Prédio do Baleizão
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O Prédio do Baleizão é um edifício histórico da cidade de Luanda, em Angola. Localiza-se no Largo da Amizade Angola-Cuba, anteriormente conhecido como Largo Infante D. Henrique e Largo do Baleizão. É um dos edifícios mais antigos de Luanda, tendo sido construído no século XVII, no início da colonização portuguesa de Angola.
História
editarA construção do edifício remonta ao século XVII.[1]
Durante o período colonial, o edifício albergou o Colégio Dom João II,[2][3] vindo a ser classificado como Património Histórico Cultural, pelo decreto número 86, Boletim Oficial número 222 de 23 de Setembro daquele ano, em Luanda.[1]
Em 1968, o colégio foi reaberto, partilhando então o edifício com o café Baleizão, onde se dizia serem feitos os melhores gelados de Luanda.[4]
Nos anos 1970, o edifício começou a ser habitado por diversas famílias.[5]
Em Janeiro de 2019, o edifício achava-se em avançado estado de degradação, sem água canalizada há dez anos e apresentando grandes fissuras, tendo ruído um dos apartamentos.[1][2] Em 7 de janeiro, as autoridades decretaram o seu encerramento, por falta de condições.[6] Todas as 24 famílias que aí habitavam foram desalojadas, sendo disponibilizadas três tendas no Bairro da Paz para o seu realojamento. Considerando a falta de condições do novo local, as famílias encontravam-se então habitando provisoriamente na via pública, no lado de fora do edifício.[1][6]
Em Fevereiro do mesmo ano, dezasseis famílias haviam sido realojadas no Zango 4, no município de Viana.[7]
Referências
- ↑ a b c d «Moradores insistem em se manter no prédio | Sociedade | Jornal de Angola - Online». jornaldeangola.sapo.ao. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ a b SAPO. «Moradores de edifício histórico de Luanda já realojados queixam-se de falta de água». SAPO. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ «REPORTAGEM: Desalojados de edifício histórico de Luanda aguardam solução ao relento - DN». www.dn.pt. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ «"Na minha geração praticávamos muito mais desporto..."». Correio dos Açores. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ «Moradores do Baleizão recusam deixar edifício - Sociedade - Angola Press - ANGOP». http://www.angop.ao. Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ a b «Moradores do Baleizão recusam deixar edifício | Portal de Angola». Consultado em 25 de junho de 2020
- ↑ «"Hóspedes" de Dom Henriques realojados no Zango». Portal O País. 23 de fevereiro de 2019. Consultado em 25 de junho de 2020