Paralisia de Klumpke
A Paralisia de Klumpke é uma doença caracterizada por ser uma variedade parcial de palsy das raízes inferiores do plexo braquial.[1][2] O plexo braquial é uma rede de nervos espinhais que se origina na parte de trás do pescoço, estende-se através da axila (axila) e dá origem a nervos do membro superior.[3][4][5][6] A doença recebe esse nome em referência Augusta Déjerine-Klumpke.[7][8][9]
A Paralisia de Klumpke é uma lesão do sétimo e oitavo nervos cervicais (C7 e C8) e do primeiro torácico (T1). Quando lesados, esses nervos (integrantes do plexo braquial), provocam paralisia dos músculos flexores longos e da mão, podendo haver perda sensitiva na região ulnar do antebraço e mão.
Referências
- ↑ Warwick, R.; Williams, P.L, eds. (1973). Gray’s Anatomy 35th ed. London: Longman p.1046
- ↑ Shoja MM, Tubbs RS (agosto de 2007). «Augusta Déjerine-Klumpke: the first female neuroanatomist». Clin Anat. 20 (6): 585–7. PMID 17330887. doi:10.1002/ca.20474
- ↑ Warwick, R., & Williams, P.L. (1973). pp.1037-1047
- ↑ Tortora, G.J. & Anagnostakos, N.P. (1990). Principles of Anatomy and Physiology 6th ed. New York: Harper & Row. ISBN 0-06-046694-4 pp.370-374
- ↑ Abrahams, P (2002). The Atlas of the Human Body: A Complete Guide to How the Body Works. Leicester, U.K.: Silverdale Books. ISBN 1-85605-699-6 pp.76-77
- ↑ Shenaq S.M., & Spiegel A.J. Hand, Brachial Plexus Surgery. eMedicine.com. URL: http://www.emedicine.com/plastic/topic450.htm. Accessed on: April 13, 2007.
- ↑ Ulgen BO, Brumblay H, Yang LJ, Doyle SM, Chung KC (agosto de 2008). «Augusta Déjerine-Klumpke, M.D. (1859-1927): a historical perspective on Klumpke's palsy». Neurosurgery. 63 (2): 359–66; discussion 366–7. PMID 18797367. doi:10.1227/01.NEU.0000320420.25035.A7
- ↑ synd/335 (em inglês) no Who Named It?
- ↑ A. Dejerine-Klumpke: Contribution à l’étude des paralysies radiculaires du plexus brachial. Paralysies radiculaires totales. Paralysies radiculaires inférieures. De la participation des filets sympathiques oculo-pupillaires dans ces paralysies. Revue de médecine 1885, 5: 591-616, 739-90.