Mirim-guaçu
Mirim-Guaçu (Plebeia remota) é uma espécie de abelha social sem ferrão pertencente à tribo Meliponini, descrita por Holmberg em 1903. Não é uma espécie em risco de extinção.[1]
Plebeia remota | |||||||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||||||
![]() Pouco preocupante | |||||||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Plebeia remota (Holmberg, 1903) | |||||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||||
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É uma espécie com potencial para meliponicultura para produção de própolis e para polinização. É mansa e fácil manejo.[2]
Estudos verificaram que a temperatura mínima para inicio de voo foi de 10 °C.[3]
A expectativa de vida média para as operárias é de 67,7 dias e a expectativa de vida máxima de 96 dias.[4] Para a rainha, a média de vida é um ano e meio chegando até a 4 anos.[5]
Observou-se que a taxa de postura diária da rainha em colônias de Plebeia remota é superior a 220 ovos.[6]
Ninho
editarConstrói os ninhos em ocos de troncos de árvores apresentando entre 800 a 5 mil indivíduos e os discos de cria são dispostos em favos. O invólucro do ninho geralmente esta ausente mas pode estar presente durante os meses de frio.[6]
Uma característica dessa espécie são os cabos de cerume que ligam estruturas e fixam os favos de cria gerando um emaranhado. A entrada do ninho é construída com própolis escuro e permite a passagem de apenas uma abelha por vez.[2]
Características taxonômicas
editarOperária: Comprimento entre 2,75 a 4 mm, corpo e pernas de coloração escura, vestígios amarelo no centro da face e abaixo das antenas, asas com pelos escuros.[2]
Distribuição geográfica
editarA Plebeia remota pode ser encontrada em na Bolívia e alguns estados brasileiros como: Espirito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.[7]
Interação abelha-planta
editarLista de plantas que são visitadas por P. remota são:[8]
Referências
- ↑ «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018» (PDF). Instituto Chico Mendes. Consultado em 7 de dezembro de 2021
- ↑ a b c «Centro Ecológico». m.centroecologico.org.br. Consultado em 6 de dezembro de 2021
- ↑ «HILÁRIO, S. D. Atividade de vôo e termorregulação de Plebeia remota (Holmberg, 1903)(Hymenoptera, Apidae, Meliponini). IBUSP. S. Paulo, 124 p. 2005. Tese de Doutorado. Tese de Doutorado.»
- ↑ Santiago, Leandro Rodrigues. «Variabilidade genética de Tetragonisca angustula (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) de meliponários». Consultado em 15 de dezembro de 2021
- ↑ Ribeiro, Márcia de F.; Wenseleers, Tom; Santos Filho, Pérsio de S.; Alves, Denise de A. (março de 2006). «Miniature queens in stingless bees: basic facts and evolutionary hypotheses». Apidologie (2): 191–206. ISSN 0044-8435. doi:10.1051/apido:2006023. Consultado em 15 de dezembro de 2021
- ↑ a b van Benthem, F. D. J.; Imperatriz-Fonseca, V. L.; Velthuis, H. H. W. (março de 1995). «Biology of the stingless beePlebeia remota (Holmberg): observations and evolutionary implications». Insectes Sociaux (1): 71–87. ISSN 0020-1812. doi:10.1007/bf01245700. Consultado em 15 de dezembro de 2021
- ↑ «Plebeia saiqui Moure & Camargo, 1989». J. M. F. Camargo & S. R. M. Pedro, 2013. Meliponini Lepeletier, 1836. In Moure, J. S., Urban, D. & Melo, G. A. R. (Orgs). Catalogue of Bees (Hymenoptera, Apoidea) in the Neotropical Region - online version. Consultado em 7 de dezembro de 2021
- ↑ «Abelhas e Plantas». abelhaseplantas.cria.org.br. Consultado em 7 de dezembro de 2021