eventualmente, o partido deteve representação parlamentar no Congresso Nacional. Valéria Monteiro foi convidada por um presidente estadual a se filiar ao PMN para concorrer à presidência do Brasil em 2018.[15] No entanto, a convenção do partido abdicou da candidatura própria e de apoiar qualquer outro candidato no primeiro turno,[16] resultando em processos judiciais por parte de Valéria Monteiro contra o partido.

Nas eleições parlamentares brasileiras de 2006, o PMN não conseguiu superar a então recém-instituída cláusula de barreira estabelecida pela legislação eleitoral. Em decorrência disso, o partido considerou fundir-se com o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) para formar um novo bloco partidário, cujo nome adotado foi Mobilização Democrática (MD).[17] No entanto, após o Supremo Tribunal Federal julgar inconstitucional a cláusula, o bloco foi desfeito e os partidos se separaram.

Novamente, em abril de 2013, o PPS propôs fundir-se ao PMN para formar a Mobilização Democrática (MD). Entretanto, em 28 de junho de 2013, a executiva nacional do PMN rejeitou a proposta, anulando o processo de fusão.[18]

Nas eleições municipais de 2016, o partido elegeu 28 prefeitos e 526 vereadores pelo país.[19] O destaque do partido foi a eleição de Rafael Greca como prefeito de Curitiba, capital do Paraná, após vinte anos afastado da política.

Nas eleições gerais de 2018, o partido não declarou apoio a nenhum dos presidenciáveis.[20] Elegeu apenas três deputados federais e seis deputados estaduais,[7] além de ter ajudado a eleger os governadores do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Pernambuco, além de parlamentares de diversos partidos.[21] Como o PMN não superou a nova cláusula de barreira ao não atingir 1,5% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados, perdeu acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.[22]

Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu 13 prefeitos e 220 vereadores pelo país,[23] tendo um resultado pior do que em 2016.[24] Ao receber apenas 0,16% dos votos válidos para prefeitos no primeiro turno, o PMN ficou entre os partidos que podem não atingir os 2,0% de votos válidos para deputados federais em 2022, esbarrando na segunda etapa da cláusula de barreira.[25]

Em março de 2021, o PMN chegou a ser uma das siglas com as quais o grupo político do presidente Jair Bolsonaro negociou sua entrada, apesar da resistência de membros do partido.[26] A preferência do presidente era por um partido pequeno onde ele pudesse ter o controle da executiva nacional e dos diretórios.[26]

Em abril de 2024, o ex-governador e ex-senador pelo Paraná Roberto Requião anunciou sua filiação ao partido, com o objetivo de retornar à prefeitura de Curitiba, cargo que ele já ocupou no final dos anos 1980.[27] Requião obteve pelo partido 17.155 votos, alcançando a 7ª posição.[28]

Organização

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Simbologia

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Desde a década de 1980, o MOBILIZA utiliza o triângulo da Inconfidência Mineira como símbolo, tendo como patrono Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. No dia 21 de abril de 1986, Dia de Tiradentes, foi lançado no sítio de Pombal (local de nascimento do patrono) o Movimento d'A Retomada da Inconfidência, baseado na Carta de São João D'el Rey, de Oscar Noronha Filho, um dos políticos mais influentes do partido.[31]

Desempenho eleitoral

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Câmara dos Deputados[32]
Legislatura Bancada % ±
49.ª (1991–1995)
1 / 503
0,19   1
50.ª (1995–1999)
4 / 513
0,77   3
51.ª (1999–2003)
2 / 513
0,38   2
52.ª (2003–2007)
1 / 513
0,19   1
53.ª (2007–2011)
3 / 513
0,58   2
54.ª (2011–2015)
4 / 513
0,77   1
55.ª (2015–2019)
3 / 513
0,58   1
56.ª (2019–2023)
3 / 513
0,58   0
57.ª (2023–2027)
0 / 513
0,23   3

Os números das bancadas representam o início de cada legislatura, desconsiderando, por exemplo, parlamentares que tenham mudado de partido posteriormente.

