Ponte metálica Dr. Dinis Assis Henning
A ponte metálica Dr. Diniz Assis Henning é uma ponte que liga as cidades de Mafra em Santa Catarina e Rio Negro no Paraná, sobre o rio Negro, rio este que serve de divisa entre os dois estados.[1]
Ponte metálica Dr. Dinis Assis Henning | |
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Nome oficial | Ponte Dr. Dinis Assis Henning |
Data de abertura | 22 de novembro de 1896 |
Dimensões | |
Comprimento total | 71,46 metros (parte metálica) e 110 metros somando os viadutos de acesso |
Largura | 7 m |
Altura | 8,10 m |
Geografia | |
Via | 1 via em sentido único |
Cruza | rio Negro (divisa entre Paraná e Santa Catarina) |
Localização | Mafra, SC e Rio Negro, PR |
Coordenadas | 26° 06′ 36,41″ S, 49° 48′ 07,46″ O |
É tombada pelo Conselho Estadual de Cultura da Fundação Cultural do Estado de Santa Catarina[1] desde 28 de setembro de 1999,[2] e é o maior monumento da região.
História
editarPopularmente conhecida com "Ponte Metálica",[2] foi construída nos estaleiros da Compgneie Dyle et Baccalan, na cidade de Lovaina, na Bélgica, levou um ano para ser montada, e foi inaugurada em 22 de novembro de 1896 durante o mandato do governador José Pereira dos Santos Andrade,[1] tendo custado aos cofres do estado do Paraná a quantia de 728 contos e 728 mil réis. A ponte trouxe impulso ao desenvolvimento da região, que até então utilizava barcos para a travessia do rio Negro.
Oficialmente, as medidas da ponte são 71,46 metros de comprimento, 7 metros de largura e 8,10 metros de altura.[1] Além da estrutura de ferro, a ponte possuía ainda viadutos de acesso nos dois lados, construídos em alvenaria, totalizando assim 110 metros de comprimento.[1] Essas medidas são famosas e criaram um folclore, pois a ponte é mais curta que os taludes que margeiam o rio Negro e, até hoje, não se sabe ao certo qual a razão de tal erro; alguns dizem que foi erro de engenharia,[2] pois mediram a distância das margens pelo leito do rio, o que parece viável, pois o seu comprimento é exatamente o da largura do rio em época de seca.[1]
Outra versão, bastante popular, é a da troca de pontes,[2] pois foram construídas duas pontes na Bélgica, uma mais curta que deveria ser destinada à África, para ser instalado em um rio com nome homônimo ao rio Negro, e uma mais comprida, que deveria vir ao Brasil.[1][2] Somente na montagem da ponte foi descoberto o erro, pois a ponte mais curta, que deveria ser destinada à África, foi montada no Brasil.[1]
Situada em uma área que é um marco histórico-geográfico de disputas territoriais entre Santa Catarina e Paraná,[2] o valor da ponte é confirmado pelo tombamento efetuado pelos governos paranaense e catarinense.[1]
No final do século XX a ponte foi fechada ao trânsito para ser restaurada e reinaugurada, com liberação ao tráfego em 2000.