Piper Kerman
Piper Eressea Kerman[1] (28 de setembro de 1969) é uma memorialista estadunidense cujas experiências na prisão por acusações de crime de lavagem de dinheiro serviram de base para a série de comédia dramática Orange Is the New Black.
Piper Kerman | |
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Kerman na Universidade de Missouri em 2014 | |
Nome completo | Piper Eressea Kerman |
Nascimento | 28 de setembro de 1969 (55 anos) Boston, Massachusetts, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americana |
Cônjuge | Larry Smith (2006 —) |
Alma mater | Smith College |
Ocupação | Escritora, autora, memorialista |
Principais trabalhos | Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison |
Juventude e educação
editarPiper Kerman nasceu em Boston em uma família com muitos médicos, advogados e professores.[2] Ela se formou no Smith College em 1992.[3]
Kerman se descreve como WASP (acrônimo do inglês que significa "Branco, Anglo-Saxão e Protestante") — embora seu avô paterno fosse judeu russo).[3][4]
Envolvimento nos crimes (Piper Kerman)
editarEm 1998 ela foi indiciada por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas e, posteriormente, confessou a culpa.[5] Em 2004 ela foi condenada a 15 meses de prisão, dos quais cumpriu treze meses na Federal Correctional Institution, uma prisão de segurança mínima localizada em Danbury, Connecticut, também em Litchfield em Nova York - EUA.
Como escritora
editarEm 2010 Kerman publicou seu best-seller intitulado Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison, um livro de memórias sobre suas experiências na prisão. O livro foi adaptado por Jenji Kohan (a mesma criadora de Weeds) para uma série homônima e estreou em julho de 2013 na Netflix. Na série, Taylor Schilling interpreta a personagem de Kerman (Piper Chapman). Bem recebido pelo público, o seriado foi renovado para uma 5°,6° e 7° temporada antes mesmo da estreia da 4° temporada.[6]
Kerman é membro de uma associação penitenciária feminina e é frequentemente convidada para dar palestras a alunos de direito, criminologia, sociologia e criação literária.
Vida pessoal
editarKerman declarou: "Eu sou bissexual, sou uma parte da comunidade gay". Ela disse que assumiu sua bissexualidade aos "18 ou 19 anos" e viveu como uma lésbica durante a maior parte da juventude. Kerman disse que teve relações com muitas mulheres, e seu marido Larry Smith — um escritor e criador do conceito popular de Six-Word Memoirs [7] — é "o único cara que eu namorei".[8] Kerman e Smith casaram-se em 21 de maio de 2006.[1]
Notas
editar- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Piper Kerman».
Referências
- ↑ a b «Piper Kerman and Larry Smith». The New York Times. 21 de maio de 2006. Consultado em 4 de março de 2015
- ↑ Lee Ball, Aimee (2 de agosto de 2013). «Prison Life, Real and Onscreen». The New York Times. Consultado em 4 de março de 2015
- ↑ a b «The Woman Behind 'Orange Is The New Black'». WBUR. 29 de julho de 2013. Consultado em 4 de março de 2015
- ↑ Segura, Liliana (1 de abril de 2010). «Orange Is the New Black: A Year in a Women's Prison». Truthout. Consultado em 4 de março de 2015
- ↑ Humphrey, Michael (25 de março de 2010). «Ex-Convict Piper Kerman on Her Hot New Memoir, Orange Is the New Black». New York Magazine. Consultado em 4 de março de 2015
- ↑ http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2016/02/netflix-renova-orange-new-black-para-mais-tres-temporadas.html
- ↑ «Larry Smith's six-word project». PopTech. Consultado em 4 de março de 2015. Arquivado do original em 20 de abril de 2014
- ↑ Yeldell, Lynn (8 de maio de 2014). «The REAL Piper of Orange is the New Black». L Style G Style. Consultado em 4 de março de 2015. Arquivado do original em 17 de junho de 2017
Ligações externas
editar- Piper Kerman. no IMDb.