Playboy (estilo)
Um playboy (lê-se em português "pleibói") é um estilo de vida ou estereótipo associado a homens jovens, solteiros, com intensa vida social e relações com mulheres.[1] No Brasil, o termo adquiriu um sentido pejorativo, degradante, para designar homens bem-nascidos e exibidos, que não trabalham e esnobam outras pessoas. É usado como um estereótipo de insulto, muitas vezes também referenciado como "filhinho de papai" (pessoas que não trabalham e vivem às custas dos pais).
Etimologia
editarO termo inglês playboy é formado pela junção dos termos play (brincar, se divertir) e boy (moço, garoto). Portanto, playboy significa, literalmente, "menino de diversão".
História
editarO termo foi criado no início da década de 1950 quando os Estados Unidos passavam por grande onda de prosperidade. Homens filhos de famílias que haviam enriquecido começaram a dedicar seu tempo integral a festas, relacionamentos e a esbanjar dinheiro. Em 1953, uma reportagem do New York Times foi a primeira referência a eles, descrevendo como era a vida dos jovens ricos da cidade. A revista Playboy foi criada pensando em difundir esse estilo de vida.
Nos anos 1960, os playboys eram homens ou jovens que, através de herança herdada das gerações prósperas passadas, viviam a vida como uma grande festa e estavam sempre namorando as filhas de outros milionários. Utilizavam roupas finas apenas para a conquista de mulheres e não para a vivência do círculo social de elite. Ser playboy era gozar de uma vida de diversão. Eram ricos exclusivamente para o prazer material, e não conviviam com contatos milionários e nem seguiam as regras comportamentais da alta classe econômica. No final do século XX, com a massificação da cultura pop, um playboy passou a significar um jovem na faixa dos 13 aos 25 anos que dirige carro, pratica esporte, e é cobiçado pelas meninas de seu círculo social. Esse estereótipo foi reforçado em vários filmes e séries de TV.
No Brasil, o termo adquiriu um sentido pejorativo, degradante, para designar homens bem-nascidos e exibidos, que não trabalham e esnobam outras pessoas. É usado como um estereótipo de insulto, muitas vezes também referenciado como "filhinho de papai" (pessoas que não trabalham e vivem às custas dos pais).
Ver também
editarReferências
- ↑ Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras. 2.ª edição. São Paulo. Companhia Editora Nacional. 2008. p. 995.