Partido Socialista Operário Espanhol

partido político espanhol
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O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE; espanhol: Partido Socialista Obrero Español) é um partido político de Espanha, fundado em 1879. Na atual legislatura, o PSOE preside o governo da Espanha desde 2 de junho de 2018. Faz parte do Partido Socialista Europeu.

Partido Socialista Operário Espanhol
Partido Socialista Obrero Español
Partido Socialista Operário Espanhol
Presidente Cristina Narbona
Secretário Pedro Sánchez
Fundador Pablo Iglesias Posse
Fundação 2 de maio de 1879 (1879-05-02)
Sede Calle de Ferraz, 70
28008 Madrid, Espanha
Ideologia Social-democracia[1][2]
Progressismo
Federalismo[3]
Europeísmo[4]
Espectro político Centro-esquerda[5][6]
Publicação El Socialista
Ala de juventude Juventudes Socialistas de Espanha
Membros (2017) Baixa187 360[7]
Afiliação internacional Internacional Socialista,
Aliança Progressista
Afiliação europeia Partido Socialista Europeu
Grupo no Parlamento Europeu Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas
Congresso dos Deputados da Espanha
120 / 350
Senado
110 / 266
Parlamento Europeu
20 / 54
Governo Local
22 335 / 61 093
Parlamentos Regionais
374 / 1 258
Presidentes Autonômicos
9 / 17
Prefeitos
2 792 / 7 249
Cores Vermelho
Página oficial
http://www.psoe.es

Ideologia

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O PSOE foi fundado com o propósito de representar os interesses das novas classes trabalhadoras, nascidas da Revolução Industrial. Mudou sua base teórica desde sua fundação, adaptando-se às circunstâncias históricas do contexto europeu. Em 1979, sob direção do então secretário-geral Felipe González, abandonou as teses marxistas.

Atualmente, o partido enquadra-se ideologicamente entre os partidos progressistas e social-democratas europeus de centro-esquerda.

Origens

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O PSOE foi fundado clandestinamente em Madrid, no dia 2 de maio de 1879, a partir de um núcleo de intelectuais e operários (fundamentalmente tipógrafos), encabeçados por Pablo Iglesias Posse. É portanto o segundo partido espanhol mais antigo, sendo superado apenas pelo Partido Carlista, fundado em 1833.

O primeiro programa do novo partido político foi aprovado em uma assembleia de 40 pessoas, no dia 20 de julho de 1879.

O PSOE foi assim um dos primeiros partidos socialistas fundados na Europa, ainda que nunca tenha conseguido representação parlamentar até 8 de maio de 1910, quando a Conjunção Republicano-Socialista permitiu a Pablo Iglesias obter 40 899 votos, obtendo assim o título de deputado às Cortes. Iglesias foi reeleito em 1914, com 21 956 votos, às vésperas do assassinato de Jean Jaurès; dessa vez representava Oviedo. Em 9 de abril de 1916 novamente reelegeu-se com 18 054 votos; nas eleições de 24 de Fevereiro de 1918 obteve 27 694 votos, e pela primeira vez esteve acompanhado de outros socialistas: Julián Besteiro, Andrés Saborit, Francisco Largo Caballero, Daniel Anguiano e Indalecio Prieto – perseguido em 1917 por sua participação em uma greve geral revolucionária.

Tem estado presente na vida pública espanhola desde sua fundação, com uma participação direta na luta revolucionária contra o regime da Restauração, ou com a greve revolucionária de 1917, reprimida em Biscaia, Astúrias e Madrid.

Assim mesmo, o PSOE foi o único partido autorizado a permanecer na legalidade durante a ditadura de Primo de Rivera. Pois ainda que Pablo Iglesias tinha assinado o manifesto contra a ditadura de 13 de setembro de 1923, como presidente do partido e da UGT, houve uma divergência interna no partido quanto a postura frente ao regime militar. De um lado, Largo Caballero e Andrés Saborit eram partidários de uma certa colaboração com o fito de garantir o funcionamento do sindicato; Indalecio Prieto e Fernando de los Ríos eram contrários a essa colaboração. A crise terminou com a demissão de Prieto da Comissão Executiva, após nomeação de Largo Caballero como conselheiro de Estado de Primo de Rivera.

Com o advento da Segunda República o PSOE compôs governo no primeiro biênio. Durante o segundo biénio (ou "biénio negro") alguns dirigentes do partido se envolveram nos eventos revolucionários em Astúrias, conhecidos como Revolução de 1934; e depois de começada a Guerra Civil o PSOE não voltaria a compor governo. Nesse período Largo Caballero foi nomeado presidente do partido.

O PSOE foi colocado na ilegalidade pela fação franquista durante a Guerra Civil, como o foram todos os demais partidos e organizações políticas, com exceção das pertencentes ao chamado Movimiento Nacional (o partido único Falange Espanhola) e ao sindicato vertical da Central Nacional Sindicalista.

O PSOE foi oficialmente banido por Franco em 1939. Só seria legalizado novamente em 1977. Muitos socialistas permaneceram exilados durante a ditadura franquista. Na Espanha, o PSOE teve uma atividade clandestina inferior ao Partido Comunista da Espanha (PCE).

Após a transição democrática

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A renovação ideológica e política iniciada no começo da década de 1970 e culminada no Congresso de Suresnes (1974), encabeçada por Felipe González e uma nova geração de socialistas e com o apoio e a solidariedade da Internacional Socialista, pois o PSOE em condições de ser protagonista ativo da transição. E permitiu-lhe converter-se em uma força determinante nas primeiras eleições democráticas, em 1977. O apoio obtido por socialistas e por outros que propunham um processo de reconstrução e não apenas de reformas das instituições ditatoriais. O PSOE, com suas próprias contribuições e algumas renúncias a alguns de seus antigos postulados (como sua tradição republicana), em honra de acordo coletivo, contribuiu decisivamente para para alcançar o consenso do qual surgiria a atual constituição espanhola (de 1978).

