Partido Popular Dinamarquês

O Partido Popular Dinamarquês (em dinamarquês: Dansk Folkeparti, DFP) é um partido político dinamarquês de direita[3][4] que é descrito como populista e até como de extrema-direita.[5][6]

Partido Popular Dinamarquês
Dansk Folkeparti
Partido Popular Dinamarquês
Líder Morten Messerschmidt
Fundação 1995
Sede Copenhaga,  Dinamarca
Ideologia Nacionalismo dinamarquês [1]
Conservadorismo [2]
Intervencionismo estatal
Populismo de direita
Eurocepticismo
Espectro político Direita/Extrema-direita
Ala de juventude Dansk Folkepartis Ungdom
Membros (2014) 14.000
Grupo no Parlamento Europeu Reformistas e Conservadores Europeus
Folketing
7 / 179
Parlamento Europeu
1 / 14
Cores Vermelho,Branco e Azul

Nas eleições legislativas de 2015, o Partido Popular Dinamarquês foi o grande vencedor, atingindo os 21% e passando a ser a segunda maior formação política da Dinamarca.[7]
Como condição para participar num governo de centro-direita, o Partido Popular Dinamarquês apresentou 4 exigências: uma linha mais rigorosa face à União Europeia, contrôles fronteiriços mais apertados, mudanças na política da imigração e maior setor público.[8][9]

O partido foi fundado em 1995 por Pia Kjærsgaard que liderou o partido até 2012 quando foi sucedida por Kristian Thulesen Dahl. Desde da sua fundação em 1995, o partido rapidamente se tornou um dos mais populares e influentes partidos da Dinamarca especialmente entre a classe trabalhadora [10] e pessoas mais conservadoras. Entre 2001 e 2011, apesar de não ter entrado na coligação de governo, apoiou externamente o governo do Venstre, liderado por Anders Fogh Rasmussen. Após as eleições de 2011, o partido voltou para a oposição. O Partido Popular Dinamarquês tem como seu principal foco de atenção a questão da imigração, defendendo a imposição de restrições à imigração e a redução do número de imigrantes na Dinamarca. Além de mais, destaca-se por ser socialmente conservador, rejeitando o multiculturalismo [11] e defendendo as tradições cristãs da Dinamarca. No aspecto económico o partido defende a intervenção do Estado na economia e defende a preservação do Estado Social mas, afirmando que tal preservação dependerá do controlo da imigração.[12] Em 2014 atingiu o seu ponto alto, ao vencer as eleições europeias de 2014 na Dinamarca com cerca de 27% dos votos e elegendo 4 eurodeputados que se sentam no grupo dos Reformistas e Conservadores Europeus.

Resultados Eleitorais

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Eleições legislativas

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Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1998 5.º 252 429
7,4 / 100,0
13 / 179
Oposição
2001 3.º 413 987
12,0 / 100,0
 4,6
22 / 179
 9 Apoio parlamentar
2005 3.º 444 205
13,2 / 100,0
 1,2
24 / 179
 2 Apoio parlamentar
2007 3.º 479 532
13,8 / 100,0
 0,6
25 / 179
 1 Apoio parlamentar
2011 3.º 436 726
12,3 / 100,0
 1,6
22 / 179
 3 Oposição
2015 2.º 741 173
21,1 / 100,0
 8,8
37 / 179
 15 Apoio parlamentar
2019 3.º 308 219
8,7 / 100,0
 12,4
16 / 179
 21 Oposição
2022 12.º 93 428
2,6 / 100,0
 6,1
5 / 179
 11

Eleições europeias

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Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1999 8.º 114 865
5,8 / 100,0
1 / 16
2004 6.º 128 789
6,8 / 100,0
 1,0
1 / 14
 
2009 4.º 357 942
15,3 / 100,0
 8,5
2 / 13
 1
2014 1.º 605 889
26,6 / 100,0
 11,3
4 / 13
 2
2019 4.º 296 978
10,8 / 100,0
 15,8
1 / 14
 3

Referências

  1. Liang, Christina Schori (28 março 2013). «Europe for the Europeans: The Foreign and Security Policy of the Populist Radical Right». Ashgate Publishing, Ltd. – via Google Books 
  2. Backes, Uwe; Moreau, Patrick (7 dezembro 2011). «The Extreme Right in Europe: Current Trends and Perspectives». Vandenhoeck & Ruprecht – via Google Books 
  3. Buchanan, Tom (2012), Europe's Troubled Peace: 1945 to the Present (Second ed.), Wiley-Blackwell, p. 265
  4. «Cópia arquivada». Consultado em 3 de maio de 2015. Arquivado do original em 9 de abril de 2015 
  5. eub2. «Danish far-right calls for more border control ahead of vote — EUbusiness.com | EU news, business and politics» (em inglês). Consultado em 14 de março de 2022 
  6. «Europe's far right | Gallery | guardian.co.uk». www.theguardian.com. Consultado em 14 de março de 2022 
  7. Sten Jensen. «Nordiske medier er optaget af DF-sejr» (em dinamarquês). Berlingske. Consultado em 19 de junho de 2015 
  8. Chris Kjær Jessen, Kasper Kildegaard Sørensen e Jens Beck Nielsen. «Her er Løkkes problemfyldte puslespil» (em dinamarquês). Berlingske. Consultado em 20 de junho de 2015 
  9. «Dansk Folkeparti ställer fyra krav» (em sueco). Göteborgs-Posten. Consultado em 20 de junho de 2015 
  10. Dansk Folkeblad, vol. 4, 2002.
  11. «Dansk Folkepartis principprogram - læs om partiets værdier». Dansk Folkeparti (em dinamarquês). Consultado em 14 de março de 2022 
  12. «Forside - Dansk Folkeparti – Danskerne Først». 17 setembro 2023