Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia
O Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia foi um evento eugenista no Brasil que ocorreu entre 30 de junho e 7 de julho de 1929 no Rio de Janeiro.[1][2]
Fundado por Miguel Couto,[3] o congresso foi presidido por Roquette-Pinto, então diretor do Museu Nacional,[2] e teve como secretário geral o eugenista Renato Kehl.[2] O jornalista Azevedo Amaral também participou do evento, defendendo a política racista de proibição de imigrantes não-brancos no Brasil.[4][5][6]
Também participaram do congresso Alfonso Bovero,[7] Benjamin Vinelli Baptista,[8] José Luiz Sayão de Bulhões Carvalho,[9] Antônio Carlos Pacheco e Silva,[10] Jorge de Lima,[11] Joaquim Moreira da Fonseca[12] e Gustavo Kohler Riedel.[13]
No congresso foram apresentados, sobre perspectivas eugenistas e racistas temas como genética mendeliana,[14] grupos sanguíneos,[15] genética de plantas[16] e consanguinidade.[17]
Além de personalidades da eugenia do Brasil, o congresso contou com eugenistas de outros países, como o Chile.[18]
Ligações externas
editarReferências
editar- ↑ «O Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia e o status da mulher | História, Ciências, Saúde – Manguinhos». Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ a b c Assis da Silva Gonçalves. «Eugenia em debate: Medicina e Sociedade no I Congresso Brasileiro de Eugenia» (PDF)
- ↑ «Acervo da Biblioteca da Casa de Oswaldo Cruz - DocReader Web». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ Andrade, Rosâny Espírito Santo de (30 de dezembro de 2013). «Azevedo Amaral no Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia: a imigração para purgar as "degenerescências" do povo brasileiro (Rio de Janeiro – 1929)». Revista Uniabeu (14): 46–62. ISSN 2179-5037. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ Carlos, Anderson Ricardo; Franzolin, Fernanda; Alvim, Márcia Helena (16 de dezembro de 2019). «fundamentação científica da proposta de seleção imigratória de Azevedo Amaral e as divergências sobre racismo entre mendelianos no Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia». Revista Brasileira de História da Ciência (2): 177–193. ISSN 2176-3275. doi:10.53727/rbhc.v12i2.57. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ de Azevedo Amaral, A. J. «O problema eugenico da immigração». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ «Acervo da Biblioteca da Casa de Oswaldo Cruz - DocReader Web». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ «Acervo da Biblioteca da Casa de Oswaldo Cruz - DocReader Web». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ Bulhões de Carvalho. «Estatistica dos Tarados no Brazil (cegos, surdo-mudos, debeis mentaes e atrazados, epilepticos, toxicomanos, alienados, vagabundos)». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ Pacheco Silva, A. C. «Quadros demonstrativos das molestias mentaes observadas no Hospital de Juquery de 1925 a 1928». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ de Lima, Jorge. «A procriação voluntaria do sexo de accordo com a epocha da cohabitação». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ Moreira da Fonseca, Joaquim. «Casamento e Eugenia». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ «O Dispensario Psychiatrico como elemento de Educação Eugenica». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
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- ↑ Belleza, Newton. «Consanguinidade». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022
- ↑ E. Coutts, Waldemar. «Herencia psiquica intra-uterina». docvirt.com. Consultado em 21 de março de 2022