Primitiva

função cuja derivada é a função original

Em matemática, se é um conjunto de números reais e é uma função de em , diz-se que uma função de em é uma primitiva ou antiderivada de se a derivada de for igual a . Se f tiver uma primitiva, diz-se que é primitivável. Pode-se provar que, se for um intervalo com mais do que um ponto:[1][2]

  • quaisquer duas primitivas diferem por uma constante, ou seja, se F1 e F2 forem primitivas de , então F1 − F2 é constante;
  • se for contínua então f é primitivável, o que resulta do teorema fundamental do cálculo.

Quando se primitiva uma função num intervalo (aberto, fechado ou semiaberto) obtém-se uma família de primitivas na forma:[3]

Primitivas básicas

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Para fazer primitivas básicas de uma função é preciso ter o domínio de derivadas, pois este fato é preponderante, tendo uma função   na qual sua primitiva básica será uma função  , em que   é uma constante, a derivada de   terá como resultado a função  , pode-se concluir que  

O uso de primitivas básicas é muito importante porque seus conceitos são de extrema relevância para o teorema fundamental do cálculo.

Existem várias primitivas básicas, dentre as quais:

1- a função   em que n ≠ -1, sua primitiva geral é  

2-   ou  , então   é a primitiva geral de f(x),pois  

3 -seja  , então   é a primitiva geral, pois  

4 -se  , sua primitiva geral será  +, pois  

5- a função   , sua primitiva geral é  

6- se  , sua primitiva geral  

7 -  , primitiva geral é  

8 - se  , sua primitiva geral é  

9-  , sua primitiva geral é  

10 - a função  , sua primitiva geral é  

11-seja  ,   ou  , suas primitivas são  ,

  e  

Exemplo no cálculo de uma primitiva

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1)  

 


2)  

 


3)  

 


4)  , sua primitiva geral é  

 , sua primitiva geral é  
 , sua primitiva geral é  [4]

4)  

Usaremos os métodos da primitivação por substituição e da primitivação por partes.
Façamos a seguinte substituição:  
Temos então que:
 
Substituindo ficamos então com:
 
Aplicamos agora a primitivação por partes
 
 
 
 
fazendo agora a substituição inicial   temos o resultado final:
 

Ver também

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Referências

  1. Stewart, James (2008). Calculus: Early Transcendentals 6th ed. [S.l.]: Brooks/Cole. ISBN 0-495-01166-5  Verifique o valor de |url-access=registration (ajuda)
  2. Larson, Ron; Edwards, Bruce H. (2009). Calculus 9th ed. [S.l.]: Brooks/Cole. ISBN 0-547-16702-4 
  3. STEWART, james. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Tradução de: EZ2 Translate.
  4. STEWART, james. Cálculo. 7. ed. sp: Cengage Learning, 2013. Tradução de: EZ2 Translate.

Ligações externas

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