Arara-vermelha-de-cuba (Ara tricolor) é uma espécie extinta de arara que era nativa da ilha principal de Cuba e da vizinha ilha da Juventude. Os últimos espécimes morreram no final do século XIX. Não restou nenhum esqueleto da ave moderna, mas alguns subfósseis foram achados em Cuba. Com apenas cerca de 45 a 50 centímetros de comprimento, é uma das menores araras já identificadas pela ciência. Tinha cabeça vermelha, laranja, amarela e branca, e um corpo laranja, verde, marrom, azul e vermelho. Pouco se sabe sobre o seu comportamento, mas foi relatado que construíam ninhos em árvores ocas, viviam em casais ou famílias, e alimentava-se com sementes e frutas. A distribuição original em Cuba da espécie é desconhecida, mas pode ter sido restrita às regiões central e oeste da ilha principal. Foi relatada, principalmente, na grande Ciénaga de Zapata, onde habitavam terreno aberto, com árvores dispersas.

A arara-vermelha-de-cuba era comercializada e caçada por ameríndios e depois pelos europeus após a sua chegada no século XV. Muitos exemplares foram levados para a Europa como aves de estimação, e 19 peles ainda existem atualmente em museus. Tornou-se rara por meados do século XIX, devido à pressão da caça, comércio e destruição do habitat. Furacões podem também ter contribuído para a sua extinção. Os últimos relatos confiáveis ​​da espécie são de 1850 em Cuba e 1864 na ilha da Juventude, mas pode ter persistido até 1885.