Passeata de 16 de maio
A Passeata de 16 de maio foi um ato político ocorrido em 16 de maio de 2001, em Salvador, Bahia, contra o então senador Antônio Carlos Magalhães (ACM). A passeata contou com mais de oito mil pessoas, entre sindicalistas e principalmente estudantes, a maioria secundarista. O movimento foi brutalmente reprimido pela Polícia Militar da Bahia (PMBA) no câmpus do bairro do Canela da Universidade Federal da Bahia (UFBA).[1]
Passeata de 16 de maio | |
---|---|
Participantes |
|
Localização | Salvador, Bahia, Brasil |
Data | 16 de maio de 2001 |
Resultado | violência policial com 25 feridos |
Três mil manifestantes foram às ruas em apoio à cassação dos mandatos de senador de ACM, Jader Barbalho e José Roberto Arruda e foram reprimidos por 200 policiais do Batalhão de Choque da PMBA, resultando em 25 pessoas feridas. A TV Bahia, de propriedade da família de ACM, não registrou imagens da manifestação, tampouco a noticiou, embora a rede à qual é filiada (Globo) tenha advertido-a e veiculado a notícia em seu principal telejornal (Jornal Nacional) com imagens do Sindicato dos Bancários da Bahia.[2]
Ver também
editarReferências
- ↑ «PM baiana usa câmeras em passeata contra ACM». Estadão. 15 de maio de 2001. Consultado em 24 de novembro de 2012
- ↑ «Globo estuda advertir TV Bahia por não filmar manifestação anti-ACM». Folha de S.Paulo. 12 de maio de 2001. Consultado em 18 de dezembro de 2021
Ligações externas
editar- Sheila Gumes. «Novas linguagens. Identidades reveladas. Novo mercado?». Matéria da TV Ufba sobre o Documentário "Choque". Arquivado do original em 15 de novembro de 2007
- «Em defesa de ACM, Polícia Militar invade campus da UFBa». Informativo Adusp (97): p. 2. Maio de 2001