Parkia platycephala
Parkia platycephala, também conhecida popularmente como, visgueiro, fava-de-bolota, faveira, andirá e badoqueiro, é uma árvore endêmica do Brasil e ocorre nos biomas, Caatinga e Cerrado e é a árvore Símbolo da Natureza do Estado do Tocantins.[1]
Faveira | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Parkia platycephala |
Forma biológica e foliação
editarParkia platycephala é uma espécie arbórea, de padrão foliar decíduo.
As árvores maiores atingem dimensões próximas a 18 m de altura e 60 cm ou excepcionalmente 30 m de altura e 100 cm de DAP (diâmetro à altura do peito, medido a 1,30 m do solo), na idade adulta. Contudo, geralmente essa espécie é representada por árvores baixas, com 5 m a 9 m de altura e 20 cm a 50 cm de DAP.
Tronco
editarÉ cilíndrico e irregular, às vezes, ramificado logo acima do solo, em outros casos, com fuste de até 10 m de comprimento.
Ramificação
editarÉ dicotômica, formando uma copa reduzida e irregular.
Casca
editarMede até 10 mm de espessura. A casca externa (ritidoma) é esbranquiçada, lisa a rugosa, e descamante.
Folhas
editarSão bipinadas (com 6 a 14 jugos e com 30 a 100 jugos de folíolos finos).
Inflorescências
editarOcorrem em capítulos esféricos purpúreos, pendendo de longos pedúnculos. Contudo, o pedúnculo é menor que em Parkia pendula.
Flores
editarSão de coloração purpúrea, em capítulos suspensos por pedúnculos filiformes.
Frutos
editarSão vagens com pericarpo grosso, medindo de 8 cm a 15 cm de comprimento por 2 cm a 3 cm de largura, contendo de 20 a 26 sementes. A cor das vagens varia entre marrom-claro e preto.
Sementes
editarFicam no interior de um pericarpo grosso, de formato ovoide, tendendo a ovalada, de superfície lisa lustrosa e marrom. Medem 8,43 mm ± 1,06 mm de comprimento; 5,67 mm ± 0,69 mm de largura, e 3,48 mm ± 0,48 mm de espessura.
Referências
editar- ↑ Diário Oficial nº 3.691 (PDF). Tocantins: Assembleia Legislativa do Tocantins. 2012
- ↑ «Sociabilidade das espécies florestais da caatinga em Santa Maria da Boa Vista-PE. - Portal Embrapa». www.embrapa.br. Consultado em 23 de novembro de 2023
- ↑ BULHÃO, CLARISSA F.; FIGUEIREDO, PAULO S. (setembro de 2002). «Fenologia de leguminosas arbóreas em uma área de cerrado marginal no nordeste do Maranhão». Revista Brasileira de Botânica (3). ISSN 0100-8404. doi:10.1590/s0100-84042002000300012. Consultado em 23 de novembro de 2023