Estando na oposição, colaborou com o desenvolvimento inicial da mesma e articulou uma alternativa política da qual se nutririam muitos de seus futuros projetos. Este apoio ao desenvolvimento constitucional não impediu o exercício de uma política de oposição sumamente dura contra o governo da Unión de Centro Democrático (UCD) de Adolfo Suárez, que governava com maioria simples. Como oposição a UCD, o partido adota uma posição marcadamente contrária à entrada da Espanha na OTAN, sendo frequente encontrar dirigentes socialistas em manifestações e marchas contrárias a OTAN.

No vigésimo sétimo congresso federal, celebrado em maio de 1979, se propôs através de Felipe González o abandono do marxismo. A proposta foi derrotada, o que levou González a não apresentar sua candidatura à reeleição para secretário-geral, e a consequente formação de uma comissão encarregada de organizar um congresso extraordinário. Este congresso realizou-se em 28 de setembro do mesmo ano, e nele Felipe González foi reeleito com ampla maioria, aprovando-se definitivamente o abandono das teses marxistas.

Depois da tentativa de golpe de 1981 e o processo de decomposição interna da UCD, o PSOE afiançou ainda mais sua posição como alternativa de governo. Assim, nas eleições gerais antecipadas celebradas em 28 de outubro de 1982, após um intervalo de meio século, o PSOE voltou ao governo com uma histórica vitória eleitoral (mais de 10 milhões de votos, ou 48,7%). Durante esta época, o partido foi financiado pelo governo venezuelano.[8][9]

Os governos de Felipe González (1982–1996)

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Felipe González, Presidente do Governo de 1982 a 1996.

Com Felipe González à frente do partido, o PSOE obteve a vitória em quatro eleições consecutivas (eleições gerais de 1982, 1986, 1989, 1993 – as três primeiras com maioria absoluta), chegando a governar consecutivamente quase catorze anos. Acumulou ao longo desse período um imenso caudal político que lhe permitiu transformar o país nos mais diversos campos, por meio de sua gestão feita em municípios, comunidades autônomas, governo da Espanha, Parlamento Europeu e Comissão Europeia.

A maioria dos ministros designados por Felipe González foram homens, todos civis. Estes governos avançaram na estabilidade democrática, que ficou em risco após a tentativa de golpe em 1981. Consagrou-se definitivamente a hegemonia do poder civil; a Espanha foi integrada à União Europeia; o país cresceu em respeito internacional; estreitou os laços políticos, culturais e econômicos com a América Latina e com o Magrebe; ampliaram-se os compromissos da Espanha com a OTAN; deu-se impulso ao modelo político das autonomias; deu-se maior efetividade ao reconhecimento dos direitos civis. Também assentaram-se os pilares básicos e desenvolveu-se o estado do bem-estar social (que chegava à Espanha com décadas de atraso em relação a vizinhos mais avançados); modernizou-se a economia; prosseguiu-se o desenvolvimento de infraestrutura; generalizaram-se as pensões, instituindo-se as não vinculadas a contribuições; universalizou-se a saúde; regulou-se a produção agrícola e procedeu-se ao desmantelamento de indústrias cuja competência gerava problemas na Comunidade Europeia; ampliou-se a proteção ao desempregado; surgiu uma certa consciência meio-ambiental; estendeu-se a educação, prolongando sua obrigatoriedade em dois anos, e garantindo-a até os 16 anos; colocou-se em marcha políticas de igualdade.

O modelo desenvolvido pelo PSOE a partir de 1982 por quase uma década e meia não seguia o projeto socialista tradicional, uma vez que atendia as necessidades do modelo econômico capitalista. Isto gerou forte distanciamento entre o partido e o sindicato UGT, que participou de greves gerais.

Ao longo de seus quatro governos consecutivos, o PSOE foi também criticado em numerosas ocasiões, como por exemplo pela permanência espanhola na OTAN. Embora o partido houvesse se oposto à adesão, depois de chegar ao governo a maioria dos líderes socialistas passaram a apoiá-la. Em 1986 o governo convocou e ganhou um referendo sobre o assunto, no qual apoiava o voto favorável à Organização. Criticou-se este governo também por evitar os nomes oficiais de Organização do Tratado do Atlântico Norte e OTAN e utilizar, em seu lugar, os termos "Aliança Atlântica". Um símbolo desta mudança da política do PSOE é Javier Solana, que fizera campanha contra a OTAN quando o partido era oposição mas acabou nomeado Secretário-Geral da aliança militar.

Durante esses anos, os cargos, as sedes e inclusive alguns militantes de base do PSOE foram objeto das organizações terroristas bascas ETA, Comandos Autónomos Anticapitalistas e grupos afins. Da sua parte, vários cargos do PSOE financiaram e dirigiram o terrorismo dos GAL na Espanha e França.

A crise econômica de 1993, os escândalos de terrorismo de Estado, como o caso GAL e numerosos escândalos de corrupção político-econômica, como o caso do tráfico de influências exercido por Juan Guerra, irmão do vice-presidente do governo Alfonso Guerra, no caso Ibercorp onde estava implicado o presidente do Banco Central espanhol, Mariano Rubio ou o do Diretor Geral da Guarda Civil Luís Roldán, entre os de maior repercussão, corroeram a popularidade de Felipe González, e em 1996 o PSOE perdeu as eleições, com o que o conservador Partido Popular chegou ao poder e o PSOE foi relegado à oposição.

Passagem para a Oposição

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No 34º Congresso do partido, realizado em Madrid nos dias 20 e 22 de Junho de 1997, Felipe González abdicou da direção do partido e foi substituído, como Secretário Geral, por Joaquín Almunia.