Eleições estaduais

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Participação e desempenho do PMN nas eleições estaduais de 2022[21]
  Candidatos majoritários eleitos.
Em negrito estão os candidatos filiados ao PMN durante a eleição.
Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PMN compôs.
Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores.
Não estão listados os futuros suplentes empossados.
UF Candidatos(as) a Governador(a) e a Vice Candidatos(as) a Senador(a) Coligação majoritária
(governo e senado)
Deputados(as) federais eleitos(as) Deputados(as) estaduais eleitos(as)
AC Gladson Cameli (PP) Ney Amorim (PODE) PMN / PP / PDT / Federação PSDB Cidadania / PODE / Solidariedade / Patriota / DC / PMB
Maliza Gomes (PP)
AL ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
AM Wilson Lima (UNIÃO) Coronel Menezes (PL) PMN / UNIÃO / PL / Patriota / PTB / Republicanos / Avante / PSC / PRTB / PP
Tadeu de Souza (Avante)
AP ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
BA ACM Neto (UNIÃO) Cacá Leão (PP) PMN / UNIÃO / Republicanos / PP / Federação PSDB e Cidadania / PSC / PTB / PDT / PODE / PRTB / Solidariedade / DC
Ana Coelho (Republicanos)
CE Roberto Cláudio (PDT) Erika Amorim (PSD) PMN / PDT / PSD / PSB / PSC / Patriota / Agir / DC / PMB
Domingos Filho (PSD)
DF ninguém Flavia Arruda (PL) PMN / MDB / PP / PL / Agir / Solidariedade / PROS / PTB / Patriota
ES ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
GO Gustavo Mendanha (Patriota) João Campos (Republicanos) PMN / Patriota / Republicanos / Agir / DC / PMB
Heuler Cruvinel (Patriota)
MA Lahésio Bonfim (PSC) ninguém PMN / PSC
Dr. Gutemberg (PSC)
MG Romeu Zema (NOVO) Marcelo Aro (PP) PMN / NOVO / Avante / PP / Solidariedade / PODE / Patriota / MDB / DC / Agir
Professor Mateus (NOVO)
MS ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
MT ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
PA ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
PB João Azevêdo (PSB) Pollyanna Dutra (PSB) PMN / PSB / Agir / PP / Avante / PSD / Solidariedade / PODE / Republicanos / Patriota
Lucas Ribeiro (PDT)
PE Marília Arraes (Solidariedade) André de Paula (PSD) PMN / Solidariedade / Avante / PSD / Agir / PROS
Sebastião Oliveira (Avante)
PI Ravenna Castro (PMN) Ajosé Fontenele (PMN) PMN
Erivelton Quixaba (PMN)
PR Solange Ferreira (PMN) Dr Sabóia (PMN) PMN
Sargento Osni (PMN)
RJ Cláudio Castro (PL) ninguém PMN / PL / MDB / Avante / DC / PODE / PP / PROS / PRTB / PSC / PTB / Republicanos / Solidariedade / UNIÃO
Thiago Pampolha (UNIÃO)
RN Nazarenho Neris (PMN) Pastor Silvestre (PMN) PMN
Fernando Luiz (PMN)
RO Léo Moraes (PODE) Expedito Junior (PSD) PMN / PODE / PSD
Coronel Rildo (PSD)
RR ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
RS ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
SC ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém
SE Valmir de Francisquinho (PL) Eduardo Amorim (PL) PMN / Patriota / PL / PROS / PTB
Emília Corrêa (Patriota)
SP Tarcísio de Freitas (Republicanos) Marcos Pontes (PL) PMN / Republicanos / PSD / PL / PTB / PSC
Felício Ramuth (PSD)
TO ninguém ninguém nenhuma ninguém ninguém

Eleições presidenciais

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Ano Imagem Candidato(a) a Presidente Candidato a Vice-Presidente Coligação Votos Posição
1989   Celso Brant
(PMN)
José Natan Emídio Neto
(PMN)
Sem coligação 109.909 (0,15%) 19ª
1994
 
Leonel Brizola
(PDT)
Darcy Ribeiro
(PDT)
Força do Povo

(PDT e PMN)

2.015.284 (3,18%)
1998   Ivan Frota
(PMN)
João Ferreira da Silva
(PMN)
Sem coligação 251.337 (0,37%)
2002
 
Luiz Inácio Lula da Silva
(PT)
José Alencar
(PL)
Lula Presidente

(PT, PL, PCdoB, PMN e PCB)

52.793.364 (61,27%)
2010
 
José Serra
(PSDB)
Indio da Costa
(DEM)
O Brasil Pode Mais

(PSDB, DEM, PPS, PMN, PTdoB, PTB)

43.711.388 (43,95%)
2014
 
Aécio Neves
(PSDB)
Aloysio Nunes
(PSDB)
Muda Brasil

(PSDB, SD, PMN, PEN, PTN, PTC, DEM, PTdoB e PTB)

