Pinhal da Torre
A Pinhal da Torre é uma empresa familiar, produtora de vinhos portugueses, da região do Tejo, propriedade da família Saturnino Cunha, que há várias gerações se dedica à vinha.
Situada no coração do Ribatejo, em Alpiarça, a Pinhal da Torre possui duas quintas: a Quinta do Alqueve, e a Quinta de São João, na qual se concentra toda a produção de vinhos numa adega histórica da década de 50, que está a ser alvo de um projecto de requalificação da autoria do arquitecto Isay Weinfeld.
A Pinhal da Torre utiliza preferencialmente na produção dos seus vinhos as castas portuguesas, como a Touriga Nacional, a Tinta Roriz, a Touriga Franca, a Trincadeira, a Castelão, a Arinto e a Fernão Pires, que combinam eficazmente com castas estrangeiras distintas, como a Syrah, a Cabernet Sauvignon e a Merlot.
Críticas internacionais
editarDas marcas de vinhos produzidas pela Pinhal da Torre destaca-se a Quinta do Alqueve, que tem obtido um excelente acolhimento da crítica nacional e internacional.
O importador de vinhos americano Robert Kacher, que até 2003 só importava vinhos de proveniência francesa, passou a integrar uma única excepção e apenas a marca portuguesa de vinhos Quinta do Alqueve. Uma das mais respeitadas publicações do sector a nível mundial, a Wine Enthusiast, destacou o Quinta do Alqueve 2003 como “editor’s choice”, afirmando que se tratava de “um poderoso e impressionante vinho”. O Parker’s Wine Buyers Guide afirma que este é “um dos mais interessantes vinhos da região do Tejo que algum dia provámos”. Dos restantes vinhos produzidos pela Pinhal da Torre, este guia afirma que são “distintos e individualistas”. O Hugh Johnson’s Pocket Wine Book de 2008 avalia os vinhos produzidos pela Pinhal da Torre como “rising stars”.
Actualmente, os vinhos produzidos pela Pinhal da Torre podem ser encontrados em 18 países: Alemanha, Angola, Bélgica, Brasil, Cabo Verde, Canadá, China, Dinamarca, Espanha, EUA, Finlândia, França, Holanda, Noruega, Polónia, Reino Unido, Suécia e Suíça.
Solidariedade
editarA Pinhal da Torre foi pioneira em Portugal na rotulagem de vinhos em Braille. Foi também o primeiro produtor de vinhos português a apoiar a reconstrução do Haiti, promovendo uma campanha de doação de fundos junto da sociedade civil e na rede social Facebook, cujas receitas reverteram para os projectos da Oikos – Cooperação e Desenvolvimento no Haiti.