Também superado pelo PP no parlamento espanhol, o PSOE seguiu sendo um partido de grade relevância, mantendo o poder nas várias comunidades autônomas e numerosas prefeituras. Além disso, uma vez que a oposição voltou a se aproximar da UGT, e colaborou com outros sindicatos, organizações não governamentais e associações pacifistas e de esquerda em várias campanhas.

O acontecimento de ficar fora dos governos central, basco e navarro não fez com que o PSOE deixasse de ser alvo do ETA.

Em relação à sua organização interna, o PSOE adotou como norma apresentar listas paritárias, com igual número de mulheres que de homens e começou a organizar eleições primárias para eleger os que encabeçariam as listas diretamente entre todos os afiliados. Isso o ajudava a conseguir repercussão na mídia durante as pré-campanhas. Nas primárias de 24 de abril de 1998 para as eleições gerais de 2000, se apresentaram o próprio Joaquín Almunia e Josep Borrell. O eleito, com 55% dos votos, foi Josep Borrell, que finalmente acabou renunciando em favor de Almunia devido à pressão da mídia e a falta de apoio da direção.

Por causa das eleições gerais, onde o PP ganhou com maioria absoluta, Almunia se viu forçado a se demitir.

Os governos de José Luis Zapatero (2004-2011)

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José Luis Zapatero, Presidente do Governo de 2004 a 2011.

No congresso do partido celebrado no verão de 2000, foi eleito secretário geral o então desconhecido José Luis Rodríguez Zapatero, em detrimento de outros candidatos do partido mais conhecidos.

Sob o liderado de Zapatero, o PSOE recuperou terreno eleitoral frente ao PP, superou o seu rival nas eleições autonômicas e municipais de 2003 e ganhou as eleições gerais de 2004 (com maioria simples) e europeias do mesmo ano. Sua política de governo centrou-se na ampliação e a melhora dos direitos civis, a igualdade, a reforma da educação e o desenvolvimento do modelo territorial espanhol através da conceção de amplas reformas dos Estatutos das Comunidades Autônomas. A orientação destas reformas, tendentes a aumentar o teto de autogoverno das autonomias até o máximo contemplado pela Constituição, gerou um aceso debate no seio da sociedade espanhola entre os seus partidários (nacionalistas e regionalistas dos diferentes territórios) e os seus detratores (essencialmente, o Partido Popular).

Nas eleições gerais de 2008, o Partido Socialista Obrero Espanhol voltou a ganhar os comícios, obtendo 169 deputados, cinco mais que em 2004 e 43,87 % dos votos.[10]

Em 2011, decidiu que não se recandidatava a um terceiro mandato a Presidente do Governo de Espanha, tendo o PSOE designado o Vice-Presidente do Governo Alfred Pérez Rubalcaba que seria o candidato escolhido mas vinha a perder as Eleições Gerais de 2011 para o Partido Popular liderado por Mariano Rajoy.

Em 2012, no 38º Congresso Nacional do PSOE, José Luis Zapatero deixou o cargo de Secretário Geral e foi substituído por Alfred Pérez Rubalcaba, que foi eleito líder do partido por uma diferença de 487 votos contra os 465 votos de Carme Chacón, registaram-se ainda dois votos em branco e um nulo. Ambos os candidatos foram Vice-Presidente e Ministra da Defesa nos governos de Zapatero.

Passagem para a Oposição

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Foi superado pelo PP no parlamento espanhol nas eleições de 2011, 2015 e 2016, o PSOE seguiu sendo um partido de grade relevância, mantendo o poder em várias comunidades autônomas e prefeituras.

Os governos de Pedro Sánchez (2018-atual)

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Pedro Sánchez, Presidente do Governo desde 2018.

Em 1º de junho de 2018, Pedro Sánchez Pérez-Castejón foi eleito presidente de governo da Espanha, após obter o apoio de outras formações parlamentárias para aprovar uma moção de censura contra o governo de Mariano Rajoy. Foi empossado como presidente do país no dia 2 de junho, no Palácio da Zarzuela, pelo rei Filipe VI.

Nas eleições gerais de 28 de abril de 2019, o PSOE ganhou as eleições com 28,7% dos votos e 123 cadeiras no Congresso dos Deputados (somando 38 deputados a mais que na legislatura anterior) e ganhou também a maioria do Senado, com 137 senadores, voltando a ser o partido político mais votado na Espanha. No entanto, sem conseguir formar governo, o Parlamento espanhol foi dissolvido pelo rei no dia 24 de setembro de 2019, com novas eleições convocadas para o dia 10 de novembro do mesmo ano.[11]

Um dos destaques do governo de Sánchez foi o seu objetivo prioritário de aplicar a Lei de Memória Histórica, inclusive, sugerindo sua reforma. Dentre as medidas, destaca-se a de exumação e transladação dos restos mortais do ditador Francisco Franco, que se encontram no Valle dos Caídos, a um cemitério civil. Com tal medida, levada a cabo no dia 24 de outubro de 2019,[12] o seu governo defende que um estado democrático, como a Espanha, não pode conceder um mausoléu de estado ao ditador fascista.

