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Paris é a capital e a mais populosa cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Île-de-France. A cidade se situa num dos meandros do Sena, no centro da bacia parisiense, entre os confluentes do Marne e do Sena rio acima, e do Oise e do Sena rio abaixo. Como a antiga capital dum império estendido pelos cinco continentes, ela é hoje a capital do mundo francófono.
A posição de Paris numa encruzilhada entre os itinerários comerciais terrestres e fluviais no coração duma rica região agrícola a tornou uma das principais cidades da França ao longo do século X, beneficiada com palácios reais, ricas abadias e uma catedral. Ao longo do século XII, Paris se tornou um dos primeiros focos europeus do ensino e da arte. Ao fixar-se o poder real na cidade, sua importância económica e política não cessou de crescer. Assim, no início do século XIV, Paris era a mais importante cidade de todo o mundo ocidental.
Leia o artigo completo...O Palácio de Versalhes (em francês: Château de Versailles) é um château real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas actualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
Em 1660, de acordo com os poderes reais dos conselheiros que governaram a França durante a menoridade de Luís XIV, foi procurado um local próximo de Paris mas suficientemente afastado dos tumultos e doenças da cidade apinhada. Paris crescera nas desordens da guerra civil entre as facções rivais de aristocratas, chamada de Fronde. O monarca queria um local onde pudesse organizar e controlar completamente um Governo da França por um governante absoluto. Resolveu assentar no pavilhão de caça de Versalhes, e ao longo das décadas seguintes expandiu-o até torná-lo no maior palácio do mundo. Versalhes é famoso não só pelo edifício, mas como símbolo da Monarquia absoluta, a qual Luís XIV sustentou.
Leia o artigo completo...Marselha (em francês Marseille e em provençal Marselha; antigamente conhecida como Massalia - do grego: Μασσαλία) é a segunda maior cidade de França e a mais antiga cidade francesa. Localizada na antiga província da Provença e na costa do Mediterrâneo, é o maior porto comercial do país. A população municipal é 852.395 habitantes (censo de 2007 - INSEE) distribuídos por 240,62 km², que atinge 1.601.095 habitantes (censo de 2006 - INSEE) na região metropolitana (equivalente a aire urbaine em francês - área urbana) de Marselha-Aix-en-Provence em 2.830,2 km², a terceira mais populosa da França após Paris e Lyon.
Marselha é a capital administrativa da região (préfecture de région) de Provence-Alpes-Côte d'Azur e do departamento (préfecture départementale) de Bouches-du-Rhône (Bocas do Ródano). Foi povoada pelos gregos no século VII a.C. e passou para o domínio romano em 49 a.C.
Leia o artigo completo...A Catedral de Notre-Dame de Paris.(em francês: Cathédrale Notre-Dame de Paris) é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na praça Paris, na pequena ilha Île de la Cité em Paris, França, rodeada pelas águas do Rio Sena. A catedral surge intimamente ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da alta sociedade, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contacto e ascensão espiritual.
A arquitetura gótica substituiu as paredes grossas das igrejas românicas por colunas altas e arcos capazes de sustentar o peso dos telhados. Como consequência, os edifícios góticos ganharam um aspecto mais leve, e as janelas, mais amplas e altas, foram decoradas com belos vitrais coloridos que filtravam a luz natural, e com isso, criavam um "clima" de misticismo em seu interior.
Leia o artigo completo...A Frente Nacional (em francês: Front National; pronúncia em francês: [fʁɔ.na.sjɔ'nal]) é um partido político francês de caráter protecionista, conservador e nacionalista. Foi fundado em 1972 com o intuito de unificar as várias correntes nacionalistas da época. Jean-Marie Le Pen foi o primeiro líder do partido e sua figura central até sua renúncia em 2011. A atual líder da FN é Marine Le Pen, sua filha. Apesar de ter passado por momentos difíceis enquanto força marginal da política francesa em seus dez primeiros anos, em 1984 a FN se consolidou como a principal força do nacionalismo de direita na França. A FN se estabeleceu como o terceiro maior partido do país, atrás apenas da União por um Movimento Popular (UMP) e do Partido Socialista (PS). A eleição presidencial francesa de 2002 foi a primeira da história a incluir um candidato de extrema-direita no segundo turno, uma vez que Le Pen obteve mais votos que o candidato socialista no primeiro turno. No entanto, Le Pen terminou a disputa a uma distância considerável de Jacques Chirac no segundo turno. Devido ao sistema eleitoral francês, a representação do partido em cargos públicos tem sido limitada, apesar deste obter parcela significativa dos votos.
Suas principais políticas incluem o protecionismo econômico e a tolerância zero à criminalidade e à imigração. Desde a década de 1990, sua posição em relação à União Europeia se tornou fortemente cética. A oposição do partido à imigração se foca nos imigrantes não-europeus, e inclui o apoio à deportação de imigrantes ilegais, criminosos e desempregados; sua política, no entanto, se encontra mais moderada hoje em dia do que no seu auge radical dos anos 1990. Alguns oficiais do partido têm sido alvo de controvérsia por ocasionalmente promoverem o revisionismo histórico, em especial no que diz respeito à Segunda Guerra Mundial.
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Marcha sobre Versalhes, também conhecida como Marcha de Mulheres a Versalhes, Marcha de Outubro e Os Dias de Outubro, foi um dos primeiros e mais significativos acontecimentos da Revolução Francesa. O evento teve início entre mulheres dos mercados de Paris que, na manhã de 5 de outubro de 1789, protestavam contra o alto preço e a escassez do pão. As manifestantes rapidamente se uniram aos revolucionários que exigiam reformas políticas liberais e uma monarquia constitucional para a França. Logo, uma multidão de milhares de cidadãos parisienses, encorajados pelos agitadores revolucionários, saqueou o arsenal de armas da cidade e marchou para o Palácio de Versalhes. A multidão sitiou o palácio e, num confronto dramático e violento, conseguiu impor suas exigências ao rei Luís XVI. No dia seguinte, os manifestantes obrigaram o rei, sua família e os membros da Assembleia a voltar com eles para Paris.
Estes eventos marcaram, efetivamente, o fim da autoridade real. A marcha simbolizou um novo equilíbrio de poder que deslocou a antiga ordem de privilégios da aristocracia e favoreceu o chamado Terceiro Estado. Unindo pessoas de diferentes vertentes, a marcha tornou-se um dos fatores decisivos da revolução.
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