Praça da República (Porto)

 Nota: Para outros significados de Praça da República, veja Praça da República.
PORTO
Praça da República

Praça da República
Freguesia(s): Cedofeita
Lugar, bairro: Lapa
Ruas afluentes: Ruas da Regeneração, de João das Regras, de Gonçalo Cristóvão, do Almada, dos Mártires da Pátria, de Álvares Cabral, da Boavista e da Lapa
Abertura: 1760
Designação anterior: Praça de Santo Ovídio; Campo da Regeneração

Vista do Jardim de Teófilo Braga e do quartel-general.
Toponímia do Porto

A Praça da República é um largo na freguesia da Cedofeita da cidade do Porto, em Portugal.

Baco de António Teixeira Lopes
Padre Américo de Henrique Moreira

Origem do nome

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O nome inicial de "Praça de Santo Ovídio" deveu-se a uma capela que, desde meados do século XVII, existia junto à estrada de Braga de invocação de São Bento e de Santo Ovídio.[1] Após a insurreição militar de 1 de maio de 1851 que levou à queda de Costa Cabral, o largo adotou o nome de "Campo da Regeneração". Com a implantação da República em Portugal, em 1910, o seu nome foi alterado para Praça da República, pela importância que o logradouro tivera na Revolta de 31 de Janeiro de 1891.

História

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Na segunda metade do século XVIII, João de Almada e Melo determinou que se abrisse uma ampla praça no antigo Campo de Santo Ovídio, pouco tempo depois foi construído o quartel militar de Santo Ovídio.

Ocorreram, nesta praça, vários acontecimentos político-militares nomeadamente em 1820, com a concentração das tropas liberais, e em 1891, com as tropas republicanas, aquando da revolta de 31 de Janeiro. Em 1910 a praça recebeu o nome atual.

O Quartel de Santo Ovídio foi mandado construir em 1790 pela rainha D. Maria I e serviu como aquartelamento das unidades de infantaria, entre 1798 e 1952. Estiveram aqui instalados os Comandos da I Região Militar do Porto de 1926 a 1970, da Região Militar do Porto entre 1970 e 1975, da Região Militar do Norte de 1975 a 2006. Desde essa data, alberga o Comando do Pessoal.

A praça alberga o Jardim de Teófilo Braga, espaço relvado com arvoredo, alguns canteiros floridos e várias esculturas.[2] Entre as estátuas do jardim encontram-se Baco (1916) de António Teixeira Lopes,[3]Padre Américo (1959) de Henrique Moreira[4] e República (2010) do escultor Bruno Marques.[5] A escultura Rapto de Ganímedes (1910), de Fernandes de Sá, esteve nesta praça durante 100 anos, tendo sido transferida para o Jardim de João Chagas, na Cordoaria, em 2010.

Pontos de interesse

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Acessos

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Referências

Ligações externas

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