Nas eleições gerais de 10 de novembro de 2019, o Partido Socialista, mais uma vez, venceu as eleições com 28% dos votos e 120 cadeiras no Congresso dos Deputados (3 a menos que nas eleições falidas de abril de 2019) e 110 senadores.[13] Após estabelecer um acordo de governo de coalizão com o Unidas Podemos,[14] algo inédito na história recente espanhola, Pedro Sánchez foi reinvestido como presidente do governo da Espanha em 7 de janeiro de 2020.[15]

Resultados Eleitorais

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Eleições legislativas

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Câmara dos Deputados

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Data Líder CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1977 Felipe González 2.º 5 371 866
29,3 / 100,0
118 / 350
Oposição
1979 Felipe González 2.º 5 469 813
30,8 / 100,0
 1,1
121 / 350
 3 Oposição
1982 Felipe González 1.º 10 127 392
48,1 / 100,0
 17,7
202 / 350
 81 Governo
1986 Felipe González 1.º 8 901 718
44,1 / 100,0
 4,0
184 / 350
 18 Governo
1989 Felipe González 1.º 8 115 568
39,6 / 100,0
 4,5
175 / 350
 9 Governo
1993 Felipe González 1.º 9 150 083
38,8 / 100,0
 0,8
159 / 350
 16 Governo
1996 Felipe González 2.º 9 425 678
37,6 / 100,0
 1,2
141 / 350
 18 Oposição
2000 Joaquín Almunia 2.º 7 918 752
34,2 / 100,0
 3,4
125 / 350
 16 Oposição
2004 José Luis Rodríguez Zapatero 1.º 11 026 163
42,6 / 100,0
 8,4
164 / 350
 39 Governo
2008 José Luis Rodríguez Zapatero 1.º 11 289 335
43,9 / 100,0
 1,3
169 / 350
 5 Governo
2011 Alfredo Pérez Rubalcaba 2.º 7 003 511
28,1 / 100,0
 15,1
110 / 350
 59 Oposição
2015 Pedro Sánchez 2.º 5 545 315
22,0 / 100,0
 6,8
90 / 350
 20 Oposição
2016 Pedro Sánchez 2.º 5 424 709
22,7 / 100,0
 0,7
85 / 350
 5 Governo
04/2019 Pedro Sánchez 1.º 7 480 755
28,7 / 100,0
 6,0
123 / 350
 38 -
11/2019 Pedro Sánchez 1.º 6 752 983
28,0 / 100,0
 0,7
120 / 350
 3 Governo

Senado

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Data Líder Senadores +/- Status
1977 Felipe González
49 / 248
Oposição
1979 Felipe González
61 / 208
 12 Oposição
1982 Felipe González
134 / 227
 73 Governo
1986 Felipe González
124 / 254
 10 Governo
1989 Felipe González
107 / 254
 17 Governo
1993 Felipe González
96 / 256
 11 Governo
1996 Felipe González
81 / 257
 15 Oposição
2000 Joaquín Almunia
69 / 259
 12 Oposição
2004 José Luis Rodríguez Zapatero
96 / 259
 27 Governo
2008 José Luis Rodríguez Zapatero
107 / 264
 9 Governo
2011 Alfredo Pérez Rubalcaba
66 / 266
 51 Oposição
2015 Pedro Sánchez
67 / 266
 1 Oposição
2016 Pedro Sánchez
63 / 266
 4 Governo
04/2019 Pedro Sánchez
137 / 266
 74 -
11/2019 Pedro Sánchez
110 / 266
 27 Governo

Eleições europeias

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Data Líder do partido Cabeça de lista CI. Votos % +/- Deputados +/-
1987 Felipe González Fernando Morán 1.º 7 522 706
39,1 / 100,0
28 / 60
1989 Felipe González Fernando Morán 1.º 6 275 552
39,6 / 100,0
 0,5
27 / 60
 1
1994 Felipe González Fernando Morán 2.º 5 719 707
30,8 / 100,0
 8,8
22 / 64
 5
1999 Joaquín Almunia Rosa Díez 2.º 7 477 823
35,3 / 100,0
 4,5
24 / 64
 2
2004 José Luis Rodríguez Zapatero Josep Borrell 1.º 6 741 112
43,5 / 100,0
 8,2
25 / 54
 1
2009 José Luis Rodríguez Zapatero Juan Fernando López Aguilar 2.º 6 141 784
38,8 / 100,0
 4,7
23 / 54
 2
2014 Alfredo Pérez Rubalcaba Elena Valenciano 2.º 3 614 232
23,0 / 100,0
 15,8
14 / 54
 9
2019 Pedro Sánchez Josep Borrell 1.º 7 342124
32,84 / 100,0
 9,84
20 / 54
 6

Eleições regionais

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Resultados por Comunidade

Andaluzia

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Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1982 1.º 1 498 619
52,6 / 100,0
66 / 109
Governo
1986 1.º 1 581 513
47,0 / 100,0
 5,6
60 / 109
 6 Governo
1990 1.º 1 368 576
49,6 / 100,0
 2,6
62 / 109
 2 Governo
1994 1.º 1 395 131
38,7 / 100,0
 10,9
45 / 109
 17 Governo
1996 1.º 1 903 160
44,1 / 100,0
 5,4
52 / 109
 7 Governo
2000 1.º 1 790 653
44,3 / 100,0
 0,2
52 / 109
  Governo
2004 1.º 2 260 545
50,4 / 100,0
 6,1
61 / 109
 9 Governo
2008 1.º 2 178 296
48,4 / 100,0
 2,0
56 / 109
 5 Governo
2012 2.º 1 527 923
39,6 / 100,0
 8,8
47 / 109
 9 Governo
2015 1.º 1 411 278
35,4 / 100,0
 4,2
47 / 109
  Governo
2018 1.º 1 009 243
28,0 / 100,0
 7,4
33 / 109
 14 Oposição

