Paço Municipal de Jaguaripe

Bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia na cidade de Jaguaripe

O Paço Municipal de Jaguaripe, em Jaguaripe, município do interior do estado da Bahia, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1941, através do processo de número 265.[1][2]

Paço Municipal de Jaguaripe
Paço Municipal de Jaguaripe
Informações gerais
Andares sob o solo 2
Andares sobre o solo 2
Área 830 metro quadrado
Geografia
País Brasil
Localização Jaguaripe
Coordenadas 13° 06′ 45″ S, 38° 53′ 42″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

História

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Uma das mais antigas casas de Câmara e Cadeia do estado, foi construída no final do século XVII, às margens do rio Jaguaripe, voltado para a Praça da Bandeira. Sua volumetria e planta se assemelham àquelas da arquitetura residencial do período. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1941, recebendo tombo histórico (Inscrição 166/1941) e tombo de belas artes (Inscrição 263/1941).[3]

A antiga Vila de Nossa Senhora da Ajuda de Jaguaripe tornou-se município de Jaguaripe em 1899.[4] A cidade possui tuneis, utilizados pelos moradores como defesa contra ataques de povos indígenas.[5] E nos porões do Paço Municipal, funcionava a temível Prisão do Sal, onde presos morriam afogados quando a maré subia e inundava suas celas.[5][6]

Arquitetura

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Construída segundo planta retangular com cômodos intercomunicantes, desenvolve-se em dois pisos na frente e quatro no fundo, devido à declividade do terreno. O segundo subsolo apresenta, ainda que embrionariamente, um elemento que se difundiria no século seguinte, a arcada. No primeiro subsolo, abaixo do nível da praça, se realizava a feira sendo superposta por um mezanino, de pé-direito reduzido. A cadeia instalava-se neste subsolo e no térreo, também ocupado por serviços administrativos. Ao pavimento nobre destinavam-se a Sala da Câmara e serviços afins. Edificação robusta, onde predominam os cheios em relação aos vazios, é delimitada por cunhais, cobertura em quatro águas com beira-saveira no frontispício e cornija nas demais fachadas. As envasaduras são simples, em arco abatido na sua maioria, tendo no último andar, balcão com gradil de ferro forjado. Sua implantação e volumetria tornam-no um elemento de referência na paisagem, avistado a grande distância.[3]

Referências

  1. «Bens Tombados». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 9 de agosto de 2021 
  2. «Jaguaripe (BA) | Cidades e Estados | IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de agosto de 2021 
  3. a b «Jaguaripe – Paço Municipal». iPatrimônio. Consultado em 9 de agosto de 2021 
  4. «Dados». Prefeitura de Jaguaribe. Consultado em 9 de agosto de 2021 
  5. a b «História - Jaguaripe». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de agosto de 2021 
  6. Oliveira, Carol (1 de maio de 2021). «Uma prisão que lembra a de Veneza». Bahia Noite e Dia. Consultado em 9 de agosto de 2021 

Bibliografia

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  • Trechos deste artigo foram retirados do website do IPatrimônio, publicado sob licença Creative Commons Atribuição (BY) v1.0.