Polícia Nacional Revolucionária (Cuba)

A Polícia Nacional Revolucionária - PNR é a polícia de Cuba, criada em 5 de janeiro de 1959, após o triunfo da revolução, substituindo a "Polícia Rebelde", de forte inspiração ideológica.

Polícia Nacional Revolucionária (Cuba)
Polícia Nacional Revolucionária (Cuba)
Visão geral
Nome completo Policía Nacional Revolucionaria
Sigla PNR
Fundação 1959 (65 anos)
Tipo Força policial civil - polícia nacional
Subordinação Governo de Cuba
Direção superior Ministério do Interior
Chefe Diretor Geral
Estrutura operacional
Sede Havana
 Cuba
Força de elite Brigada Especial Nacional
Carro patrulha da PNR

Se constitui de uma força policial de natureza civil, com atribuições preventivas e repressivas à população em geral, dirigida por um diretor-geral e subordinada ao Ministério do Interior, o qual, pos sua vez, responde ao Conselho de Estado de Cuba.[1] O ministério é dividido em três divisões: Segurança, Operações Técnicas e Ordem Interna e Prevenção ao Crime. A última é subdividida em correções (policiamento penal), proteção contra incêndios e policiamento ostensivo.[2] A PNR desenvolve as suas atividades nas 14 províncias de Cuba, cada uma com um chefe de polícia que se reporta ao comando central, em Havana.[2] A instituição responde à subdiretoria de Ordem Interna e Prevenção ao Crime, sendo responsável pelo policiamento ostensivo, investigação criminal, prevenção ao crime, delinquência juvenil, e policiamento de trânsito.

Os índices criminais em Cuba permanecem significativamente baixos que a maioria das outras nações maiores pelo mundo, com a polícia cubana agindo fortemente contra qualquer crime, especialmente em Havana. Fidel Castro comentou, em 1998, que a "guerra contra o crime é uma guerra também contra o inimigo imperialista".[3] Informações sobre assassinados e estupros para o país nunca foram emitidas pelo governo, mas a taxa de roubos é era estimada em 6.531 casos, ou 62 por 100,000 habitantes, em 1988.[2]

Eles utilizam radiocomunicação e também um sistema de despacho computadorizado, desde os anos 1990, algo possível pelo incremento no investimento na PNR para lidar com o aumento da criminalidade durante a crise econômica que se seguiu à dissolução da União Soviética.[2] Os policiais da PNR utilizam armas semiautomáticas (geralmente uma Makarov PM ou CZ 75) e um bastão policial, e eles podem "utilizar da força necessária para prender suspeitos e defender a si e a qualquer outro cidadão."[2] They are not issued any other type of weapon.[2]


Brigada Especial Nacional

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Em 8 de agosto de 1980, a Polícia Nacional de Cuba recebeu um efetivo reforço para dar consecução às suas atividades com a criação da Brigada Especial Nacional, unidade de elite de inteira confiabilidade político-ideológica e com especialização técnica e profissional.[4]

São atribuições da Brigada Especial Nacional:

  • Proteção ao Presidente do Conselho de Estado da República de Cuba e outros altos dirigentes do Partido Comunista de Cuba, em estreita colaboração com as Direções de Segurança Pessoal e Contra-Inteligência do Ministério do Interior;
  • Apoiar e capturar os “elementos antissociais” e “contrarrevolucionários”;
  • Apoiar operacionalmente o Regimento de Proteção às embaixadas e outros organismos diplomáticos sedeados em Havana;
  • Garantir a segurança de atividades desportivas com grande público e de atos políticos e culturais de envergadura e grande relevância nacional;
  • Prevenir ações contra o patrimônio nacional cubano, evitando a vandalização, roubo ou mutilação.

Referências

  1. central da Polícia Nacional Revolucionária
  2. a b c d e f «Cuba». World Factbook of Criminal Justice Systems. Consultado em July 2, 2007. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2007  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. «Police crack down on crime in Cuban capital». CNN. Consultado em July 2, 2007 – via Latin-American Studies  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  4. Polícia Nacional Revolucionária