Aragão

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Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 283 226
46,8 / 100,0
33 / 66
Governo
1987 1.º 228 170
35,7 / 100,0
 11,1
27 / 67
 6 Oposição
1991 1.º 247 485
40,3 / 100,0
 4,6
30 / 67
 3 Oposição
1995 2.º 180 728
25,7 / 100,0
 14,6
19 / 67
 11 Oposição
1999 2.º 201 117
30,8 / 100,0
 5,1
23 / 67
 4 Governo
2003 1.º 270 468
37,9 / 100,0
 7,1
27 / 67
 4 Governo
2007 1.º 276 415
41,1 / 100,0
 3,2
30 / 67
 3 Governo
2011 2.º 197 189
29,0 / 100,0
 12,1
22 / 67
 8 Oposição
2015 2.º 143 096
21,4 / 100,0
 7,6
18 / 67
 4 Governo
2019 1.º 203 933
30,8 / 100,0
 9,4
24 / 67
 6 Governo

Principado das Astúrias

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Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 293 320
52,0 / 100,0
26 / 45
Governo
1987 1.º 222 326
38,8 / 100,0
 12,2
20 / 45
 6 Governo
1991 1.º 218 193
41,0 / 100,0
 2,2
21 / 45
 1 Governo
1995 2.º 219 527
33,8 / 100,0
 7,2
17 / 45
 4 Oposição
1999 1.º 284 972
46,0 / 100,0
 12,2
24 / 45
 7 Governo
2003 1.º 250 474
40,5 / 100,0
 5,5
22 / 45
 2 Governo
2007 1.º 252 201
42,0 / 100,0
 1,5
21 / 45
 1 Governo
2011 1.º 179 619
29,9 / 100,0
 12,1
15 / 45
 6 Oposição
2012 1.º 161 159
32,1 / 100,0
 2,2
17 / 45
 2 Governo
2015 1.º 143 851
26,5 / 100,0
 5,6
14 / 45
 3 Governo
2019 1.º 185 422
35,3 / 100,0
 8,8
20 / 45
 6 Governo

Ilhas Baleares

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Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 2.º 107 906
34,7 / 100,0
21 / 54
Oposição
1987 2.º 107 762
32,5 / 100,0
 2,2
21 / 59
  Oposição
1991 2.º 102 060
30,1 / 100,0
 2,4
21 / 59
  Oposição
1995 2.º 90 008
24,0 / 100,0
 6,1
16 / 59
 5 Oposição
1999 2.º 98 024
26,9 / 100,0
 2,9
20 / 59
 3 Governo
2003 2.º 121 425
28,5 / 100,0
 1,6
20 / 59
  Oposição
2007 2.º 136 027
32,5 / 100,0
 4,0
22 / 59
 2 Governo
2011 2.º 104 628
24,9 / 100,0
 7,6
19 / 59
 3 Oposição
2015 2.º 83 804
19,4 / 100,0
 5,5
14 / 59
 4 Governo
2019 1.º 116 496
27,3 / 100,0
 7,9
19 / 59
 5 Governo

País Basco

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1980 3.º 130 221
14,2 / 100,0
9 / 60
Oposição
1984 2.º 247 786
23,0 / 100,0
 8,8
19 / 75
 10 Oposição
1986 2.º 252 233
22,0 / 100,0
 1,0
19 / 75
  Governo
1990 2.º 207 736
19,8 / 100,0
 2,2
16 / 75
 3 Oposição
1994 2.º 174 682
16,8 / 100,0
 3,0
12 / 75
 4 Governo
1998 4.º 220 052
17,4 / 100,0
 0,6
14 / 75
 2 Oposição
2001 3.º 253 195
17,8 / 100,0
 0,4
13 / 75
 1 Oposição
2005 2.º 274 546
22,5 / 100,0
 4,7
18 / 75
 5 Oposição
2009 2.º 318 112
30,4 / 100,0
 7,9
25 / 75
 7 Governo
2012 3.º 212 809
18,9 / 100,0
 11,5
16 / 75
 9 Governo
2016 4.º 126 420
11,9 / 100,0
 7,0
9 / 75
 7 Governo
2020 3.º 122 248
13,6 / 100,0
 1,7
10 / 75
 1 Governo

Ilhas Canárias

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 233 991
41,2 / 100,0
27 / 60
Governo
1987 1.º 185 916
27,8 / 100,0
 13,4
21 / 60
 6 Oposição
1991 1.º 229 692
33,0 / 100,0
 5,2
23 / 60
 2 Governo
1995 3.º 183 969
23,1 / 100,0
 9,9
16 / 60
 7 Oposição
1999 2.º 199 503
24,0 / 100,0
 0,9
19 / 60
 3 Oposição
2003 3.º 235 234
25,4 / 100,0
 1,4
17 / 60
 2 Oposição
2007 1.º 322 833
34,5 / 100,0
 9,1
26 / 60
 9 Oposição
2011 3.º 190 028
21,0 / 100,0
 13,5
15 / 60
 11 Governo
2015 1.º 182 006
19,9 / 100,0
 1,1
15 / 60
  Governo
2019 1.º 257 642
28,9 / 100,0
 9,0
22 / 70
 7 Governo

Cantábria

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 2.º 107 168
38,4 / 100,0
15 / 35
Oposição
1987 2.º 87 230
29,6 / 100,0
 8,8
13 / 39
 2 Oposição
1991 1.º 102 958
34,8 / 100,0
 5,2
16 / 39
 3 Oposição
1995 2.º 80 464
25,1 / 100,0
 9,7
10 / 39
 6 Oposição
1999 2.º 105 004
33,1 / 100,0
 8,0
14 / 39
 4 Oposição
2003 2.º 103 608
30,0 / 100,0
 3,1
13 / 39
 1 Governo
2007 3.º 84 982
24,5 / 100,0
 5,5
10 / 39
 3 Governo
2011 3.º 55 541
16,4 / 100,0
 8,1
7 / 39
 3 Oposição
2015 3.º 45 653
14,0 / 100,0
 2,4
5 / 35
 2 Governo
2019 3.º 57 098
17,6 / 100,0
 3,6
6 / 35
 1 Governo

