O Irã tem uma das mais antigas histórias do mundo, estendendo-se cerca de 6.000 anos, e ao longo da história, o Irã tem sido de importância geoestratégica. Conhecido no Ocidente até 1935 como Pérsia, passou desde então a ser conhecido como Iran (transliterado em Portugal como Irão e no Brasil como Irã), palavra que significa literalmente "terra dos arianos" (no sentido étnico do termo e não no seu sentido religioso, ligado ao arianismo). Em 1979, com a Revolução Islâmica promovida pelo aiatoláKhomeini, o país adoptou a sua actual designação oficial de República Islâmica do Irão. Os seus nacionais se chamam iranianos, embora o termo persas seja ainda utilizado.
O Irã como potência regional ocupa uma posição importante na economia mundial devido às suas importantes reservas de petróleo e gás natural, e tem considerável influência regional no Sul e Sudoeste da Ásia. O Irã é também um dos poucos estados que compõem o berço da civilização.
Durante a história, o território do país tem tido grande importância geográfica, visto a sua posição entre o Oriente Médio, Cáucaso, Ásia Central e o Golfo Pérsico, além da proximidade entre o Leste Europeu e o subcontinente Indiano.
O Cilindro de Ciro é um cilindro de argila, atualmente dividido em vários fragmentos, no qual está escrita uma declaração em grafia cuneiforme acadiana, em nome do rei Aquemênida da Pérsia, Ciro, o Grande. Ele data do século VI a.C. (539 a.C.), e foi descoberto nas ruínas da Babilônia na Mesopotâmia (atual Iraque) em 1879. É possessão do Museu Britânico (British Museum), que patrocinou a expedição responsável pela descoberta do cilindro. O artefato foi criado após a conquista persa da Babilônia em 539 a.C., quando o exército persa, sob Ciro, o Grande, invadiu e conquistou o império caldeu, trazendo-o sob o controle do Império Persa.
O texto do Cilindro foi relacionado por alguns estudiosos como evidência da política de Ciro de repatriação dos hebreus após o cativeiro na Babilônia - um ato que o livro de Esdras atribui a Ciro -, uma vez que o texto menciona a restauração de santuários religiosos e a repatriação dos povos deportados. Alguns acadêmicos, contudo, contestam essa interpretação, notando que o Cilindro de Ciro identifica apenas santuários mesopotâmicos, e não menciona os judeus, Jerusalém ou Judeia. O Cilindro também foi interpretado por alguns estudiosos como um “precursor da carta de direitos humanos”, embora o Museu Britânico e outros estudiosos rejeitem tal interpretação como sendo anacrônica e equivocada.
O cilindro foi adotado pelo Irã, anteriormente a 1979, como um símbolo nacional, tendo sido exposto ao público em Teerã, em 1971, para comemorar os dois mil e quinhentos anos da monarquia iraniana.
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Dr. Mohammad Mosaddegh (em persa: محمد مصدّق, * também Mossadegh,Mosaddeq,Mossadeq,Mosadeck, ou Musaddiq) (19 de maio de 1882 - 5 de março de 1967) foi primeiro-ministro do Irã democraticamente eleito entre 1951 a 1953, quando foi deposto em um golpe de Estado apoiado pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. De origem aristocrática, Mosaddegh foi autor, administrador, advogado, deputado e político famoso por sua apaixonada oposição à intervenção estrangeira no Irã. Durante seu mabndato como primeiro-ministro, uma ampla variedade de reformas sociais progressivas foram realizadas. Ficou mais famoso como o arquiteto da nacionalização da indústria petrolífera iraniana, que estava sob controle britânico desde 1913, através da Anglo-Persian Oil Company (AIOC) (mais tarde British Petroleum ou BP). Mosaddegh foi retirado do poder em um golpe de Estado em 19 de agosto de 1953, organizado e executado pela CIA, a pedido do MI6 britânico, que escolheu o general iraniano Fazlollah Zahedi para suceder Mosaddegh. Mosaddegh ficou preso durante três anos, em seguida, foi posto em prisão domiciliar até sua morte.