Plínio Octávio de Santana e Silva
Plínio Octávio de Santana e Silva, mais conhecido como Plínio Silva (Elvas, 16 de agosto de 1890 — Lisboa, 7 de Junho de 1948), foi um engenheiro, político e militar português.
Plínio Octávio de Santana e Silva | |
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Outros nomes | Plínio Silva |
Nascimento | 16 de agosto de 1890 Elvas |
Morte | 7 de junho de 1948 Lisboa |
Nacionalidade | Portugal |
Ocupação | Engenheiro, político e militar |
Serviço militar | |
Patente | Tenente-coronel |
Biografia
editarNascimento e educação
editarNasceu em Elvas.[1] Formou-se em engenharia, tendo sido um dos melhores alunos do seu curso.[1]
Carreira militar
editarFoi integrado no Corpo Expedicionário Português, tendo-se distinguido pelos seus serviços na Primeira Guerra Mundial.[1]
Carreira profissional e política
editarExerceu como director da divisão dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, onde se distinguiu pela reforma que realizou nos serviços de administração.[1]
De índole republicana, foi militante da Esquerda Democrática, sendo deputado e assumindo a posição de Ministro do Comércio e Comunicações durante o governo de José Domingues dos Santos.[1] Procurou resolver, através da fundação da Cooperativa Auto Mecânica de Portugal, os problemas de transportes em Lisboa, mas sem sucesso.[1]
Em 1945, esteve ligado ao Movimento de Unidade Democrática, aquando da breve abertura encetada por António de Oliveira Salazar depois do final da Segunda Guerra Mundial, que permitiu a organização na legalidade da Oposição Democrática com vista às eleições para a Assembleia Nacional. Obteve autorização militar para se deslocar à Ilha de São Miguel, nos Açores, onde presidiu às duas reuniões do MUD do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, que decorreram em 16 e 17 de Outubro de 1945, no Cine Jade. Regressando ao Continente, foi passado à reserva compulsiva, por motivos políticos, quando ocupava o cargo de comandante de engenharia e tinha a patente de tenente-coronel.[1][2]
Morte
editarFaleceu em Lisboa, no dia 7 de Junho de 1948, aos 57 anos de idade.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g h «Os Nossos Mortos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 60 (1452). 351 páginas. 16 de Junho de 1948. Consultado em 14 de Outubro de 2012
- ↑ Benjamim, Pedro, "A Oposição Democrática nos Açores Durante o Estado Novo (1933-1974) - Contribuição Para o Seu Estudo", in Atlântida, revista do Instituto Açoriano de Cultura, Angra do Heroísmo, 2011