Catalunha

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1980 2.º 606 717
22,4 / 100,0
33 / 135
Oposição
1984 2.º 866 281
30,1 / 100,0
 7,7
41 / 135
 8 Oposição
1988 2.º 802 828
29,8 / 100,0
 0,3
42 / 135
 1 Oposição
1992 2.º 728 311
27,5 / 100,0
 2,3
40 / 135
 2 Oposição
1995 2.º 802 252
24,9 / 100,0
 2,6
34 / 135
 6 Oposição
1999 1.º 1 183 299
37,9 / 100,0
 13,0
52 / 135
 18 Oposição
2003 1.º 1 031 454
31,2 / 100,0
 6,7
42 / 135
 10 Governo
2006 2.º 796 173
26,8 / 100,0
 4,4
37 / 135
 5 Governo
2010 2.º 575 233
18,4 / 100,0
 8,4
28 / 135
 9 Oposição
2012 2.º 524 707
14,4 / 100,0
 4,0
20 / 135
 8 Oposição
2015 3.º 523 283
12,7 / 100,0
 1,7
16 / 135
 4 Oposição
2017 4.º 606 659
13,9 / 100,0
 1,2
17 / 135
 1 Oposição

Castela-Mancha

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 416 177
46,7 / 100,0
23 / 44
Governo
1987 1.º 435 121
46,3 / 100,0
 0,4
25 / 47
 2 Governo
1991 1.º 489 876
52,2 / 100,0
 5,9
27 / 47
 2 Governo
1995 1.º 483 388
45,7 / 100,0
 6,5
24 / 47
 3 Governo
1999 1.º 561 332
53,4 / 100,0
 7,7
26 / 47
 2 Governo
2003 1.º 634 132
57,8 / 100,0
 4,4
29 / 47
 3 Governo
2007 1.º 572 849
52,0 / 100,0
 5,8
26 / 47
 3 Governo
2011 2.º 509 738
43,4 / 100,0
 8,6
24 / 49
 2 Oposição
2015 2.º 398 104
36,1 / 100,0
 7,3
14 / 33
 9 Governo
2019 1.º 475 368
44,1 / 100,0
 5,0
19 / 33
 5 Governo

Castela e Leão

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 608 604
44,4 / 100,0
42 / 84
Governo
1987 2.º 488 469
34,0 / 100,0
 10,4
32 / 84
 10 Oposição
1991 2.º 504 709
36,4 / 100,0
 2,4
35 / 84
 3 Oposição
1995 2.º 458 447
29,7 / 100,0
 6,7
27 / 84
 8 Oposição
1999 2.º 483 675
33,1 / 100,0
 3,4
30 / 83
 3 Oposição
2003 2.º 576 769
36,8 / 100,0
 3,7
32 / 82
 2 Oposição
2007 2.º 574 596
37,7 / 100,0
 0,9
33 / 83
 3 Oposição
2011 2.º 425 777
29,7 / 100,0
 8,0
29 / 84
 4 Oposição
2015 2.º 353 575
25,9 / 100,0
 3,8
25 / 84
 4 Oposição
2019 1.º 477 925
34,8 / 100,0
 8,9
35 / 81
 10 Oposição

Estremadura

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 296 939
53,0 / 100,0
35 / 65
Governo
1987 1.º 292 935
49,2 / 100,0
 3,8
34 / 65
 1 Governo
1991 1.º 314 384
54,2 / 100,0
 5,0
39 / 65
 5 Governo
1995 1.º 289 149
43,9 / 100,0
 10,3
31 / 65
 8 Governo
1999 1.º 313 417
48,5 / 100,0
 4,6
34 / 65
 3 Governo
2003 1.º 341 522
51,7 / 100,0
 3,2
36 / 65
 2 Governo
2007 1.º 352 342
53,0 / 100,0
 1,3
38 / 65
 2 Governo
2011 2.º 290 045
43,4 / 100,0
 9,6
30 / 65
 8 Oposição
2015 1.º 265 015
41,5 / 100,0
 1,9
30 / 65
  Governo
2019 1.º 286 563
46,7 / 100,0
 5,2
34 / 65
 4 Governo

Galiza

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1981 3.º 193 456
19,6 / 100,0
16 / 71
Oposição
1985 2.º 361 946
28,7 / 100,0
 9,1
22 / 71
 6 Oposição
1989 2.º 433 256
32,7 / 100,0
 4,0
28 / 75
 6 Oposição
1993 2.º 346 831
23,7 / 100,0
 9,0
19 / 75
 9 Oposição
1997 3.º 310 508
19,5 / 100,0
 4,2
15 / 75
 4 Oposição
2001 3.º 334 819
21,8 / 100,0
 2,3
17 / 75
 2 Oposição
2005 2.º 555 603
33,2 / 100,0
 11,4
25 / 75
 8 Governo
2009 2.º 524 488
31,0 / 100,0
 2,2
25 / 75
  Oposição
2012 2.º 297 584
20,6 / 100,0
 10,4
18 / 75
 7 Oposição
2016 3.º 256 381
17,9 / 100,0
 2,7
14 / 75
 4 Oposição
2020 3.º 253 750
19,4 / 100,0
 1,5
14 / 75
  Oposição

La Rioja

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 63 848
47,2 / 100,0
18 / 35
Governo
1987 1.º 57 178
39,6 / 100,0
 7,6
14 / 33
 4 Oposição
1991 1.º 60 843
42,4 / 100,0
 2,8
16 / 33
 2 Governo
1995 2.º 56 335
34,1 / 100,0
 8,3
12 / 33
 4 Oposição
1999 2.º 55 126
35,3 / 100,0
 1,2
13 / 33
 1 Oposição
2003 2.º 66 410
38,2 / 100,0
 2,9
14 / 33
 1 Oposição
2007 2.º 69 858
40,4 / 100,0
 2,2
14 / 33
  Oposição
2011 2.º 50 169
30,3 / 100,0
 10,1
11 / 33
 3 Oposição
2015 2.º 43 689
26,7 / 100,0
 3,6
10 / 33
 1 Oposição
2019 1.º 62 925
38,7 / 100,0
 12,0
15 / 33
 5 Governo

