São Mateus é o segundo município mais antigo e sétimo mais populoso do estado do Espírito Santo, Brasil. Foi fundado em 21 de setembro de 1544, recebendo autonomia municipal apenas em 1764. Originalmente, chamava-se Povoado do Cricaré, sendo rebatizado no ano de 1566 pelo padre José de Anchieta para o nome de São Mateus. Sua população atual gira em torno dos 121 mil habitantes, sendo considerado um marco na colonização do solo do Espírito Santo.
É considerado o município com a maior população negra do estado. Tal fato se dá, pois, até a segunda metade do século XIX, o Porto de São Mateus era uma das principais portas de entrada de negros no Brasil. Também há a forte presença de italianos, que são responsáveis pela colonização de grande parte dos sertões mateenses.
Sua economia está baseada na oferta de serviços e na exploração e produção de petróleo. Na década de 1970, foram descobertos vários campos de exploração e na década de 1980, essas descobertas foram ampliadas. Na década de 2000 foi implantado na região de Campo Grande o Terminal Norte Capixaba, responsável pelo escoamento de toda a produção da região.
Benedito Caravelas, mais conhecido como Benedito Meia-Légua, foi um escravo, insurgente e líder quilombola, tendo atuado na região que compreende os atuais municípios de São Mateus e Conceição da Barra. O apelido Meia-Légua veio de suas várias viagens ao nordeste. Suas qualidades de líder, sua coragem e sua astúcia transformaram-no em símbolo de esperança de libertação para os escravos da região norte do Espírito Santo.
Pretendia invadir São Mateus no dia 26 de Julho de 1881, dia de Santa Ana. No entanto o plano foi descoberto, sendo o ataque evitado pelas autoridades.
Saía sempre me pequenos grupos, sendo que cada grupo tinha um líder que mantinha sempre as características suas, a fim de confundir os perseguidores. Com tal artifício, Meia-Légua e seus companheiros conseguiram se manter durante quarenta anos, sempre perseguidos, mas nunca capturados. Quando era noticiada sua morte, ele reaparecia em outra fazendo com novas investidas. Graças a isso, espalhou-se o mito de que era imortal.
Velho, doente e mancando de uma perna, só foi morto por ter sido traído por um caçador, que denunciou as tropas seu esconderijo, sendo este o oco de uma árvore, onde sempre dormia. Aqueles que o perseguiam montaram tocaia em volta do tronco e ali ficaram até a noite, esperando que ele se recolhesse para dormir. Logo que o viram entrar, taparam o tronco e lhe atearam fogo, que ardeu durante dois dias e duas noites.
A história de São Mateus inicia-se no final do século XVI. Não há data precisa da chegada dos primeiros colonos, nem a indicação dos seus nomes, mas, pela tradição oral, os primeiros colonizadores portugueses chegaram a São Mateus por volta de 1544.
É o segundo município mais antigo do Espírito Santo, Brasil. Foi fundado em 21 de setembro de 1544, recebendo autonomia municipal apenas em 1764. Originalmente, chamava-se Povoado do Cricaré, sendo rebatizado no ano de 1566 pelo padre José de Anchieta para o nome de São Mateus. Sua população atual gira em torno dos 121 mil habitantes, sendo considerado um marco na colonização do solo do Espírito Santo.
É considerado o município com a maior população negra do estado. Tal fato se dá, pois, até a segunda metade do século XIX, o Porto de São Mateus era uma das principais portas de entrada de negros no Brasil. Também há a forte presença de italianos, que são responsáveis pela colonização de grande parte dos sertões mateenses.