51.036.040 (48,36%)

Referências

  1. a b c d TSE. «Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 25 de maio de 2021 
  2. a b c d e PMN. «Executiva nacional». Consultado em 25 de maio de 2021 
  3. a b c d e f g h i «História do PMN (até 2014)». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 25 de maio de 2021 
  4. Revista Cenarium (22 de setembro de 2024). «GPS partidário: Novo é sigla mais à direita e PSTU a mais à esquerda no Brasil». Consultado em 26 de dezembro de 2024 
  5. Folha de S.Paulo (12 de agosto de 2018). «Genealogia dos partidos». Consultado em 25 de maio de 2021 
  6. a b c TSE. «Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados». Consultado em 2 de dezembro de 2024 
  7. a b Edgard Matsuki (28 de outubro de 2018). «Eleições 2018: Confira lista completa dos candidatos eleitos». EBC. Consultado em 25 de maio de 2021 
  8. g1 (27 de outubro de 2024). «Mapa de Apuração e Resultado do 10 Turno das Eleições de 2025». g1. Consultado em 27 de outubro de 2024 
  9. Senado Federal. «Senadores em Exercício 56ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 25 de maio de 2021 
  10. Câmara dos Deputados. «Bancada dos partidos». Consultado em 25 de maio de 2021 
  11. Wesley Bischoff (7 de outubro de 2024). «MDB, PP e PSD crescem e mantêm liderança no número de vereadores no Brasil; PSDB encolhe». G1. Consultado em 7 de outubro de 2024 
  12. Leiros, Marcela (22 de setembro de 2024). «Novo é sigla mais à direita e PSTU a mais à esquerda no Brasil». Revista Cenarium. Consultado em 26 de dezembro de 2024 
  13. Diário Oficial da União (30 set. 2021). «Partido da Mobilização Nacional Estatuto» (PDF). PMN. Consultado em 13 jan. 2023. Cópia arquivada (PDF) em 13 jan. 2023 
  14. TSE (5 de dezembro de 2023). «Plenário decide que PMN só pode manter uma entidade de direito privado destinada à pesquisa». Consultado em 31 de dezembro de 2023 
  15. «Valéria Monteiro oficializa filiação ao nanico PMN | Maquiavel». VEJA. Consultado em 22 de agosto de 2024 
  16. «PMN rejeita candidatura, e Valéria Monteiro é expulsa de convenção». Folha de S.Paulo. 21 de julho de 2018. Consultado em 22 de agosto de 2024 
  17. «G1 > Política - NOTÍCIAS - PPS, PHS e PMN confirmam fusão para criação de novo partido». g1.globo.com. Consultado em 22 de agosto de 2024 
  18. «PMN desiste da fusão com PPS que criaria a Mobilização Democrática». Portal G1 
  19. PATRI/Datapedia. «Resultados da eleição municipal de 2016 para as prefeituras». Consultado em 25 de maio de 2021 
  20. G1 (20 de julho de 2018). «Candidatos à Presidência da República nas eleições de 2018: veja quem são». Consultado em 25 de maio de 2021 
  21. a b TSE. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 25 de maio de 2021 
  22. TSE (29 de janeiro de 2019). «TSE publica portaria com relação de partidos que terão acesso ao Fundo Partidário em 2019». Consultado em 25 de maio de 2021 
  23. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Prefeitos2020
  24. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Vereadores2016-2020
  25. Carolina Freitas (2 de dezembro de 2020). «Dezesseis partidos podem parar na cláusula de barreira em 2022». Valor Econômico. Consultado em 25 de maio de 2021 
  26. a b Paulo Cappelli e Jussara Soares (8 de março de 2021). «Bolsonaro negocia com DC, PMN e PSC e deve anunciar novo partido este mês». O Globo. Consultado em 25 de maio de 2021 
  27. «Após romper com PT, Requião se filia ao Mobiliza e anuncia pré-candidatura à prefeitura de Curitiba». O Globo. 15 de abril de 2024. Consultado em 22 de agosto de 2024 
  28. «Resultados - TSE». TSE. 6 de outubro de 2024. Consultado em 6 de outubro de 2024 
  29. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Eleitos2022
  30. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Eleitos2012
  31. PMN (21 de abril de 2018). «Postagem do PMN no Facebook». Consultado em 25 de maio de 2021 
  32. Câmara dos Deputados. «Bancada na Eleição (1998-2018)». Consultado em 25 de maio de 2021 

Ligações externas

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