Madrid

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 1 181 277
50,5 / 100,0
51 / 94
Governo
1987 1.º 932 878
38,4 / 100,0
 12,1
40 / 96
 11 Governo
1991 2.º 820 510
36,6 / 100,0
 1,8
41 / 101
 1 Governo
1995 2.º 860 726
29,7 / 100,0
 6,9
32 / 103
 9 Oposição
1999 2.º 944 819
36,4 / 100,0
 6,7
39 / 102
 7 Oposição
05/2003 2.º 1 225 390
40,0 / 100,0
 3,6
47 / 111
 8 Governo
10/2003 2.º 1 083 205
39,0 / 100,0
 1,0
45 / 111
 2 Oposição
2007 2.º 1 002 862
33,6 / 100,0
 5,4
42 / 120
 3 Oposição
2011 2.º 786 297
26,3 / 100,0
 7,3
36 / 129
 6 Oposição
2015 2.º 807 385
25,4 / 100,0
 0,9
37 / 129
 1 Oposição
2019 1.º 879 756
27,4 / 100,0
 2,0
37 / 132
  Oposição

Região de Múrcia

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 238 968
52,2 / 100,0
26 / 43
Governo
1987 1.º 221 377
43,7 / 100,0
 8,5
25 / 45
 1 Governo
1991 1.º 234 421
45,3 / 100,0
 1,6
24 / 45
 1 Governo
1995 2.º 200 133
31,7 / 100,0
 13,6
15 / 45
 9 Oposição
1999 2.º 219 798
35,9 / 100,0
 4,2
18 / 45
 3 Oposição
2003 2.º 221 392
34,1 / 100,0
 1,8
16 / 45
 2 Oposição
2007 2.º 207 998
32,0 / 100,0
 2,1
15 / 45
 1 Oposição
2011 2.º 155 506
23,9 / 100,0
 8,1
11 / 45
 4 Oposição
2015 2.º 153 231
23,9 / 100,0
 
13 / 45
 2 Oposição
2019 1.º 211 259
32,4 / 100,0
 8,5
17 / 45
 4 Oposição
editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1979 2.º 48 289
18,9 / 100,0
15 / 70
Oposição
1983 1.º 94 737
35,6 / 100,0
 16,7
20 / 50
 5 Governo
1987 1.º 78 453
27,7 / 100,0
 7,9
15 / 50
 5 Governo
1991 2.º 91 645
33,4 / 100,0
 5,7
19 / 50
 4 Oposição
1995 2.º 62 021
20,9 / 100,0
 12,5
11 / 50
 8 Governo
1999 2.º 61 531
20,3 / 100,0
 0,6
11 / 50
  Oposição
2003 2.º 65 003
21,2 / 100,0
 0,9
11 / 50
  Oposição
2007 3.º 74 158
22,5 / 100,0
 1,3
12 / 50
 1 Oposição
2011 2.º 51 238
15,9 / 100,0
 6,6
9 / 50
 3 Governo
2015 5.º 45 164
13,4 / 100,0
 2,5
7 / 50
 2 Apoio parlamentar
2019 2.º 70 143
20,6 / 100,0
 7,2
11 / 50
 4 Governo

Comunidade Valenciana

editar
Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1983 1.º 982 567
51,4 / 100,0
51 / 89
Governo
1987 1.º 828 961
41,3 / 100,0
 10,1
42 / 89
 9 Governo
1991 1.º 860 429
42,8 / 100,0
 1,5
45 / 89
 3 Governo
1995 2.º 804 463
34,0 / 100,0
 8,8
32 / 89
 13 Oposição
1999 2.º 768 548
33,9 / 100,0
 0,1
35 / 89
 3 Oposição
2003 2.º 874 288
36,0 / 100,0
 2,1
35 / 89
  Oposição
2007 2.º 838 987
34,5 / 100,0
 1,5
38 / 99
 3 Oposição
2011 2.º 687 141
28,0 / 100,0
 6,5
33 / 99
 5 Oposição
2015 2.º 509 098
20,6 / 100,0
 7,4
23 / 99
 10 Governo
2019 1.º 643 909
23,9 / 100,0
 3,3
27 / 99
 4 Governo

Cidade autônoma de Ceuta

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Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1979 3.º 3 584
18,6 / 100,0
5 / 25
Oposição
1983 1.º 8 071
42,4 / 100,0
 23,8
12 / 25
 7 Governo
1987 1.º 6 504
31,5 / 100,0
 10,9
8 / 25
 4 Governo
1991 3.º 3 004
12,5 / 100,0
  19,0
3 / 25
 5 Governo
1995 4.º 3 770
13,3 / 100,0
 0,8
3 / 25
  Governo
1999 2 481
7,5 / 100,0
 5,8
2 / 25
 1 Oposição
2003 3.º 2 905
8,8 / 100,0
 1,3
2 / 25
  Oposição
2007 3.º 2 985
8,7 / 100,0
 0,1
2 / 25
  Oposição
2011 3.º 3 601
11,7 / 100,0
 3,0
3 / 25
 1 Oposição
2015 2.º 4 095
14,0 / 100,0
 2,3
4 / 25
 1 Oposição
2019 2.º 8 655
25,6 / 100,0
 11,6
7 / 25
 3 Oposição

