Polyporus squamosus
Polyporus squamosus é um fungo prateleira basidiomiceto com ampla distribuição geográfica, sendo encontrado na América do Norte, Austrália, Ásia e Europa, onde causa podridão branca no cerne de árvores angiospermas mortas ou vivas.
Polyporus squamosus | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Polyporus squamosus (Huds.) Fr. | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
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Taxonomia
editarA espécie foi descrita cientificamente pela primeira vez em 1778 pelo botânico britânico William Hudson , que lhe deu o nome Boletus squamosus.[2] Recebeu a sua designação actual em 1821 dada por Elias Magnus Fries na sua obra Systema Mycologicum.<[3]
Descrição
editarEste cogumelo encontra-se geralmente ligado a troncos ou toros mortos, num só ponto e com um pé grosso. Geralmente, o corpo frutífero têm 8 a 30 cm de largura (podendo atingir os 50 cm.[4]) e até 10 cm de espessura, podendo ter cores que vão do amarelo ao castanho com escamas na sua face superior. Na face inferior podem ser observados poros que são característicos do género Polyporus; eles são constituídos de tubos dispostos muito juntos uns dos outros, e tendo entre 1 e 12 mm de comprimento. O pé é grosso e curto, com até 5 cm de comprimento.[5] A esporada é branca. Podem ser encontrados sozinhos, em grupos de dois ou três, ou formando prateleiras. Os espécimes mais jovens são macios endurecendo com a idade.
Distribuição e habitat
editarEste organismo é comum e de ampla distribuição geográfica, sendo encontrado na América do Norte, Austrália, Ásia e Europa. Geralmente frutifica na primavera, ocasionalmente durante o Outono, e raramente nas outras estações. Muitos colectores de cogumelos encontram-nos quando procuram Morchella durante a primavera pois ambos frutificam na mesma época. Desempenha um papel importante nos ecossistemas ao decompor a madeira, usualmente ulmeiro, mas ocasionalmente pode parasitar árvores vivas. Outros hospedeiros são o freixo, faia, castanheiro-da-índia, tília, bordo, plátano, choupo e salgueiro.[6]
Comestibilidade e usos humanos
editarApesar de P. squamosus não ser certamente venenoso, geralmente não é reconhecido como um cogumelo comestível excepto se os espécimes forem muito jovens e tenros. Os livros de culinária que abordam a sua preparação recomendam geralmente que sejam colhidos jovens, cortados em pequenos pedaços, e cozinhados em lume brando. Algumas pessoas apreciam o papel grosso e rígido que pode ser feito a partir deste e doutros cogumelos do género Polyporus. O odor do cogumelo assemelha-se ao da casca de melancia.[5]
Notas
editar- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Polyporus squamosus», especificamente desta versão.
Referências
- ↑ «Species synonymy for Polyporus squamosus (Huds.) Fr.». Index Fungorum. CAB International. Consultado em 28 de maio de 2010
- ↑ Hudson W. (1778). Flora Anglica 2 ed. [S.l.: s.n.] p. 626
- ↑ Fries EM. (1821). Systema Mycologicum. [S.l.: s.n.] p. 343
- ↑ Lonsdale D, Butin H. (1995). Tree Diseases and Disorders: Causes, Biology, and Control in Forest and Amenity Trees. Oxford [Oxfordshire]: Oxford University Press. pp. 170–71. ISBN 0-19-854932-6. Consultado em 28 de maio de 2010
- ↑ a b Spahr DL. (2009). Edible and Medicinal Mushrooms of New England and Eastern Canada. Richmond, Calif: North Atlantic Books. pp. 131–35. ISBN 1-55643-795-1. Consultado em 28 de maio de 2010
- ↑ Schmidt O. (2006). Wood and Tree Fungi: Biology, Damage, Protection, and Use. Berlin: Springer. p. 199. ISBN 3-540-32138-1. Consultado em 28 de maio de 2010