Paulo César Borges

futebolista brasileiro

Paulo César Borges (Fronteira, 6 de março de 1960) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como goleiro.[1][2]

Paulo César
Informações pessoais
Nome completo Paulo César Borges
Data de nascimento 6 de março de 1960 (64 anos)
Local de nascimento Fronteira, MG, Brasil
Altura 1,81 m
Informações profissionais
Clube atual Aposentado
Posição Goleiro
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1977–1981
1981–1984
1985–1986
1987
1988
1989
1989–1993
1994–1995
1995
1996
1996–1997
1998–1999
1999
Marília
América RP
Sport
América RP
Catanduvense
Bragantino
Cruzeiro
Portuguesa
Flamengo
Guarani
Atlético Mineiro
Cruzeiro
AE Araçatuba






000242 000(0)

000028 000(0)


000015 000(0)

Está entre os 10 goleiros que atuaram com a camisa do Cruzeiro, com 264 jogos.[3]

Carreira

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Começou a carreira em 1977, no Marília[1], onde atuou até 1981. As boas atuações colocaram Paulo César na Seleção Brasileira de Juniores (sub-20)[4], vice-campeã do Torneio Juventude da América, no Equador, e em 1981, saiu do MAC para assinar com o América de São José do Rio Preto, onde ficou até o final de 1984, sendo contratado em seguida pelo Sport.

Ficou no clube pernambucano até 1987, quando a chegada de Emerson Leão para o comando técnico fez com que Paulo César não entrasse nos planos do novo comandante, e regressasse ao América.

Deixou o time novamente em 1988, após a disputa do Campeonato Paulista, indo em seguida para a Catanduvense, ajudando o time a subir para a elite do Campeonato.

Ele jogaria ainda pelo Bragantino, onde seria comandado pelo ainda novato treinador Vanderlei Luxemburgo, mas uma mudança iria acontecer meses depois.

Cruzeiro: a primeira passagem

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Ainda em 1989, o técnico do Cruzeiro, Ênio Andrade, sugeriu a contratação de Paulo César à diretoria, e esta aceitou o pedido.[5][6]

Na Raposa, conquistaria quatro Campeonatos Mineiros, um bicampeonato da Supercopa Libertadores e a Copa do Brasil de 1993.[1][5] Paulo César teve atuações decisivas nas duas Supercopas e se notabilizou por ser grande pegador de pênaltis.[5] Sairia do Cruzeiro pela primeira vez em 1994.

Novos ares

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Ainda em 1994, Paulo assinou com a Portuguesa[7], atuando juntamente com os já veteranos Capitão, Marcelo Veiga, Cuca, Paulinho McLaren e Maurício, e os novatos Zé Maria, Zé Roberto e Rodrigo Fabri.[8] No Campeonato Brasileiro do mesmo ano, Paulo foi eleito o melhor goleiro do torneio, e também foi o menos vazado de sua posição, fato que permitiu a ele receber dois prêmios Charles Miller (honraria concedida pela Rede Globo aos melhores jogadores).

No ano seguinte, jogaria pelo Flamengo.[9][10] O curioso é que Paulo era dono de seu próprio passe, e o rubro-negro carioca, que procurou montar um time competitivo no ano do centenário, contratando Sávio, Edmundo e Romário, que formaram o "ataque dos sonhos", que não vingou. No entanto, o time não tinha um goleiro experiente, contando apenas com o jovem Roger, e os demais goleiros (Fábio Noronha, Adriano e Emerson) não inspiravam confiança suficiente. Assim, o então gerente de futebol do Fla, Plínio Serpa Pinto, utilizou o famoso "jogo de cintura" para que Paulo César viesse sem custos. Entretanto, o goleiro durou apenas uma temporada no Flamengo, e preferiu não renovar o contrato. Fez 28 partidas pelo clube.[10]

Foi para o Guarani, tendo atuado durante quatro meses.

Em 1997, Paulo César retornou a Minas Gerais, para defender o Atlético Mineiro[11], conquistando a Copa Centenário de BH e a Copa Conmebol, ambas em 1997.

Em seguida, regressou ao Cruzeiro, onde ficou até 1999. Em 1998, se sagrou novamente campeão mineiro e com grande atuação na final contra o Atlético.[5] Disputou a final da Copa do Brasil de 1998, disputada entre a Raposa e o Palmeiras. O jogo estava 1 a 0 para o time paulista, resultado que levaria a decisão por pênaltis, sendo a primeira vez que a Copa do Brasil seria decidida desta maneira (o Cruzeiro havia vencido pelo mesmo placar no primeiro jogo). Entretanto, após uma falta cobrada por Zinho, Paulo César acabaria dando rebote, e Oséas dispararia um chute quase sem ângulo, dando o título ao Palmeiras.[12]

Paulo César deixaria o Cruzeiro ainda em 1999, sendo contratado pelo Araçatuba.[1] Aos 39 anos, resolveu pendurar as chuteiras, revoltado com o não-recebimento de seu salário nos cinco meses que esteve no time.[1]

Títulos

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Sport Recife

Cruzeiro

Atlético Mineiro

Referências

  1. a b c d e «Paulo César - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  2. «Perfil de Paulo César em Ogol». Ogol.com.br 
  3. «GloboEsporte.com > Futebol > Cruzeiro - NOTÍCIAS - Fominha, Fábio está perto de se tornar o quinto goleiro que mais jogou pelo clube». ge.globo.com. Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  4. Abril, Editora (12 de janeiro de 1979). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  5. a b c d Superesportes (27 de dezembro de 2020). [https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/cruzeiro-100-anos/2020/12/27/cruzeiro-100-anos,3881036/paulo-cesar-borges-foi-goleiro-da-redencao-do-cruzeiro-nos-anos-1990.shtml «Paulo C�sar Borges foi goleiro da reden��o do Cruzeiro nos anos 1990»]. Superesportes. Consultado em 24 de janeiro de 2024  replacement character character in |titulo= at position 8 (ajuda)
  6. Abril, Editora (setembro de 1993). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  7. Abril, Editora (janeiro de 1995). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  8. Abril, Editora (setembro de 1994). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  9. Abril, Editora (agosto de 1995). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  10. a b Assaf, Roberto (28 de janeiro de 2022). Consagrado no Gramado: A História dos 110 anos do Futebol do Flamengo. [S.l.]: Digitaliza Conteudo 
  11. Abril, Editora (fevereiro de 1997). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  12. Guimarães, Guilherme (18 de agosto de 2018). «Erro repetido: Seleção tirou Dida das finais da Copa do Brasil e prejudicou o Cruzeiro em 1998». Hoje em Dia. Consultado em 24 de janeiro de 2024 

Ligações externas

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