Cidade autônoma de Melilha

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Data CI. Votos % +/- Deputados +/- Status
1979 3.º 2 696
19,4 / 100,0
5 / 25
Oposição
1983 1.º 8 117
49,0 / 100,0
  29,6
14 / 25
 9 Governo
1987 1.º 8 932
47,9 / 100,0
 1,1
13 / 25
 1 Governo
1991 2.º 8 387
40,9 / 100,0
 7
11 / 25
 2 Oposição
1995 2.º 5 232
20,1 / 100,0
 20,8
5 / 25
 6 Oposição
1999 2 674
9,5 / 100,0
 10,6
2 / 25
 4 Governo
2003 3.º 3 365
12,1 / 100,0
 2,6
3 / 25
 1 Oposição
2007 3.º 5 246
18,5 / 100,0
 6,4
5 / 25
 2 Oposição
2011 3.º 2 661
8,5 / 100,0
 10,0
2 / 25
 3 Oposição
2015 3.º 4 013
12,6 / 100,0
 4,1
3 / 25
 1 Oposição
2019 3.º 4 928
14,4 / 100,0
 1,8
4 / 25
 1 Governo

Eleições locais

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Data Líder CI. Votos % +/-- Mandatos +/-
1979 Felipe González 2.º 4 615 837
28,2 / 100,0
12 059 / 67 505
1983 Felipe González 1.º 7 683 197
43,0 / 100,0
 14,8
23 325 / 67 312
 11 266
1987 Felipe González 1.º 7 229 782
37,1 / 100,0
 5,9
23 241 / 65 577
 84
1991 Felipe González 1.º 7 224 242
38,3 / 100,0
 1,2
25 260 / 66 308
 2 019
1995 Felipe González 2.º 6 838 607
30,8 / 100,0
 7,5
21 189 / 65 869
 4 071
1999 Joaquín Almunia 2.º 7 296 484
34,3 / 100,0
 3,5
21 917 / 65 201
 728
2003 José Luis Rodríguez Zapatero 1.º 7 999 178
34,8 / 100,0
 0,5
23 224 / 65 610
 1 307
2007 José Luis Rodríguez Zapatero 2.º 7 760 865
34,9 / 100,0
 0,1
24 029 / 66 131
 805
2011 José Luis Rodríguez Zapatero 2.º 6 275 314
27,8 / 100,0
 7,1
21 766 / 68 230
 2 263
2015 Pedro Sánchez 2.º 5 603 823
25,0 / 100,0
 2,8
20 823 / 67 611
 943
2019 Pedro Sánchez 1.º 6 656 965
29,3 / 100,0
 4,3
22 323 / 67 515
 1 500

Membros históricos de destaque

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Glossário de termos utilizados pelo PSOE

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  • Barão (barón). Se refere aos líderes regionais. Podem ser muito poderosos, especialmente se governam uma comunidade autônoma. Tem ocorrido numerosos conflitos entre os barões e o governo central. Entre os barões se encontram Pasqual Maragall (Catalunha), Juan Carlos Rodríguez Ibarra (Estremadura), Manuel Chaves (Andaluzia). Enrique Barón foi ministro da indústria do PSOE, mas seu sobrenome é apenas uma coincidência. O termo barão é mais coloquial do que oficial, e representa o grande poder que têm estas pessoas no partido.
  • Companheiro (compañero). É um termo similar ao camarada utilizado pelos comunistas.
  • Correntes (corrientes). Como em todos os partidos políticos, há vários grupos internos dentro do PSOE basados em afinidades pessoais ou ideológicas. Entre as correntes históricas se encontram os "Guerristas" (seguidores de Alfonso Guerra), os "Renovadores" e a "Esquerda Socialista".

Ver também

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Referências

  1. Pope, Stephen (19 de fevereiro de 2019). «Spain Seeks Snap Early Election, It Will Be Full Of Surprises». Forbes 
  2. Gutiérrez, Pablo; Clarke, Seán (28 de abril de 2019). «Spanish general election 2019: full results». The Guardian 
  3. Nicolas Klein (25 de novembro de 2015). L'impasse du fédéralisme voulu par le PS espagnol. La Tribune. [S.l.: s.n.] Consultado em 21 de outubro de 2021 .
  4. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/13608741003594379
  5. https://www.forbes.com/sites/stephenpope/2019/02/19/spain-seeks-snap-early-election-it-will-be-full-of-surprises/#72d27f029532
  6. https://www.theguardian.com/world/ng-interactive/2019/apr/28/spanish-general-election-2019-full-results
  7. Anabel Díez: El PSOE fija el censo provisional en 187.360 militantes. El País, 18/04/2017.
  8. Cuando el PSOE era financiado desde Venezuela y la UCD por Irán
  9. Carlos Andrés Pérez, homenaje al amigo
  10. [1]Arquivado em 9 de fevereiro de 2009, no Wayback Machine. Resultados oficiais na página do Ministério do Interior
  11. «Espanha dissolve Parlamento e convoca oficialmente eleições para novembro». VEJA.com. Consultado em 24 de setembro de 2019 
  12. Añón, Natalia Junquera (24 de outubro de 2019). «Exumação de Franco põe fim ao último grande símbolo da ditadura». EL PAÍS. Consultado em 24 de outubro de 2019 
  13. «Esquerda vence eleições na Espanha; ultradireita se consolida como 3ª força - Internacional». Estadão. Consultado em 7 de janeiro de 2020 
  14. Marcos, Carlos E. Cué, José (12 de novembro de 2019). «Esquerda na Espanha chega a acordo para formar Governo de coalizão». EL PAÍS. Consultado em 7 de janeiro de 2020 
  15. Pérez, Javier Casqueiro, Fernando J. (7 de janeiro de 2020). «Parlamento espanhol confirma socialista Pedro Sánchez como presidente do Governo». EL PAÍS. Consultado em 7 de janeiro de 2020 

Ligações externas

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